Arifureta.

Capítulo 158: Jovem herói

Volume 8

― ... tudo e todos, desapareçam (Negar Toda a Existência).

Naquele instante, um som pôde ser ouvido das três apóstolas segurando Hajime e elas foram divididos em duas, a parte superior e a inferior se separaram. E então, logo depois disso, elas foram ainda mais divididas em pedaços, esquerda e direita, superior e inferior, esquerda e direita, em menos de alguns segundos, elas se transformaram em pedacinhos.

Não havia lâmina, mas mesmo se houvesse uma, o fenômeno impossível não deveria ser chamado de bisseção, mas sim de dispersão em forma linear. Todos estavam sem palavras, todos apenas arregalaram os olhos sem se mexerem. Foi nesse momento que o poder mágico explodiu de forma estrondosa.

Uma torrente rodopiou com Hajime no centro, porém isso era muito diferente em comparação com o habitual vermelho intenso, era uma cor vermelha escura de sangue que parecia venenosa. E, querendo ou não, esse estado anormal do garoto também foi transmitido a todas as pessoas na sala de audiências.

O Sinergista estava se levantando no meio de tal situação, sem pressa. Com um rosto pálido como um fantasma por perder tanto sangue, ele expôs uma expressão ainda mais desumana do que as apóstolas, goteja, goteja, sangue estava pingando...

Myuu, que estava ao lado de Hajime, cobriu seu rosto com as mãos para se proteger do fluxo de poder mágico vermelho escuro que era como uma tempestade local, enquanto soltava um pequeno grito: ― Kyaah! ― Parecia que ela seria levada em breve, mas logo depois disso, o chão sob seus pés desmoronou como se estivesse se dispersando e a garotinha caiu ali.

― H-hmph, esforço inútil. Eu comando em nome de Aruvheit, de joelh― ah, igi, aaAAAAAAAAAAAAA!!

Aruvheit de alguma forma se recompôs e tentou parar Hajime usando a Declaração Divina. Mas, antes que ele pudesse terminar seu comando, sem nenhum sinal prévio, suas duas mãos foram cortadas de forma limpa a partir de seus ombros.

Mesmo quando a testa do rei demônio foi baleada antes, ele ainda manteve a calma, mesmo quando seus quatro membros foram baleados, ele não gritou, longe disso, ele se recuperou no mesmo instante, mas agora, sua expressão estava distorcia em intensa dor enquanto gritava.

Em seus olhos, não havia apenas agonia, mas também uma grande perplexidade habitando ali. Ele estava completamente incapaz de entender o motivo de estar recebendo um dano que o fazia sentir uma dor intensa.

As duas mãos de Aruvheit que foram cortadas estavam girando no ar com a força do golpe quando foram atingidas. E então, no momento seguinte, esses braços soltaram o mesmo som das apóstolas de antes e se transformaram em pequenos pedaços, e então os pedaços desapareceram, sem nem deixar poeira para trás.

― O qu-que é... o que está acontecendo!? Isto é... mas que diabos...

― Aruvheit-sama. Por favor, afaste-se. Uma corda muito fina... não, algo como uma corrente está dançando no ar. Ela cortará tudo o que toca, ignorando qualquer defesa, e o apagará.

― O qu-que você disse!?

Se Hajime tinha um tipo de artefato poderosíssimo como esse, não havia como Ehito o ignorar, aliás, se o Sinergista tinha isso, seria melhor se ele o usasse ao combater o deus criador... se esse era o caso, por que esse tipo de coisa só apareceu agora que a situação havia mudado.

A confusão de Aruvheit era mais profunda do que qualquer coisa que ele já sentira, sua mente estava em um beco sem saída, o que fez seu corpo enrijecer. Ele não conseguia encontrar nenhuma resposta, não havia como ele dar alguma instrução, mesmo reagir poderia ser algo fora de sua capacidade no momento, ele estava apenas abrindo os olhos, a boca fechando e abrindo sem proferir palavras, para um deus, essa era uma cena repulsiva.

Uma das apóstolas abriu a boca para advertir Aruvheit para que ele voltasse para a área segura.

― Nós, as apóstolas, enfrentaremos o Irregular. Antes que mais dano seja causado à sua honorável pessoa...

― Hiih!

Porém, antes que a apóstola pudesse terminar de falar, ela foi cortada em pedaços centimétricos em frente do rei demônio e desapareceu com rapidez. A cena anormal da vangloriada "Apóstola de Deus", criada nos Recintos Sagrados e sendo morta instantaneamente dessa forma, fez um grito patético surgir de Aruvheit de forma involuntária.

Mesmo enquanto isso acontecia, as apóstolas se moveram juntas e correram para Hajime, deslizando através do tornado vermelho como sangue e foram cortadas pela corrente vermelha superfina que corria no ar, ou foram presas pela corrente e assim foram aniquiladas enquanto se desintegravam.

