Capítulo quarenta e dois.

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Sakura

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Sakura

Eu não sabia exatamente no que pensar, um turbilhão de pensamentos tomavam conta da minha mente e isso estava me causando uma dor de cabeça insuportável. Como fui tão idiota? Como me descuidei assim?

Quando abri meus olhos naquela manhã e havia me dado conta do que tinha acontecido noite passada, perdi meu chão. Como se não bastasse o fato de ter que aturar aquele homem, agora tenho que conviver com a ideia de que me entreguei a ele sem pensar duas vezes e tudo porquê fui uma estúpida.

Meus olhos pesados pelo choro de minutos atrás encararam a mancha de sangue no lençol de cor bege.

Já fui chamada de tola várias vezes por ter decidido me entregar a alguém só depois do casamento e talvez você ache que isso realmente é uma tolice mas... isso não deveria ser algo especial? Você se apaixona por alguém e decide que quer construir uma vida com essa pessoa e quando vocês fazem o voto, a coisa mais esperada daquele dia, é a entrega de ambos. É algo importante demais pra ser tratado como uma diversão momentânea e vazia.

Esfrego meus olhos e suspiro pesado, noto uma movimentação ao meu lado. Trago minhas pernas para perto do meu corpo e as abraço.

- Você acordou. Estava chorando? – ele ergueu a mão para tocar em meu rosto.

- Se tocar em mim Sasori... eu te mato. – o olho com tamanha frieza e ódio que o vi engolir seco e recuar a mão.

- Não deveria estar zangada comigo, eu não te obriguei. – rangi meus dentes pelo que ele disse, uma vontade crescente em mim de voar em seu pescoço e quem sabe conseguir mata-lo, mas não, aquele ser ao meu lado não valia apena gastar minhas forças.

- Agora que você, conseguiu o que queria... saia, nunca mais dirija a palavra a mim, não pergunte por mim, esqueça da minha existência e continue a viver a sua vida medíocre como tem feito até agora.

- Não me trate assim, querendo ou não eu sou seu marido.

- Teria sido melhor se... por puro capricho e raiva você tivesse me matado a ter que me fazer viver essa merda de vida a qual você me obrigou a viver, parabéns Akasuna por ter conseguido deixá-la pior. Eu fui tola em baixar a minha guarda em relação a você – eu ri com tristeza. – Não sei que droga pôs em minha comida mas saiba que não vai acontecer novamente nem que pra isso eu morra de fome, agora saia daqui antes que eu cometa uma loucura e vá parar na cadeia.

Sem dizer nada ele saiu do quarto e me permiti soltar o ar que havia ficado preso. Eu não iria chorar outra vez, não lhe daria esse gosto.

Pela tarde, eu ainda estava trancada no quarto. Sempre que fechava meus olhos acabava lembrando da pior noite da minha vida. Por mais que tentasse não chorar, não conseguia, meu coração estava pesado demais pra conter aquela bola de neve se formando dentro de mim.

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