Capítulo 11 - CLAUDIO

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Eu tinha acabado de gozar dentro do Dário. Ele me olhava com um sorriso lindo e travesso no rosto. Sem pensar no que estava fazendo, eu seguro seu rosto e o puxo para perto, encostando seus lábios no meu.

No começo não foi um beijo, era apenas duas bocas encostadas uma na outra, mas quando ele abriu e deixou um pouco de sua respiração sair, eu resolvi que queria beijar-lo de verdade e o beijei.

Foda-se que ele é um garoto, foda-se que eu estou com a cabeça cheia de perguntas e nenhuma resposta, naquele momento, eu só queria aquela boca.

- Eu vou querer mais desse pau - Dário diz quando eu me afasto um pouco.

Eu dou uma risada, jogo a cabeça para trás e fico me vendo ali, deitado numa cama que não é minha, totalmente pelado com uma camisinha gozada pendurada no meu pau e o Dário ao meu lado com o cu todo esfolado.

Eu também queria mais, queria judiar ainda mais dele, porém olho meu relógio e vejo que preciso ir. Não posso chegar atrasado na minha primeira semana de trabalho.

Dou outro sorriso, ao pensar em chegar atrasado e ter que ficar na frente do senhor Lopes, meu chefe, para pedir desculpa pelo atrasado, por estar fodendo o cuzinho do filho dele. É, isso não daria certo.

- Tenho que ir para o trabalho - Eu o aviso.

Quinze minutos depois estou entrando na minha casa para tomar um banho e ir para o trabalho. Minha casa estava vazia, o que não é nenhuma novidade, meu pai deve estar em algum boteco se acabando na bebida.

Vou para o trabalho, a academia esta começando a encher, falo com os alunos e bato na porta do senhor Lopes, aviso que cheguei e vejo o que devo fazer. Quatro horas depois estou indo para casa.

O Plano é ver se meu pai estava em casa, falar com ele e ir para casa do Marcelo, afinal tinha prometido o final de semana com ele.

Ao abrir a porta, já sinto o cheio forte de cachaça. Meu pai esta jogado no sofá, duas garrafas vazias no chão.

Penso em acordá-lo e mandar que fosse para seu quarto, mas para que? Ao invés disso, eu vou tomar banho e depois coloco uma roupa nova para sair com Marcelo.

Resolvo pegar o dinheiro que eu tinha ganhado por limpar o quintal do senhor Lopes, o plano era comprar o presente da Dona Cida com esse dinheiro, mas dava para pegar um trocado para sair também.

Eu tinha deixado o dinheiro dentro da minha gaveta, então vou pegar, mas a grana não estava lá. Mesmo sabendo que tinha deixado na terceira gaveta, olho as outras duas.

O dinheiro não tava ali. PORRA! Logo vem na minha cabeça a imagem do meu pai bêbado na sala com aquelas garrafas vazias no chão.

Sinto uma raiva invadir meu peito, minhas mãos se fecham involuntariamente. O ódio cresce dentro de mim, a vontade de ir a sala e pegar aquele bêbado de porrada é grande, ele não podia ter feito isso comigo.

Sento na cama, me controlando para não ir a sala. Uma lagrima desce pelo meu rosto, eu a seco com raiva. Eu preciso sair daqui, antes que faça uma besteira.

Saio pela porta sem olhar para trás, me controlando para chegar à casa do Marcelo. Bato na porta da casa do Marcelo, eu tinha a chave da casa, mas tinha ficado na minha mochila que eu deixei de manhã com ele.

- Você não vai acreditar no que... - Marcelo diz quando atende a porta, me deixando entrar - o que aconteceu? - Eu o encaro sem dizer nada - Porra Claudio, o que foi?

- Fui roubado.

- Te machucaram? - Ele pergunta me olhando, provavelmente procurando algum ferimento.

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