Capítulo 21

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Thomas on:

Acordei com um travesseiro que foi jogado na minha cara.

– Acorda cara, a gente vai pra praia daqui uma hora – O André falou vestindo uma camiseta.

Joguei o travesseiro nele e fui em direção ao banheiro, tomei um banho e escovei os dentes.

Desci pra cozinha, e já fui tomar café da manhã, todos já estavam ali.

Tomamos café conversando e fomos pra praia, andando mesmo, porque ela era de frente pra casa.

Sentamos na areia perto de um quiosque que tinha ali, pegamos algumas cervejas e umas porções.

As meninas foram pro mar e eu fiquei ali conversando com os meninos.

Olhei pra Amarah e dei um sorriso lembrando do que aconteceu de madrugada.

Algumas horas atrás:


Acordei de madrugada morrendo de sede, então levantei e desci pra cozinha.

Ela estava escura, mas não tanto, pelo fato da luz do corredor estar ligada.

Abri a geladeira e peguei a jarra de água, peguei um copo e me servi.

Estava tomando minha água quando eu ouvi uns passos na escada, logo a Amarah apareceu.

Ela estava vestida com uma calça de moletom e uma camiseta.

– Eae – Ela falou.

– Oi – Respondi ainda com um copo na mão – Não conseguiu dormir?

Eu vim tomar água.

Ela respondeu e foi em direção ao armário pra pegar um copo, mas como a pessoa é um anãozinho, não alcançou o armário.

Deixa que eu te ajudo – Disse e fui pegar o copo pra ela, confesso que aquele armário era mais alto que o normal.

Nisso ela se virou de frente pra mim, estávamos tão perto que eu já podia sentir a sua respiração.

Eer... Valeu – Agradeceu e foi se servir.

Enxaguei meu copo e o guardei, ela fez o mesmo.

Olha, não é que o anãozinho conseguiu guardar o copo? – zuei ela, que por sua vez ficou irritada.

Anão é o teu nariz – Ela começou a me dar tapas.

Pra me proteger, eu segurei seus braços, aos poucos ela foi parando de tentar me dar tapas.

Começamos a nos olhar fixamente, meu olhar foi pra sua boca, fomos nos aproximando ao ponto de nossas respirações se misturarem.

Como diz a Pabllo Vittar "Melhor se arrepender, do que passar vontade"

Dei um passo a frente e colei nossos lábios, iniciando um beijo.

De início ela não correspondeu pelo susto, mas logo nos dois estávamos nos beijando calmamente.

Minhas mãos foram pra sua cintura e pescoço, ela colocou suas mãos em meu ombro.

Nos separamos quando faltou o ar.

Isso não deveria ter acontecido – Ela falou ainda ofegante.

Senti uma pontada no coração quando ela falou isso.

Mas aconteceu. – Falei tentando recuperar o ar.

Eu sei, é só que... Ah quer saber? Foda se! – E ela me puxou pra mais um beijo.

O beijo começou calmo, mas logo foi ficando mais rápido.

Dei impulso pra ela vir pro meu colo e entrelaçar suas pernas na minha cintura.

Sem desgrudar nossos lábios, a coloquei encima da bancada, ficando no meio das suas pernas.

Ficamos nos beijando ali por algum tempo, minhas mãos estavam na sua cintura e em sua nuca, e as dela estavam no meu ombro e cabelo.

Com muita dificuldade, nos desgrudamos e resolvemos ir dormir.

Ninguém pode saber o que aconteceu aqui – Ela falou apontando pra mim.

Sim senhora – Falei erguendo minhas mãos em sinal de rendição.

Subimos as escadas e paramos na frente dos quartos, que eram um na frente do outro.

Boa noite – Eu disse puxando ela pra mais um beijo.

Boa noite – Ela disse com um sorriso assim que terminamos o beijo com um selinho.

Entramos nos quartos, eu fui pra minha cama e deitei sorrindo ainda lembrando o que tinha acontecido momentos atrás.

E com essas lembranças eu adormeci.

- E


Apaixonada pelo meu inimigo?Onde histórias criam vida. Descubra agora