A corrente com um diâmetro de um milímetro revestida com poder mágico vermelho sangue ― isso era algo que Hajime transmutou em elos minúsculos do chão de pedra (o piso era feito de minerais especialmente fortes como material de arquitetura), ele então cobriu a corrente com poder mágico e depois o controlou usando Controle Remoto.

Nesse momento, talvez pelo ódio avassalador, a raiva e talvez um sentimento de vazio, Hajime despertou duas habilidades derivadas da transmutação. Uma das habilidades, Composição por Imaginação, tornou o Sinergista capaz de usar a transmutação sem precisar de um círculo mágico. Essa também foi a razão de como, mesmo com a vigilância constante das apóstolas que seguravam o garoto, elas ainda foram pegas de surpresa.

Mas, se isso fosse apenas uma corrente, não deveria ser incapaz de fazer coisas como conceder angústia a Aruvheit ou superar a capacidade de desintegração das apóstolas e aniquilá-las.

A causa que provocou tal trapaça era... tão clara quanto o dia.

Magia Conceitual ― "Negar Toda a Existência".

Nesse mundo onde Yue se fora, ele não reconheceria o valor da existência de mais nada. Ele não toleraria nada por ousar existir. Tudo e todos, sem exceção...

... desapareçam!

Hajime, que teve Yue roubada, sentiu fúria e ódio sem fundo, e depois, saturado com essas emoções, alcançou uma sensação avassaladora de vazio. Esse vazio era exatamente o oposto da vontade de limite máximo que nasceu de sua saudade por sua terra natal quando eles criaram a chave de cristal. Seja como for, esse vazio foi sem dúvida o culminar de uma emoção.

O resultado foi, de forma literal, a capacidade de "apagar a existência do que fosse tocado pela corrente", o que, mesmo chamando de atroz, ainda era brando demais para fazer justiça. Com o poder da "interferência nas informações do alvo" da magia de sublimação como base, essa capacidade sobrescreveu as informações do alvo que diziam "exista" por "não exista".

Usando a torrente do poder mágico da Quebra Suprema, a corrente circulou nos arredores de Hajime, era como uma encarnação da "maldição" contra todos os seres vivos.

As apóstolas e monstros até levantaram seus gritos de guerra como se fossem expulsar o medo, o horror e o desespero, mas mesmo esse espírito poderoso não deu em nada, sem nenhuma exceção, suas existências foram apagadas com facilidade. O espetáculo das mulheres desaparecendo impotentes como névoa parecia uma piada.

O tempo que levou até as apóstolas remanescentes na sala de audiências serem aniquiladas não foi muito.

Além disso, os vários monstros sobreviventes ignoraram a ordem dada a eles por uma magia da era dos deuses, eles obedeceram ao seu instinto e tentaram fugir, porém…

A corrente envolta em luz vermelha serpentou como uma cobra enquanto voava, em um instante, ela estava se fechando e no momento seguinte, os corpos dos monstros foram cortados em pedaços repetidas vezes antes de desaparecerem por completo.

Tudo isso foi feito por apenas uma pessoa.

O rosto de Aruvheit, deixado sozinho, tremia bastante enquanto ele se afastava lentamente.

"Sem chances. Esse poder é perigoso! Eu tenho que dizer isso ao meu senhor, não importa como..."

Aruvheit suportou a dor em seus ombros enquanto tentava escapar pelo buraco no teto. No caminho, seu olhar e poder mágico se moveram para Shia, que estava encarando Hajime com uma expressão estupefata enquanto ainda estava deitada no chão. Era por uma questão de torná-la um escudo em uma preparação para o pior caso. Assim como o que ele fez com Myuu, ele planejava crucificar Shia no ar e carregá-la com ele.

No entanto...

― … para onde você está planejando ir?

― …

Esse esquema foi esmagado pelo som do vento cortante e uma voz que parecia estar se arrastando da terra. Quando Aruvheit forçou seu olhar, ele pôde ver que entre ele e Shia havia a corrente superfina rasgando o ar como uma lâmina de vento indo e voltando.

O rei demônio não respondeu, ele desistiu de escolher Shia como escudo e depois disparou uma esfera de chamas contra Hajime como uma cortina de fumaça enquanto pulava para longe.

Mas isso também...

― Seu *******!

No buraco do teto, a corrente já havia sido colocada em forma de grade, tornando a fuga algo difícil. Aruvheit praguejou como se quisesse se distrair do mal-estar que de modo súbito aumentou dentro dele.

E então, desta vez, ele olhou para Aiko e os alunos. Como esperado, ele com certeza pensava que era necessário um refém.

No entanto, no momento seguinte, a corrente também se estendeu levemente nessa direção. O rei demônio, sem querer, desviou o olhar para o Sinergista; ali, não havia traço da esfera de fogo que ele disparou; Hajime, que estava parado como um fantasma no centro do furacão vermelho, estava com os olhos fixos nele; era como se o abismo estivesse o encarando.

Ele estremeceu, algo rastejou na espinha de Aruvheit.

― Nã-não me subestime. Seus tolos que se opõem a deus! Algo coma a vida degradante de vocês é igual a lixo...

Talvez para envernizar seu terror, Aruvheit de repente gritou com raiva e ondulou o espaço. Provavelmente, ele estava tentando liberar ondas de choque afetando o espaço de forma direta. Embora ele estivesse abaixo de Ehito, como o retentor de Deus, era fácil fazer algo como lidar com a magia da era dos deuses.

Mas, parecia que sua cabeça caótica era incapaz de fazer um julgamento calmo.

Em vez de aumentar seu fervor assim, Aruvheit deveria escapar deste lugar, mesmo que tivesse que explodir o chão. Ou talvez ele devesse se decidir a receber dano e disparar magia de classe de aniquilação em todas as direções e usar o teletransporte nessa abertura, ele também poderia convocar os monstros que ainda estavam do lado de fora do castelo do rei dos demônios para ganhar tempo.

Essa dignidade de um deus inexperiente tinha eliminado sua única chance de sobrevivência.

O resultado...

― Ah!?!?!?!?

Ele perdeu seus quatro membros.

Desta vez, foram as duas pernas que foram apagadas. Aruvheit se tornou uma boneca em queda e caiu com um grito silencioso. Com seu corpo aniquilado pela metade, parecia que ele não conseguia interromper sua sensação de dor usando algo como magia de regeneração, e então ele ficou louco pela "dor" que já havia esquecido nesses milhares de anos.

Mesmo assim, mesmo ele sendo tão podre, ele ainda era um deus. Ele flutuou seu corpo usando magia e tentou escapar com desespero mortal.

No entanto, se atrasando tanto, não havia maneira de Hajime permitir isso, quando o rei demônio notou, ele já estava trancado dentro de uma gaiola de corrente envolta em luz vermelha. Já não havia lugar para fugir...

A gaiola esférica estava se apertando aos poucos. Era como se ele fosse ser aniquilado pouco a pouco, e isso instigou seu terror. Aruvheit estava em pânico, ele soltou um sorriso apertado e soou como uma galinha.

― A-ah, es-espere! Espere um segundo! Di-diga o que você quer. Vou conceder o seu desejo, independente do que seja! Se você quiser, eu vou te levar até onde Ehito-sama está! Se eu persuadir Ehito-sama, até ele não o recusará. O mundo. O mundo que você conhece! Vou compartilhar o direito de fazer o que você quiser com o mundo também! Por esse motivo...!

Todas as pessoas na sala de audiências olhavam estupefatas para Hajime, que avançava com um movimento oscilante com expressão niilista, enquanto era cercado por um tornado vermelho, e Aruvheit, que estava implorando de forma desesperada por sua vida sob o pretexto de negociação.

Durante esse momento, a gaiola esférica de repente começou a girar. As inúmeras correntes que se estendiam verticalmente se moviam horizontalmente e começaram a girar como uma bola no dedo de alguém. Pensando na capacidade que rejeitava e aniquilava a existência do que tocava, o que estava acontecendo poderia até ser chamado de uma escavadeira especial.

Como Aruvheit era um deus, a sensação de dor física era algo que ele já havia esquecido por completo desde muito tempo atrás. Portanto, o que ele sentiu ao ter todos os seus quatro membros cortados foi uma agonia desesperadora, na medida em que era digno de elogios o fato de ele não enlouquecer.

Por esse motivo, a situação em que uma escavadeira feita a partir de uma corrente de aniquilação aos poucos se aproximava dele causou um tremendo terror que o fez querer dar um grito inútil e um impulso de arrancar os cabelos se ele ainda tivesse suas mãos. Não deveria existir nada que pudesse ameaçá-lo neste mundo. Sim, mesmo que ele gritasse isso em seu coração, a "presença da morte" do outro lado de sua memória esquecida era constante e com certeza estava se aproximando. A mente de Aruvheit já estava à beira de desmoronar.

― Pare, eu já disse para você parar! Este é o comando de deus, entendeu!? Escute o que eu estou dizendo! Não, espere, eu entendi! Então, eu me seu tornarei... me tornarei servo de sua eminência! Dessa forma... vou ajudar com a recuperação do corpo daquela vampira, então... pare! Apenas pareeee!

Em meio ao grito reverberante de terror e desespero, a rotação da gaiola de correntes que quase tocava o corpo de Aruvheit enfraqueceu de repente e parou de encolher. O rei demônio, que estava em um estado em que a palavra desagradável combinava perfeitamente com sua figura, abriu os olhos fechados.

― Você quer viver?

― Eh, ah?

― Estou perguntando se você quer viver.

Aruvheit ficou pasmo com a pergunta de Hajime, mas então compreendeu o significado dessas palavras e uma leve esperança surgiu em seus olhos.

― Si-sim, eu quero viver. Eu te imploro! Vou fazer qualquer coisa!

― Entendo…

Hajime assentiu com vigor. Um olhar alegre flutuou no rosto de Aruvheit, onde ele pensava: "Eu sobrevivi!", mas o Sinergista lançou um olhar que era o mesmo de antes e abriu a boca.

— Então, morra.

— Eh? Hih, pare, giiiiiii, aAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!

A gaiola de corrente que estava encolhendo devagar estava raspando o corpo de Aruvheit, começando pelas beiradas. Ao mesmo tempo, o grito de agonia da morte que era insuportável de ser ouvido estava ecoando na sala de audiências.

... alguns segundos depois, no fim do desespero e da agonia, um deus desapareceu deste mundo.

Depois que Hajime viu o destino de Aruvheit, seu olhar se moveu para o céu visível do buraco no teto. E então, seus olhos se estreitaram em silêncio e ele pisou com tanta força que o chão sob seus pés afundou, então ele voou junto de uma onda de poder mágico que provocou um som explosivo.

― Haji-me-san!

― Hajime-kun!

A voz dolorida de Shia e a voz aflita de Kaori ressoaram.

Hajime tinha ferimentos por todo o corpo. Apesar de ter sido feito pelo braço esguio de Yue, havia um buraco aberto em seu estômago, além disso, ele recebeu magia da era dos deuses várias vezes com seu corpo. Não apenas sua ferida externa, até seus órgãos internos estavam danificados, havia apenas alguns lugares onde ele estava ileso. Se ele não recebesse tratamento nem que fosse um segundo mais rápido, isso afetaria sua vida.

Mas Hajime ignorou tudo, com o olhar ainda cheio do vazio, ele apontou para o turbilhão de ouro flutuando no céu e pulou direto para lá.

O portão de ouro ― o "Portão Divino" atravessado pela raça dos demônios tinha apenas cerca de cem pessoas que ainda estavam para trás. Parecia que os civis também foram para os Recintos Sagrados, então a maioria das pessoas restantes eram aquelas que pareciam ser soldados da raça dos demônios que serviam como retaguarda, mas olhando com atenção, havia também mulheres e crianças, idosos, pessoas que pareciam ser civis se misturavam no local.

— O qu-quê!?

— Aquilo é…

Eles fizeram uma expressão de surpresa olhando para o tornado vermelho que de repente voou para fora do castelo do rei demônio. A retaguarda lançou magia na mesma hora. Projéteis de chamas, lâminas de vento e lanças de gelo de magia de nível elementar quase sem encantamento.

Mas não havia como isso funcionar contra o Hajime atual, apenas balançando a corrente, todos os ataques foram aniquilados com facilidade.

— Vo-você, pare aí mesmo!

Vários demônios chegaram à frente de seu caminho. O Sinergista não parou e avançou sem sequer prestar atenção aos demônios, como resultado, em um instante, várias dezenas de soldados em sua rota se tornaram pequenos pedaços sem sequer conseguir se esquivarem e se dispersaram nas quatro direções.

Enquanto os outros demônios estavam no meio do processo de ficarem pasmos, testemunhando o fenômeno bizarro de seus compatriotas sendo aniquilados, Hajime os deixou para trás e avançou em direção ao Portão Divino.

No entanto...

— ... aAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!

O Portão Divino apenas pulsou como se rejeitasse o garoto e não abriu o caminho para os Recintos Sagrados. Não importava o quanto ele rugisse, o quanto ele lançasse o poder mágico, não importava quantas vezes ele balançasse o punho e a corrente, Hajime não poderia passar.

O Sinergista convergiu a corrente de negação de existência e se lançou decisivamente como o impulso de uma lança, mesmo assim, foi o próprio Portão Divino que foi disperso.

Era provável que ele foi ajustado para que apenas uma categoria limitada de pessoas pudesse passar.

— Idiota! Além de nós, o povo escolhido da raça dos demônios, não há como os outros serem bem-vindos aos Recintos Sagrados!

— Aceite o castigo divino com obediência, seu herege!

Os demônios correram para Hajime e lançaram magia com alto poder e encantamento suficientes.

No entanto, o rapaz nem prestou atenção a essas coisas e repetiu seu ataque suicida. Ele nem se defendeu de forma satisfatória, então suas costas ficaram feridas em um piscar de olhos.

— ABRA A PORTAAAAAAAA!!!

Hajime continuou a bater seu corpo como um louco enquanto rugia, fazendo com que os demônios ficassem com expressões um pouco arrebatadas. Mas isso também foi transformado em raiva pelo acontecimento posterior.

Porque o Portão Divino estava começando a encolher.

— Seu *******, por sua culpa o portão está...

— De-depressa! Voem para dentro antes que ele se feche!

Os demônios correram agitados para o Portão Divino. Ao mesmo tempo, eles lançaram magia para remover Hajime, que era um obstáculo, com uma expressão cheia de raiva.

A chama gigantesca queimou as costas do garoto. Mesmo assim, Hajime nem percebeu e repetiu sua investida desesperada para esmagar o Portão Divino.

Porém, no fim, seu esforço não deu frutos; diante dos olhos de Hajime, o turbilhão de ouro estava diminuindo e, em pouco tempo, desapareceu com um "puf".

— ...

O garoto silencioso e sem expressão abaixou os braços de forma impotente com a cabeça baixa. Em seus olhos havia o vazio, como era esperado.

Então, os demônios fizeram uma expressão de desespero e fúria e atacaram Hajime. Junto com as maldições, eles atacaram o garoto com inúmeras magias de alta classe, mas Hajime não reagiu. De modo natural, o Sinergista que recebeu o golpe direto da magia foi lançado para longe.

Ele caiu com fumaça branca subindo de seu corpo. Dele, não havia nenhum sinal para tentar tomar posição de pouso.

— Hajime-kun!

Assim, Kaori, com suas asas de prata batendo, chamou o nome do garoto enquanto voava por perto. E então ela pegou Hajime no ar e depois desceu em direção à sala de audiências com olhos lacrimejantes.

Os demônios que perseguiram o Sinergista, motivados por sua raiva, viram a aparência de Kaori, na mesma hora suas expressões mudaram como se tivessem encontrado esperança e desceram para a sala de audiências atrás dela.

— Hajime-kun, se recomponha. Contenha seu poder mágico depressa!

— ...

Mesmo quando a voz de Kaori, que estava embaçada com inquietação, retumbou, Hajime não cancelou sua Quebra Suprema. Mesmo em situações normais, a magia conceitual invocada consumiria uma grande quantidade de poder mágico. E se, além disso, alguém também continuasse a usar força que estava além de seu limite... era uma verdade evidente de que o corpo iria se decompor aos poucos por causa do poder mágico que se esgotava.

Olhando para o Sinergista, que apenas continuava encarando o chão, a Curandeira adivinhou que suas palavras não o alcançariam e cerrou seus dentes.

E, de repente, vozes se dirigiram a Kaori.

— Apóstola-sama! Aa, graças a deus. Eu temi o que poderia acontecer por um momento.

— O quê? Há humanos e demi-humanos? Bom, tudo bem. Agora, apóstola-sama, vamos massacrar esses infiéis e seguir depressa em direção ao nosso deus.

Enquanto Hajime estava lançando um ataque suicida no Portão Divino, Shia e os outros foram tratados com magia de cura por Kaori até certo ponto, só por precaução. Agora eles estavam correndo em direção ao Sinergista, mas ouvindo as declarações perigosas dos demônios, eles logo ficaram atentos.

Mas, eles não precisariam fazer nada.

No instante seguinte, os demônios que abriram a boca foram divididos em quatro e desapareceram. Além disso, havia doze demônios com roupas que pareciam de soldados descendo na sala de audiências, mas devido à corrente superfina, eles foram aniquilados sem tempo para soltar um grito de agonia da morte, como se eles nunca tivessem existido.

Hajime, que continuava olhando para baixo, estava lentamente levantando o rosto. Seu olhar estava direcionado para os demônios que ficaram congelados com a tragédia que aconteceu logo depois de descerem à sala de audiências.

E então, aqueles que foram expostos ao olhar vazio de Hajime, de modo inconsciente, deram um pequeno grito enquanto tentavam voltar, mas — como esperado, sem nenhuma pergunta sendo feita, como se não fosse nada demais, eles foram cortados em pedaços pequenos e desapareceram.

O poder mágico cor de sangue do Sinergista e a corrente aprisionaram os demônios restantes, que eram cerca de setenta pessoas, incluindo mulheres, crianças e homens idosos, em uma gaiola que lembrava uma dama de ferro.

E então...

― ... morram...

Essa palavra foi algo pequeno como um sussurro. Mas, os demônios podiam ouvir essa voz, essa maldição, com toda certeza.

― A-Apóstola-sama! Por favor, nos salve!

Um demônio velho, vestindo roupas de boa qualidade, que parecia ter um status bastante alto, implorava por ajuda, ele estava cobrindo uma velha com um vestido refinado atrás dele, provavelmente era sua esposa, enquanto fazia isso, ele buscava ajuda em Kaori com uma voz desesperada.

Kaori olhou para Hajime, perplexa, e em seguida...

― NÃÃÃÃÃÃÃOOO!!

O grito de uma mulher ressoou. Surpreendida, Kaori e os outros olharam na direção da voz, lá, o velho demônio que pediu a ajuda da Curandeira teve seu pescoço removido. A coisa que estava girando no ar não deveria ser citada. E então ele foi cortado em pedaços e desapareceu pouco antes de tocar o chão.

― Ha-Hajime-kun!?

Kaori chamou o rapaz com uma voz que evidenciava choque e agitação, mas durante esse intervalo, o grito da velha mulher desapareceu. Junto com sua existência.

Além disso, uma jovem mulher ao seu lado, um jovem com expressão assustada, um jovem que tentou contra-atacar, como se quisesse dar um exemplo, um deles foi cortado em pedaços e desapareceu. Os gritos agonizantes dos demônios reverberaram na sala.

Todos naquele lugar congelaram e arregalaram os olhos ao olhar para Hajime, que pretendia abater até os demônios que eram obviamente não combatentes.

