🍼Capitulo 15❄

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Maratona 3/6

Zander

— Pegamos eles. Os dois estavam tentando sair do país, pena que não foram rápidos o bastante. — Um dos meus contatos diz ao telefone.

  De longe observo Lanan e Ava brincando com o cachorro. Sua mãe está no quarto se recuperando de tudo, já estávamos em casa. 

— Já estou a caminho. Pode começar enquanto eu não chego.

— Vai ser um prazer.
 
  Desliguei a ligação. Avisei ao meu bebê que iria sair e fui em direção ao local marcado. Assim que adentrei o espaço me deparei com os dois presos, cada um em uma cadeira. E uma mulher muito animada os torturando.

  O progenitor do Lanan estava com o nariz torto e escorrendo sangue, já o irmão mais velho estava sem alguns dentes. Ambos estavam sem roupa e dava para ver marcas roxas em seus corpos.

— Vejo que está se divertindo. — Skadi se vira e me olha sorrindo.

— Não faz ideia do quanto.

   Skadi era uma assassina muito bem treinada. Na verdade, ela era muito boa em muitas coisas. Sua criação não foi comum, ela e a irmã são símbolos perfeitos do perigo. Ninguém sabia suas identidades, mas eu e Braden éramos um caso a parte, por sermos amigos. Skadi e Halina Hansson são duas das melhores assassinas do mundo...Não aconselho que ninguém se meta no caminho delas.

— Posso assumir? — Perguntei enquanto dobrava as mangas da minha camisa e caminhava em direção a mesa com diversos objetos de tortura.

— A vontade. — A loira saiu da minha frente; me dando espaço.

  Peguei um soco inglês e um alicate. Os dois arregalaram os olhos ao me notar ali. Medrosos. Tentaram se soltar mas era em vão.

— Eu avisei que não deveriam ter cruzado meu caminho, acho que a sorte não está do lado de vocês. — Skadi solta uma risadinha.

  Aquela ali parece a Alice do país das maravilhas; mas tem a maluquice do chapeleiro. Seguro o rosto do velho e o obrigo a me olhar. Ele cospe um pouco se sangue que estava em sua boca, manchando minha camisa.

— Valeu a pena cada segundo. Aquele garoto merecia algo pior do que eu já fiz com ele. — Ele disse, sem arrependimentos na voz.

— Eu vou fazer os mortos sentirem pena de você, e quando acabar...Vou garantir que sofra pelo resto da sua vida miserável. — Falei, com ódio gélido presente em minha voz.

Lhe acertei um soco e escutei o tilintar de seus dentes quebrando, assim como os ossos de seu maxilar. Comecei com os socos até seu rosto estar praticamente desfigurado, enquanto isso a loira cuidava do garoto mais novo. Descontei ali a raiva por tudo que ele fez aquelas pessoas boas passarem. Ficamos ali até os dois estarem desacordados.

— Mande-os para a prisão, escolha uma das piores. — A menina assentiu.

— Sim, chefe. — Ela brincou.

— Você sumiu, poderia ir nos visitar, meu bebê ia gostar de você. Isso é, se tiver uma vaga na sua agenda lotada.

— Sempre tenho tempo para a família. Você está mais sociável, isso é interessante. — Ela murmurou intrigada.

— Culpe o Lanan. Da última vez que eu fui grosso com ele, quem se ferrou fui eu, o garoto me colocou pra dormir com o cachorro. — Fiz uma careta e ela gargalhou.— Eu ainda sou grosso com a maior parte das pessoas, menos as da família.

— Já gostei dele. Agora vá embora, tenho muito trabalho a fazer, minha irmã vai ver só por ter me deixado sozinha nessa. — Ela resmunga.

— Não se matem. — Aconselhei e sai do local, doido para ir pra casa. Troquei de roupa antes de entrar.

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