Capítulo quarenta e sete.

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A noite parecia estar ficando um pouco mais fria que o normal e nuvens escuras se formavam no céu, sinal de que em breve choveria

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A noite parecia estar ficando um pouco mais fria que o normal e nuvens escuras se formavam no céu, sinal de que em breve choveria. Mas Ino não se importou muito com esse detalhe quando seus olhos encaravam aquele tempo, apenas suspirou e seguiu seu caminho até um café, seu corpo ansiava por um cappuccino.

Ela entrou no local e ouviu o barulho do sino pendurado ali. Para seu prazer, o lugar não estava tão cheio, se aproximou de uma das mesas próximas a janela e se sentou.

- Boa noite senhorita, o que vai pedir? – uma garçonete se aproxima de si com um sorriso gentil.

- Um cappuccino por favor.

- É pra já!

Enquanto esperava, a loira mexia em seu celular para tentar passar o tempo. Por ironia do destino, passando ao lado do estabelecimento, um conhecido a havia notado.

- Algum problema senhor? – um de seus guardas pergunta quando o ruivo para subitamente.

- Eu vou tomar um café, vocês decidem se vão para o carro ou vão entrar, só não fiquem grudados em mim – dizendo isso, ele entrou e seguiu na direção da Yamanaka que não notou sua presença nem mesmo quando ele se sentou em sua frente. – É a segunda vez que te encontro e você parece triste.

A voz dele a fez levantar o olhar para si e o mesmo sorriu pequeno, ela logo o reconheceu.

- Eu lembro de você, o ruivo intrometido. – ele riu baixo, ela por outro lado percebeu que foi um pouco rude.

- É, o ruivo intrometido.

- Desculpe, não quis ser grosseira.

- Não, tudo bem, você não parece estar em seu melhor momento.

- É tão óbvio? – ele assente. Ino olha para o lado e nota os dois homens da última vez. – Está acompanhado dessa vez pelo que vejo.

- Eles? Ah não ligue pra eles, finja que só estamos nós dois aqui. – a garota ri baixo e nega com a cabeça.

- Com licença, seu pedido senhorita.

- Obrigada.

- O senhor vai querer alguma coisa?

- Só um café por favor.

- Trarei num instante.

A loira toma um gole do líquido quente e sorri satisfeita.

- Ino, não é? – ela fica um pouco surpresa por ele lembrar-se de seu nome mas ainda assim ela assente. – Desculpe minha intromissão novamente, mas por qual razão, olhos tão bonitos como os seus, estão assim tão tristes?

- Você sabe mesmo como fazer uma pergunta. – diz meio risonha.

- Depende da pessoa. – a garota o encarou por um tempo, era impressão sua ou ele a estava paquerando indiretamente? – Não lembro se te disse isso, mas é mais fácil desabafar com quem não conhecemos.

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