― Nós-nós nos rendemos! Por isso, pare já! Pelo menos as crianças...

Um homem que parecia ser um pai cobriu uma criança com suas costas enquanto fazia uma proclamação de rendição.

Já havia apenas cerca de trinta demônios na sala de audiências. Todos eles seguiram a proclamação do homem e caíram de joelhos com as duas mãos cruzadas atrás das cabeças.

Todas as pessoas restantes não pareciam soldados. Incluindo as crianças, todos eram civis. Mesmo que fossem fanáticos, quando a vida das crianças estava envolvida, elas não seriam capazes de fazer uma resistência suicida e sem sentido. Ou eles estavam com tanto medo do niilismo de Hajime que o fanatismo deles havia desaparecido.

Assim, depois que todos os demônios se ajoelharam, o homem de meia-idade perto do homem que apenas proclamou se render foi cortado verticalmente e se dispersou como uma exibição.

— !? Por-por que…

A voz questionadora de alguém surgiu. Além disso, uma mulher a seu lado — alguém que parecia ser a esposa que estava olhando atordoada para o local onde o homem cortado estava em pé, foi dividida na vertical.

Algo como a proclamação de rendição não pararia Hajime.

Isso era natural. O ponto culminante da emoção que o Sinergista estava manifestando atualmente — era "Negar Toda a Existência".

Para o atual Hajime, pelo menos em sua própria mente, tudo neste mundo era inútil. Muito menos o seu valor como prisioneiro, até a própria existência em si não tinha nenhum valor; pelo contrário, apenas por existir eles eram uma desgraça.

A figura de Hajime, que era impiedosa demais e parecia completamente sem emoção, essa aparência fez os demônios tremerem, eles só podiam afundar no chão com um olhar desesperado.

O olhar do Sinergista estava direcionado para o lado do homem que proclamava rendição agora mesmo, para a criança tremendo ali. Percebendo isso, o homem cobriu a criança com seus braços na mesma hora.

Shia, Kaori, Shizuku, Tio, Aiko, Liliana, tentaram parar Hajime no mesmo instante.

Mas havia alguém que se moveu mais rápido do que todas elas.

― Papai, não nano! Volte a ser o papai de sempre!

Era Myuu.

Sem que ninguém percebesse, ela se intrometeu entre o Sinergista e o pai abraçando a criança. E então, ela ficou no caminho com os dois braços bem abertos, lágrimas se acumulando nos cantos dos olhos, mesmo assim, ela estava encarando Hajime com seu olhar.

― … se mova.

Uma voz sem emoção atingiu Myuu. A garotinha se contraiu e seu corpo tremeu. A voz fria de Hajime nunca fora dirigida a ela nem uma vez até agora. E então, sua expressão. O choque quase a fez cair no chão.

Porém, isso não seria bom. Como filha de seu amado papai, ela não poderia perder a coragem aqui. Fazer algo como deixar esse tipo de papai triste sozinho era algo que ela não poderia fazer!

Portanto, Myuu ergueu os olhos de forma decisiva, e mostrou um sorriso em seus lábios. A própria pessoa pretendia imitar os olhos brilhantes e ferozes e o sorriso destemido que Hajime mostrava na frente de um inimigo poderoso, mas seus olhos lacrimejantes e lábios tortos que estavam erguidos no meio do caminho só pareciam desajeitados.

Mesmo assim, Shia e as outras que foram superadas pela ação de Myuu entenderam muito bem de quem ela copiou essa expressão. Essa expressão mostrava coragem e persistência mesmo diante de uma situação desesperadora. Não havia sequer uma pessoa que riria da expressão de Myuu agora. Em vez disso, elas engoliram em seco com esse espírito.

— Myuu não se moverá nano! M-Myuu não vai perder se for contra o atual papai nano! Porque, porque...

— ...

Myuu formou suas palavras de forma desesperada. Até os demônios que ela protegeu engoliram em seco olhando para a menininha desafiando o monstro terrível, como uma heroína que saiu de uma história.

— O papai de Myuu não é desagradável como esse nano! Ele é muito, muito mais legal nano! Ele não ficará com esses olhos nano! Os olhos dele parecem mais fortes nano!

Myuu estava com medo. Ela não estava assustada com Hajime. Nesse ritmo, se o garoto continuasse enlouquecido com esse olhar vazio, ela tinha a sensação de que ele iria para um lugar distante do qual não seria capaz de voltar. Ela teve a sensação de que o papai que amava não voltaria uma segunda vez.

Claro, também havia a dificuldade de suportar o espetáculo dos demônios sem resistência sendo mortos. Mas, como esperado, isso era apenas secundário quando comparado com o principal problema.

Myuu olhou de volta para os olhos vazios de Hajime que até Aruvheit evitaram encarar de frente. A expressão do Sinergista, que nem sequer vacilou até agora, franziu um pouco a testa.

— … não vou dizer pela terceira vez. Se mo-...

