Arifureta.

Capítulo 173: A batalha da humanidade (Segunda parte)

Volume 8

A fortaleza, na área frontal.

Lá, as apóstolas que foram atraídas para o chão usando o dispositivo de geração de gravidade, Gran Farensen, estavam em uma batalha feroz que merecia ser chamada de combate mortal contra os soldados do império.

― oOOOOOOOOO!

Um dos soldados imperiais soltou um grito de guerra enquanto corria contra uma apóstola.

A grande espada da serva de deus foi elegantemente girada enquanto emitia luz prateada, com um golpe, a cabeça do soldado do império voou. E então sua espada voltou e cortou a cabeça do soldado em seu lado oposto. A armadura do soldado podia se defender contra a capacidade de desintegração após vários golpes antes de ceder, então a apóstola estava mirando a parte onde não havia armadura.

― Droga, elas são muito fortes! Nosso lado já está quebrando o limite duas vezes!

― Seus monstros! Só morram de uma vez!

As especificações das apóstolas já haviam caído em sessenta por cento, além disso, seus movimentos estavam obstruídos, junto a isto, o lado humano estava todo equipado com artefatos no nível dos da era dos deuses, apesar de o número de aliados derrotados ao enfrentar uma apóstola ainda ser muito alto. Esse fato fez com que os soldados do império recorressem a uma linguagem abusiva.

― FUNNURABAAAAAAAAAAAAAA!

Naquele momento, quando os soldados estavam ficando com medo dos ataques ferozes das apóstolas, um grito de raiva que, por algum motivo, faria um calafrio percorrer sua espinha e sua virilha se apertar, ressoou. E então, no instante seguinte, um punho que era como uma rocha foi desferido de forma furiosa e perfurou a parte de trás da cabeça de uma das servas de deus, o punho então seguiu em direção ao chão sem parar... e ele o atravessou.

Aquele que apareceu por trás, segurando a apóstola cuja cabeça estava pulverizada, era um homem gigantesco, todo o seu corpo estava coberto pelo conjunto de equipamentos fornecidos e sua aparência não era diferente da dos outros soldados. Contudo, os soldados nem mesmo elogiaram aquele homem por derrotar uma apóstola, por algum motivo, eles estavam se afastando.

― Araaaan? O que há de errado pessoal, vocês estão se distanciando de moiiiii¹?

― Hiih, me perdoe!

Lábios grossos e olhos bestiais estavam espreitando pela abertura do elmo. O homem possuía um nível desumano de músculos que era óbvio mesmo através da armadura. Cabelos trançados brotavam da parte superior do capacete, uma linda fita rosa estava presa na ponta do cabelo. Aquele homem, que era um pouco estranho, estava se contorcendo enquanto piscava para os soldados com um tom feminino. Era inevitável que os soldados se afastassem ainda mais enquanto diziam: ― Perdoe-me! ― por reflexo.

Afinal, até uma apóstola que estava prestes a disparar agora mesmo ficou parada com uma contração...

― NUURYAAAAAAAAAAAAAAAAAA!

― DOOOSEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE!

Ainda mais gritos de guerra guturais ressoaram. Olhando para eles, parecidos com o gigante diante de seus olhos, o monstro que tinha um covil na loja de roupas da cidade de Brook, o gerente da loja Crystabel, um exército de gigantes, cujos corpos estavam envolto em tantos músculos que qualquer espectador desejaria dizer: ― Vocês na verdade nem precisam de armadura, precisam? ―, que estavam ainda mais equipados com um conjunto semelhante de equipamentos como todos os outros, causavam um frenesi violento.