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Bárbara

Bárbara: Ah, pronto! Cada coisa... me erra ein, bofe. - falei bolada.

Atanásio: Tá achando ruim porque tú não gosta de ouvir a verdade né? - meteu serinho.

Bárbara: Não gosto que se metam na minha vida, é diferente. Você é meu macho por acaso? - já me escaldei. - Cada coisa!

Aí, falei mesmo! Dou palco pra maluco não, não dou mesmo. Bofe perturbado, depois a errada sou eu ainda. Não me segue em nenhuma rede social mas fica olhando minha vida pra querer ficar se envolvendo.

Fica respondendo falando gracinhas. E ele é assim, solta uma letra, quando eu respondo puta, não me responde mais, me ignora, aí que eu fico nervosa!

Vai tomar no cú, não me deixa brigar sozinha não caralho. Se tu começou sustenta, não se faz de doida não, me deixa nervosa suzinha.

Atanásio: Respeita pô... - disse rude.

Bárbara: Me poupe! - dei uma de doida.

Dei as costas pra sair mesmo, ele me deu uma trava me puxando pelo cabelos, já voltei com tudo e ele embolou meus cabelos na mão dele me virando de frente.

Bárbara: Tá doendo... - reclamei.

Atanásio: É pra doer mesmo, to falando contigo não é pra me dar as costas não. - revirei os olhos debochando. - Fica debochando que eu vou te dar o teu. - disse dando três tapinhas na minha cara.

Bárbara: Aiai... - falei rindo.

Atanásio: Aiai o que, ein? - falou cara a cara comigo serinho.

Boy me trouxe mais pra perto dele enquanto puxava mais meu cabelo, que raiva! Aquela dorzinha maneira rolando mas meu lado vagabunda fala mais alto sempre, senti logo tesão.

Cachorro, viado! Quando esse puto faz essas coisas pra mim não dá, bate logo um fogo. Já disse pra ele que o dia que eu tiver virada e ele puxar meu cabelo de mal jeito eu não vou entender legal não, nós vai cair no pau.

Pensa que não a gente tava se atracando já, fazendo a casa da sapatão de motel real. Gente, quando a mãe da sapatao não tá em casa o pau quebra aqui dentro! Kkkkkkkk

Pprt... É na mesa, banheiro, sala, quarto da Andrelle, em cima da máquina de lavar. Exquece! Gato sai os ratos fazem a festa.

Não posso tá saindo sempre né? E quando eu ajo final de semana eu quero sair, conhecer gente nova e não ficar com ninguém. Assim como ele também deve ter os caôs dele!

Então ficamos nos dias da semana mesmo, bofe tá passando por aqui manda mensagem, ou até mesmo eu mando. Vem aqui que eu to mandando, ele se estressa, tem dia que não vem.

Coloquei as mãos na parede e empinei minha bunda, bofe chegou por trás encaixando a piroca na minha buceta e socando firme.

Eu gemi alto, ele virou meu rosto na maior brabeza colocando minha cara nela e tapou minha boca. Eu apertava os braços dela, mordia a mão, cravava a unhas nos braços e ele socando gostosinho.

Bofe falando no meu ouvido só bobeira, eu mega arrepiada. Me virei de frente montando no colo dele, ele me imprensou contra a parede e foi aquelas coisas!

Eu beijava a boca dele, arranhava as costas, chupava  o pescoço, sussurrava no ouvido dele pedindo pra ele socar mais forte, aí que ele se empolgava...

Gozei ele continuou socando até que gozou também, desci do colo dele e ele tirou a camisinha amarrando pra jogar fora.

Eu dessa vez sai primeiro que ele né, cheguei lá fora tava Krisley conversando com a sapatão. Mona voltou a morar aqui na favela, de um nada me alugou uma casa aqui e saiu da vk.

Krisley: Tava fazendo o que lá dentro? Maior cota que cheguei aqui!

Bárbara: Quem? - me fiz de maluca.

Krisley: Você, mona. Tá maluca? -bateu palmas.

Bárbara: Ah, eu... - dei risada apontando pra mim mesma.

Tava pensando em uma coisa pra falar, mas nem deu, também nem adiantaria. Bofe saiu bem na hora, cara! Olhei pra trás na direção dele e virei pra frente me fazendo de maluca.

Krisley: Hã, vagabunda... tu é uma cachorra né? Entendi tudo agora! - disse com a mão na boca.

Bárbara: Eu? Porque? Ke esso, garota!

Krisley: Piranha, cara! Tá comendo o bofe de novo na encolha.

Bárbara: Eu não! - falei ajeitando meu cabelo.

Krisley: Garota?

Bárbara: Ué, ele pediu água e eu fui pegar porque Andrelle tava ocupada. Não é nada disso que você está pensando!

Krisley: Para de ser escrota! Kkkkkk tá cheirando a porra. - fungou.

Bárbara: Kkkkkkkkkkkkkk que ódio!!!!

Krisley: Pprt... Bem que eu desconfiei, cara. - bateu palmas. - Umas duas vezes que eu fui na tua casa a tarde e tua mãe deu o papo que tu tava aqui, cheguei aqui não te achei. Sabia que tava dando pra alguém, só não sabia que era esse bofe de novo. Tu de cúmplice né sapatão?

Falei a ninguém não, só quem sabia era a sapatão mesmo. Depois de quebrar o pau com o bofe várias vezes vou falar que to comendo de novo? Claro que não, morro negando!

Andrelle: Eu não! Kkkk

Krisley: Dando a casa de motel, cara! Chocada... nada em troca dessa união. Kkkkk

INIMIGO DO ESTADO (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora