Amarah on:
Depois de eu ser forçada pela minha querida amiga a ir no colo daquele peste, chegamos na festa.
Conversamos com o nosso amigo, eu e as meninas fomos dançar, e os meninos foram pegar bebida e depois sentaram num lugar onde conseguiam ver a gente.
Dançamos muito, e não demorou pra juntar alguns meninos em volta tentando dar em cima da gente.
Conseguimos nos livrar de alguns, mas teve um em específico que eu já apelidei de chiclete porque ele não desgrudava da gente, e eu já tava ficando irritada.
As meninas pararam de dançar e foram lá com os meninos, no caso só o Math e o André estavam lá, porque o Thomas já tinha dado uma de mágico e sumiu, eu fui pegar alguma coisa pra beber e parar um pouco pra descansar.
O sedentarismo bateu.
Estava lá bebendo minha água bem de boa, quando de repente um ser atormentado apareceu me assustando.
– Oi! – Era um cara não muito alto, magro e de dentes salientes e tortos, também cheirava esquisito: era o chiclete.
- Aí cão, vai assustar a mãe!
– Foi mal – riu – Mas então, eu queria saber se não rola nada entre a gente?
- Não vai dar, eu namoro sabe. – respondi já querendo sair dali.
– Sério? Eu não tô vendo nenhuma aliança.
– Não precisa ter aliança pra namorar, e como eu falei eu namoro e não vou ficar com você.
– Aposto que você tá mentindo, então cadê seu namorado? – falou se aproximando e eu dei um passo pra trás.
Antes de eu falar alguma coisa, uma voz atrás de mim respondeu.
– Bem aqui!
Olhei pra trás e vi o Thomas.
Ele veio e me abraçou por trás e encarou o Chiclete.
Eu fiquei meio atordoada, mas logo incorporei a atriz que tinha dentro de mim.
O menino olhou meio assustado pro Thomas, acho que o tamanho ajudou, até porque aquele o menino aparentava ter uns 1,70 e já o Thomas devia ter uns 1,90 por aí.
– Tá vendo, meu namorado tá aqui, agora da pra parar de encher o saco?
– Beleza, foi mal aí – ele saiu quase correndo e eu dei um riso de escárnio.
– Aí que ódio, por que eles não podem respeitar uma menina quando ela tá sozinha? Só respeita quando um outro menino aparece.
– Porque eles são idiotas e não aceitam um não como resposta.
– Deve ser mesmo, mas obrigada. – Falei a última parte olhando pra ele.
– Aí que bonitinho, ela sabe ser educada e pedir desculpas – ele falou me zuando e apertando minhas bochechas.
Dei um tapa nas suas mãos e mandei ele calar a boca, depois eu fui onde meus amigos estavam e avisei que eu iria pedir um Uber pra ir embora, já que aquele traste do Chiclete tinha cortado todo o meu clima pra festa
Me despedi de todos e fui lá pra fora esperar o carro.
– Já tá indo embora?
Olhei pra trás e era o Thomas.
– Sim, aquele idiota cortou todo o meu clima pra festa.
– Entendi, mas você vai andando?
– Não, eu pedi um Uber.
– Eu vou com você, só vou me despedir deles.
Ele falou isso e saiu correndo lá pra dentro, nem me dando tempo pra falar nada.
Em pouco tempo ele voltou e ficou lá esperando comigo.
– Antes que pergunte o por que de eu estar indo também, é que já tô entediado aqui e também é perigoso uma menina ir sozinha de Uber, ainda mais a noite.
– Ok.
Logo o Uber chegou, ele deu Boa noite e entramos, o caminho foi em silêncio.
Quando chegamos em frente as nossas casas, eu e o Thomas dividimos a conta, pagamos e saímos.
- Boa noite, Am.
Disse rindo, ele sabia que eu odiava esse apelido.
– Boa noite idiota!
Entrei em casa, avisei os meus pais que eu tinha chegado, comi e depois subi para o meu quarto.
Tomei um banho, vesti uma roupa confortável, coloquei meu celular pra carregar e me joguei na cama
Depois de um tempo eu adormeci.
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Apaixonada pelo meu inimigo?
Teen FictionO que você faria se estivesse apaixonada pelo garoto que você odiou a sua vida inteira? E se todo esse ódio e implicância virasse amor? Afinal, amor e ódio andam lado a lado. Todos os direitos reservados.