Capítulo 16

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Thomas on:

Depois daquele dia, eu e a Amarah não tocamos no assunto.

Foi como se nunca tivesse acontecido, e eu até prefiro assim.

Agora eu tô na escola, mas precisamente no intervalo, todo o nosso grupo tá sentado numa mesa discutindo o que vamos fazer no aniversário da Soph, já que era no final de semana.

Depois de muito discutir, finalmente o André falou:

– Minha família tem uma casa em Angra, a gente pode ir pra lá.

– O que cê acha Sophia? – O Math perguntou, e todo mundo olhou pra ela.

– Eu achei demais, sempre quis ir pra Angra!

Ela falou muito empolgada, de nós ela era a mais animada pra qualquer coisa.

- Então, a gente pode ir na Sexta de tarde e voltar no Domingo a noite, o que vocês acham? – Amarah falou, enquanto roubava um pedaço do chocolate da Jade.

– Sai piranha, deixa meu chocolate! – A Jade bateu na mão da Amarah.

– Ah é assim? Deixa a hora que você vir querer pegar meu Doritos pra você ver. Ridícula!

Falou emburrada, mas ainda sim comeu o chocolate que ela roubou.

– Não! Pode comer tudo, eu deixo coisa linda do meu coração. – A Jade falou oferecendo o chocolate pra Amarah.

– Enfia no cu também. – A Amarah falou ainda emburrada e a Jade mostrou o dedo. – Então, o que vocês acham?

Todo mundo concordou, o sinal bateu e fomos pra sala e assim o resto das aulas passaram.

{...}

Agora eu estava deitado olhando pro teto do meu quarto sem nada pra fazer.

Decidi ver um filme, fui na cozinha, fiz pipoca, peguei alguns doces e uma latinha de refrigerante.

Subi com tudo e deitei na cama, ligando o Netflix e escolhendo um filme.

Optei por um de Terror que eu já tinha assistido, mas quis ver de novo.

Invocação do mal

Eu iria começar o 1 e depois ia meio que fazer uma maratona dele e assistir todos da franquia.

Nós primeiros minutos do filme eu olhei pra janela e vi que a janela do quarto da Amarah tava aberta e dava pra ver ela deitada na cama olhando pro teto.

Pausei o filme, levantei e fui até minha janela.

– Ei! – Chamei, ela levantou a cabeça e me viu, levantou e foi até a janela também.

– Oi?

– No tédio? – Perguntei apoiado na janela.

– Sim, não tem nada pra fazer.

– Tô assistindo Invocação do Mal, quer assistir comigo?

– Pode ser, já tô indo aí.

– Ok.

Passou uns minutos e logo ela chegou, sentou do meu lado e começamos a assistir, ela levava uns sustos mas não admitia e inventava uma desculpa para os pulos que ela dava.




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