Thomas on:
Acordei com um travesseiro que foi jogado na minha cara.
– Acorda cara, a gente vai pra praia daqui uma hora – O André falou vestindo uma camiseta.
Joguei o travesseiro nele e fui em direção ao banheiro, tomei um banho e escovei os dentes.
Desci pra cozinha, e já fui tomar café da manhã, todos já estavam ali.
Tomamos café conversando e fomos pra praia, andando mesmo, porque ela era de frente pra casa.
Sentamos na areia perto de um quiosque que tinha ali, pegamos algumas cervejas e umas porções.
As meninas foram pro mar e eu fiquei ali conversando com os meninos.
Olhei pra Amarah e dei um sorriso lembrando do que aconteceu de madrugada.
Algumas horas atrás:
Acordei de madrugada morrendo de sede, então levantei e desci pra cozinha.Ela estava escura, mas não tanto, pelo fato da luz do corredor estar ligada.
Abri a geladeira e peguei a jarra de água, peguei um copo e me servi.
Estava tomando minha água quando eu ouvi uns passos na escada, logo a Amarah apareceu.
Ela estava vestida com uma calça de moletom e uma camiseta.
– Eae – Ela falou.
– Oi – Respondi ainda com um copo na mão – Não conseguiu dormir?
– Eu vim tomar água.
Ela respondeu e foi em direção ao armário pra pegar um copo, mas como a pessoa é um anãozinho, não alcançou o armário.
– Deixa que eu te ajudo – Disse e fui pegar o copo pra ela, confesso que aquele armário era mais alto que o normal.
Nisso ela se virou de frente pra mim, estávamos tão perto que eu já podia sentir a sua respiração.
– Eer... Valeu – Agradeceu e foi se servir.
Enxaguei meu copo e o guardei, ela fez o mesmo.
– Olha, não é que o anãozinho conseguiu guardar o copo? – zuei ela, que por sua vez ficou irritada.
– Anão é o teu nariz – Ela começou a me dar tapas.
Pra me proteger, eu segurei seus braços, aos poucos ela foi parando de tentar me dar tapas.
Começamos a nos olhar fixamente, meu olhar foi pra sua boca, fomos nos aproximando ao ponto de nossas respirações se misturarem.
Como diz a Pabllo Vittar "Melhor se arrepender, do que passar vontade"
Dei um passo a frente e colei nossos lábios, iniciando um beijo.
De início ela não correspondeu pelo susto, mas logo nos dois estávamos nos beijando calmamente.
Minhas mãos foram pra sua cintura e pescoço, ela colocou suas mãos em meu ombro.
Nos separamos quando faltou o ar.
– Isso não deveria ter acontecido – Ela falou ainda ofegante.
Senti uma pontada no coração quando ela falou isso.
– Mas aconteceu. – Falei tentando recuperar o ar.
– Eu sei, é só que... Ah quer saber? Foda se! – E ela me puxou pra mais um beijo.
O beijo começou calmo, mas logo foi ficando mais rápido.
Dei impulso pra ela vir pro meu colo e entrelaçar suas pernas na minha cintura.
Sem desgrudar nossos lábios, a coloquei encima da bancada, ficando no meio das suas pernas.
Ficamos nos beijando ali por algum tempo, minhas mãos estavam na sua cintura e em sua nuca, e as dela estavam no meu ombro e cabelo.
Com muita dificuldade, nos desgrudamos e resolvemos ir dormir.
– Ninguém pode saber o que aconteceu aqui – Ela falou apontando pra mim.
– Sim senhora – Falei erguendo minhas mãos em sinal de rendição.
Subimos as escadas e paramos na frente dos quartos, que eram um na frente do outro.
– Boa noite – Eu disse puxando ela pra mais um beijo.
– Boa noite – Ela disse com um sorriso assim que terminamos o beijo com um selinho.
Entramos nos quartos, eu fui pra minha cama e deitei sorrindo ainda lembrando o que tinha acontecido momentos atrás.
E com essas lembranças eu adormeci.
- E
VOCÊ ESTÁ LENDO
Apaixonada pelo meu inimigo?
Teen FictionO que você faria se estivesse apaixonada pelo garoto que você odiou a sua vida inteira? E se todo esse ódio e implicância virasse amor? Afinal, amor e ódio andam lado a lado. Todos os direitos reservados.