V Sentimento de um protetor de animais

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A vida de protetor é de lágrimas a cada vidinha que se esvai, mas com certeza de ter feito o melhor com a proteção com cuidados oferecidos, doados. O sentimento que fica é sempre que falhou,quando os resultados não são bons, que não fez tudo. Mas aprendi ao longo desta caminhada que eles assim como nós também são seu destino, e hora para morrer.

Outro assunto que para nós protetores sempre foi muito complicado, era quando tínhamos que tirar um animal de alguma família onde se via claramente os maus tratos por parte de um dos componentes da família, e muitas vezes de crianças que os maltratavam por falta de orientação por parte do país.

O relacionamento entre crianças e animais, e também com adultos e idosos, fato comumente observado em nossa sociedade, é algo complexo e diversificado. A crueldade contra animais é entendida como um conjunto de atos que deliberadamente, repetidamente e desnecessariamente ferem animais, , com a probabilidade de causar ferimento grave ou dor. Também não é visto como cruel o ato moderado de disciplinar um animal, como no treinamento de um cão de estimação.

A crueldade contra um animal é, talvez, a maior distorção do relacionamento entre homem e animal. Um ponto que tem gerado interesse particular nesse tema é a possibilidade de que a crueldade da criança contra um animal não seja um fato isolado, mas revele e tenha valor preditivo em relação a uma condição antissocial do futuro adulto.

Teve uma fase em que parecia que crueldades com os animais saíam dos infernos, os casos se multiplicavam.

—Um dos sujeitos havia chutado os testículos de um cão apenas por ter-se aproximado da mesa para pedir alimento. Outro sujeito bateu no animal e utilizava choques elétricos para modificar seu comportamento. Estas práticas envolviam agressividade excessiva. A crueldade também poderia visar a retaliação contra um animal que teria ofendido o sujeito. Um deles atirou e matou um cão que havia tentado acasalar-se com o seu animal. Outro sujeito afogou um cão porque seu hábito de latir muito o incomodava. Em outro caso, o indivíduo ateou fogo em um gato que o havia arranhado.

Atos violentos também foram praticados para satisfazer um preconceito contra uma espécie ou raça. Isto foi particularmente comum no caso de tortura e matança de gatos. Um sujeito admitiu uma série de atrocidades contra gatos por não gostar da espécie. Outro explodiu o gato de sua namorada em um forno de micro-ondas.

Outro, ainda, atropelou e matou um gato com um cortador de grama. Estes sujeitos geralmente descreviam os gatos como animais traiçoeiros ou com outros defeitos, alvos de tiros, mutilações ou eram queimados.

Alguns indivíduos utilizam animais para ferir outros animais ou pessoas, como meio de expressar sua própria agressividade(rinhas de animais em ruas). Podiam, por exemplo, utilizar um cão para atacar e matar outros animais, sem provocação. A crueldade ocasionalmente ocorria como um recurso para instigar tendências violentas em um animal ou para fazê-lo atacar outros animais ou pessoas. Um sujeito chegou a dar pólvora para seu cão comer para torná-lo mais "duro", valente.

A busca do aperfeiçoamento das próprias aptidões agressivas e a tentativa de impressionar outras pessoas com sua capacidade destrutiva também serviram de motivo para atos cruéis. Alguns disseram ter maltratado e mesmo matado animais como um meio para aperfeiçoar seu poder de destruição ou para impressionar outras pessoas a respeito de sua capacidade de violência. Um sujeito, gratuitamente, atirava e mutilava animais para praticar tiro ao alvo, enquanto outro relatava matar animais de modo feroz para impressionar os companheiros de seu grupo de motociclistas.

A crueldade visava simplesmente chocar outras pessoas por diversão. Um jovem relatou ter colocado gatos em uma fronha, tê-los mergulhado em fluido de isqueiro e ateado fogo para, depois, deixá-los em um bar. Outro relatou ter colocado pombos em embalagens de leite para depois soltá-los em um restaurante. Outro, ainda, cortava as patas e explodia sapos para divertir-se e para o entretenimento de seus amigos. Os motivos ainda podiam estar relacionados à vingança contra outra pessoa, quando animais pertencentes a outros seriam torturados ou mutilados. O sujeito colocou os gatos de um vizinho em um saco e os espancou com um bastão.

Alguns atos cruéis ainda representavam o deslocamento da hostilidade de uma pessoa para um animal. A agressão frustrada contra uma pessoa é deslocada para um animal. Esta agressão , tipicamente, envolve figuras de autoridade que o sujeito odiava e temia, mas tinha medo de agredir. É mais fácil, na infância, ser violento em relação a um animal do que contra um dos pais, irmãos ou um adulto. Muitos sujeitos agressivos haviam sido criados em famílias caóticas e eram fisicamente submetidos a maus-tratos. Um sujeito relatou ter sido cruel com animais como um meio de compensar a dor causada pela rejeição dos pais e colegas. Outro disse ter batido em animais como uma vingança pelos maus-tratos que havia sofrido. Os casos citados, geralmente, envolviam pessoas próximas que não poderiam ser atingidas. Como o sujeito não podia agredi-las, voltava-se contra os animais, exprimindo de forma deslocada a violência recebida.

O sadismo não específico estaria na base do desejo de infligir ferimentos, sofrimento ou morte a um animal, na falta de qualquer provocação ou sentimentos hostis em relação a ele.

O objetivo primário era o prazer gerado ao causar ferimentos e sofrimento ao animal. O comportamento com crueldade contra animais. também encontraram relação entre crueldade contra animais em crianças e comportamento incendiário na infância.

Por isso os pais precisam educar seus filhos e ficar em cima, porque eles estão aprendendo e se não forem ensinados que eles sofrem , que são filhos de Deus iguais a nós, terão um futuro sem empatia para com os animais.

O homem se realiza quando ele emprega com sabedoria todos os potenciais de sua alma, fazendo aquilo que está de acordo com a sua natureza. Em palavras muito simples e resumidas, o ser humano é feliz quando ele coloca alegria em tudo aquilo que faz. E a alegria é um dos melhores tônicos para a saúde. Quando, o homem não realiza seu propósito de vida, quando não vibra na pauta da alegria, geralmente a alma se entristece em forma de doenças das mais variadas espécies Muitos escolhem seus caminhos profissionais apenas com vistas a possibilidade de enriquecerem a qualquer custo. Trocam seus sonhos a custa de obterem status e segurança financeira. Depois gastam o que acumularam em remédios e tratamentos paliativos, pois os buracos da alma não se preenchem com nada que não seja a realização de si mesmo. O tédio e o vazio existencial são os agentes nocivos mais perigosos da nossa saúde.

Outro assunto que para nós protetores sempre foi muito complicado, era quando tínhamos que tirar um animal de alguma família onde se via claramente os maus tratos por parte de um dos componentes da família, e muitas vezes de crianças que os maltratavam por falta de orientação dos pais. 


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