Mesmo assim, a emoção dos limites mais extremos que desejava apagar tudo deixou escapar palavras frias para Myuu.

No entanto, desta vez, Hajime não conseguiu dizer até o final.

— Hajime-kun. Só um pouco, aperte os dentes com força, tá bem?

― !!!

Bam! Isso foi porque o rosto do garoto foi socado junto com esse som de impacto. Seu corpo flutuou no ar pela força fantástica, e então ele caiu no chão.

Quem deu o soco no Sinergista foi Kaori, que estava a seu lado. Foi um soco direto com toda a força possuída pelo poder físico de uma apóstola. Se não fosse Hajime, o soco iria explodir a cabeça do alvo.

O impacto que esplendidamente atingiu a mandíbula, combinado com o dano acumulado, o limite que havia sido ultrapassado há muito tempo e o enfraquecimento que acontecia agora, fizeram com que até mesmo o rapaz não conseguisse se levantar tão cedo.

Para tal Hajime, Kaori abriu a boca com uma expressão que estava suprimindo a raiva.

― Pare com isso e abra seus olhos já Hajime-kun. Quanto tempo você planeja mostrar essa aparência feia?

― …

― Extravasando sua raiva em Myuu-chan ― em sua própria filha, isso é o pior. Se Yue visse Hajime-kun agora, o que ela iria dizer, é o que eu me pergunto? Aah, mas acho que isso não tem relação com Hajime-kun, que desistiu de Yue.

As palavras afiadas de Kaori abriram os olhos de Hajime, que estava transbordando com o vazio. Naqueles olhos, uma luz obscura de rebeldia em relação às palavras de abandonar Yue estava residindo.

Kaori, que leu com precisão o coração de tal Hajime, formou ainda mais suas palavras.

— "Tudo e todos, desapareçam", foi isso? Eu escutei, sabia? Você está pensando em algo como um mundo sem Yue não tem nenhum valor? A premissa disso não indica que você não pode mais encontrar Yue, não concorda? Você desistiu de recuperar ela, não desistiu?

— ...

O furacão vermelho ao redor de Hajime estava diminuindo em força pouco a pouco. A luz começou a voltar aos seus olhos como se sua sanidade estivesse se recuperando; ao mesmo tempo, o poder mágico cor de sangue também estava aos poucos recuperando sua vivacidade.

— Eu vou salvar Yue, entendeu? Eu absolutamente vou trazer ela de volta, sem falha. Hajime-kun, o que você vai fazer? Fazer algo como executar pessoas que não podem lutar uma a uma, está tudo bem passar o tempo de forma inútil assim? Você realmente desistiu? Você pode desistir?

— ... não há como isso ser verdade.

As palavras penetrantes que Kaori proferiu com certeza atravessaram a mente nublada do Sinergista, espalhando uma onda purificadora em seu interior. As palavras saturaram sua mente, sua emoção furiosa estava recuperando seu raciocínio.

Então, Shia se aproximou dele naquele momento. Ela ficou ao lado de Hajime em silêncio e, de repente, seu punho desceu. Gon! Um som doloroso ressoou e a cabeça de Hajime tremeu.

— Se é para nós, está tudo bem, mesmo que Hajime-san tenha mostrado algo como o seu lado não legal, não importa quanto... mas na frente de Myuu-chan, Hajime-san tem que ser um pai legal e nada mais. Para não falar de como você a deixou tão triste. Um castigo é necessário desu!

— … Shia.

— Minha nossa, o amor de Hajime-san por Yue-san é muito pesado. Para ficar em pânico por ter ela roubada por um tempo, sua devoção não é o suficiente!

— ...

Fuhn! Shia expressou sua indignação com a respiração irregular. Ela também estava em um estado muito insatisfeito com o conteúdo do conceito que Hajime manifestou. Era como se ele estivesse dizendo que, se Yue não estivesse lá, até Shia e as outras seriam inúteis.

É claro que, no momento, Shia e as outras estavam ilesas, isso mostrava o que estava dentro de Hajime. Então, apesar de se sentir insatisfeita, ela não estava chocada.

— Por enquanto, este também é um castigo desta.

— E este é meu.

— … Tio, Yaegashi.

Outros impactos atingiram a cabeça de Hajime. Esses foram um ataque de cauda de Tio e o punho de Shizuku. As duas dirigiram um sorriso irônico para Hajime, cuja mão estava pressionando sua cabeça.

— Mesmo assim, até o Mestre tem um momento em que se perdes. Parece que sua sanidade voltou, estás tudo bem agora, não estás? Não se sabe se foi inconsciente ou consciente, mas mesmo ficando cativo de uma emoção tão violenta ao ponto de criar um conceito, no final, desde o início, nós, e também Myuu, que estava na posição mais próxima, não fomos prejudicadas, nem mesmo um único fio de cabelo foi tocado pelo Mestre.

— O resultado é que apenas os inimigos estão derrotados e todos fomos salvos.

