Ela havia lhe dado seu amor, lhe entregou seu coração, mas tudo que teve em troca foi a traição.
Sakura Haruno sonhava em construir uma família e quando enfim achou ter encontrado o homem certo para si, Sasori, este a enganou e manipulou, no fim a d...
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Sakura
Desde que Sasori me enganou e fugiu, tenho me feito de durona como se nada mais me abalasse. Guardei minha tristeza e raiva, construí uma muralha em mim mesma como forma de proteção.
Porém, o ser humano não tem essa capacidade, em algum momento aquilo vai sobrecarregar.
Estava tudo bem. Tenten e eu preparávamos um lanche para assistirmos a um filme e de repente a lembrança daquele maldito dia me veio com vontade, sem explicar nada a minha amiga eu saí e corri para o terraço e ali eu desabei em lágrimas.
Minha vontade era de gritar, mas meu orgulho não me permitiu. Outra vez engoli meu choro, enxuguei minhas lágrimas e voltei para casa como se nada tivesse acontecido.
Ao amanhecer, fiquei um tempo na cama tomando coragem para levantar e começar o dia.
Três minutos... quatro... cinco... respiro fundo e me sento na cama, me espreguiço e finalmente levanto para ir ao banheiro fazer minhas higienes.
Ao terminar fui para a cozinha preparar o café da manhã e estranhei o fato da Tenten não ter levantado já que ela sempre acorda primeiro que eu.
Vou até o outro quarto e dou leves batidas na porta até ouvir um "entre" muito baixo.
- Tenten? - ela está toda enrolada e fungando. Me aproximo e a vejo com uma expressão abatida. - O que você tem?
- Nada demais, só peguei um resfriado. - sorriu pequeno.
Pus a mão em sua testa e a mesma estava mais quente que o normal.
- Você está com febre, da pra fritar um ovo na sua testa - brinquei e ela riu um pouco. - Vou trazer um remédio pra você está bem? - ela assentiu.
Sai do quarto e caminhei para a cozinha. Procurei pelo remédio para gripe e levei pra ela.
- Aqui Tenten - ela se senta na cama e lhe entrego o comprimido com a água. - Quer que traga seu café? - ela gemeu manhosa e eu ri.
- Estou sem fome.
- Ora essa, precisa comer - novamente ela negou. - E se eu comprar os cookies que você gosta? - um brilho tomou seus olhos puxados e eu sorri.
- Bom, talvez eu coma alguns.
Sorri e balancei a cabeça em negação. Sai do quarto e segui para o meu, peguei minha bolsa pequena e sai do AP.
