Ela havia lhe dado seu amor, lhe entregou seu coração, mas tudo que teve em troca foi a traição.
Sakura Haruno sonhava em construir uma família e quando enfim achou ter encontrado o homem certo para si, Sasori, este a enganou e manipulou, no fim a d...
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Sakura
Meu corpo estava pesado e dolorido, ao me mexer, senti dor na minha perna esquerda. Aos poucos abri meus olhos, a claridade incomodava mas não era nada demais. Ao mexer minha mão pude notar que alguém à segurava, eu reconhecia aquele toque único. Entrelacei meus dedos aos seus e o olhei.
Sasuke dormia tão tranquilo e sereno, fiquei o admirando e acabei sorrindo boba. Acariciei sua mão e o mesmo se mexeu um pouco, logo, abriu os olhos.
- Bom dia Uchiha.
- Bom dia, minha irritante. – ele diz me dando um beijo na testa e em seguida roçando nossos narizes.
- Por que não dormiu em algum quarto?
- E te deixar sozinha? Jamais – reviro os olhos e sorrio. – Como se sente?
- Um pouco dolorida, mas fora isso estou bem.
- Você me deu um baita susto sabia? – ele se senta ao meu lado, eu me aconchego em seu peito.
- Nem me fale, vi minha vida passar como um filme diante dos meus olhos.
- Pensei que te perderia ali.
- Quando o carro capotou, eu me arrependi de uma coisa...
- O que?
- De ter demorado tanto pra te dar uma chance. – ele riu baixo, olhei para ele e toquei na ponta de seu nariz.
- Eu sabia que você não resistiria a mim por muito tempo.
- Mas que convencido. – ficamos em silêncio por um tempo. Naquele momento pus a mão em minha barriga e me perguntei o que ele pensava em relação ao bebê, confesso que temia uma reação negativa e não o julgaria, porém, enquanto eu pensava nisso, ele pôs sua mão sobre a minha.
- Decidi ontem, que esse bebê será meu filho, não importa o sangue que ele tenha, se ele é seu, também será meu. – eu não me considero alguém emotiva mas confesso que me emocionei ao ouvir aquilo.
- Eu pensei que-
- Não pense nada, afinal pai é quem cuida e cria não é? E também – ele ficou bem próximo ao meu ouvido. – Depois fazemos mais um.
- Sasuke! – ele riu e lhe dei um tapa no braço.
Ele começou a me encher de beijos na bochecha e a me abraçar. Paramos nossa brincadeira quando ouvimos batidas na porta e o médico que me atendeu ontem a noite entrou.
- Desculpe atrapalha-los – diz com um sorriso gentil. – Como vai minha paciente? Parece estar melhor pelo que vejo.
- As dores não são mais tão fortes, fora isso me sinto bem.
- Certo, como você fraturou a perna, vai precisar ficar engessada por alguns dias, depois vai precisar fazer uma fisioterapia.
- Então vou ter que andar de muletas e com aquela coisa horrível? Será um pecado para o mundo da moda.