Correto, embora o raciocínio de Hajime tenha sido despojado pelo ódio e pela raiva, e com a sensação de vazio pelo desaparecimento de Yue, a primeira coisa que ele fez foi esconder Myuu para que ela não fosse arrastada para o ataque que apagou a existência de seus inimigos.

Mesmo depois disso, ele estava empunhando a corrente na batalha contra as apóstolas e feras mágicas, enquanto seus aliados não eram atingidos, mesmo quando Aruvheit estava tentando tomar Shia e os outros como reféns, o Sinergista com certeza estava impedindo isso.

Agora o poder mágico de Hajime já havia retornado ao seu habitual vermelho vívido, uma luz de raciocínio brilhava em seus olhos. E então, em relação à sua fúria, a expressão do garoto ficou mesmo embaraçosa.

Kaori sentou-se na frente de tal Hajime. E então, ela colocou as bochechas dele entre as duas mãos e o fez encará-la, em uma mudança completa de antes, ela falou com uma expressão muito gentil.

— As coisas ainda não acabaram. Isso não é verdade?

— … sim. Exatamente.

— Hajime-kun, não está sozinho. Estamos aqui, sobretudo, Yue ainda está aqui. Mesmo que o corpo dela esteja separado de nós, seu coração está bem perto de nós. Com certeza, mesmo agora ela está lutando. Para voltar para onde Hajime-kun está. Porque é de Yue que estamos falando. Ela não perderá para aquele tipo de cara.

— … sim. É como você disse. Me desculpem, todas.

A atmosfera de Kaori, que o abraçava gentilmente, fez Hajime relaxar de uma vez e a força deixou seu corpo. O poder mágico se dispersou, a corrente que tinha o conceito mágico preenchido tornou-se incapaz de suportar o fardo porque seu material era apenas uma pedra de construção civil e se desfez em pedaços.

O pó da corrente de Negação da Existência se dispersou e, enquanto se concentrava para que Kaori e as outras não se machucassem, Hajime também se desculpou por ficar fora de controle com uma expressão amarga. Em relação a Hajime, Kaori, Shia, Tio e Shizuku, e também Aiko e os outros que também estavam assistindo a sequência de eventos a uma certa distância, todos estavam convencidos de que o Sinergista havia retornado ao modo como costumava ser e seus rostos se abrandaram pelo alívio e felicidade.

Então, uma pequena silhueta estava correndo para mais perto. E então, sem parar, a silhueta mergulhou no peito de Hajime.

― Papaaiiiiiiiiii!!

― Myuu ― gefuh!?

Foi um mergulho de foguete pela felicidade em direção ao papai que havia retornado aos seus sentidos. Ela atingiu o estômago de Hajime de forma esplêndida. Sim, bem no estômago onde um buraco foi aberto, na boca de uma ferida que mal foi fechada perto do músculo do estômago. E então, embora a pessoa fosse pequena, mas com o impulso da corrida, sua massa de quinze quilos apresentou um golpe final para os órgãos internos desgastados.

― ... ah, nada bom…

O corpo que já estava em seu limite, desligou a consciência como se estivesse protestando: ― Apenas pare já com isso! Devido ao efeito do cancelamento da Quebra Suprema, ainda mais efeitos adversos atacaram o corpo enfraquecido, uma forte sensação de fadiga e agonia atormentaram Hajime.

Parecia que o maior castigo deste dia veio de Myuu. Sua proclamação de "Não vou perder se for contra o atual papai!" parecia ser verdade.

― Nyuu? Papai? Papaaaiiiiiii!! Abra seus olhos nano! Você vai morrer se dormir nano!

Montando em cima de Hajime, cujos olhos estavam girando e girando em seu desmaio, Myuu desferiu um tapa duplo, pechin-pechin, alheia ao consequente dano que ela acrescentou. Os pontos de vida do Sinergista já estavam negativos.

― Espere, não é hora de ficar assistindo! Esqueci que Hajime-kun está gravemente ferido!

― Hiiiiii! Hajime-san não está respirando! O pulso dele também está enfraquecendo... ah, parou?

― Kaoriiii! Depressaaaa! Super-rápidoooo! Magia de regeneração, depressa!

― Is-isto é ruim. A vida do Mestre és como uma vela acesa na frente do vento! Não há o que fazer. Aqui esta assegurará a respiração do Mestre com esta chamada boca a boca...

― Não, se for isso eu farei. Eu tenho a experiência de ter isso aplicado em mim.

― Esperem um segundo. Shia, Tio. Algo assim será melhor feito po-por mim, que aprendeu formalmente os primeiros socorros, não é?

― Vocês todas estão fazendo muito barulho! Não posso me concentrar aqui! Se todas vocês querem beijá-lo, basta atacá-lo quando ele estiver dormindo após a cura!

― Sim…

― Sim…

― Sim…

Na sala de audiências, uma atmosfera que não era clara se seria uma emergência ou não estava se formando.

― No fim, o que devemos fazer…

Em meio a tudo isso, a voz perplexa dos demônios sobreviventes reverberou em vão.