Capítulo 22 - MARCELO

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Quando chegamos ao sítio, Hugo estava esperando na porta de casa e mal me deixou sair do carro e já veio correndo e falando.

- Ainda bem que você chegou - Ele segura minha mão e me puxava para casa - Anda logo...

- O que foi pirralho.

- Eu não sou pirralho - Ele fechou a cara mas continuou falando - A tia Aline convidou alguns alunos da turma para acampar hoje.

- E?

- E ela pediu para eu levar alguém para ajudar com a turma.

- E você quer que eu vá para ficar de babá.

- Sim... Não, não precisamos de babá, mas sim. - Ele volta a me puxar.

- Ta ok, ta ok. - Depois que confirmei, Hugo ficou mais tranquilo, ele parou de me puxar. - mas primeiro nós temos que ajudar a esvaziar o carro.

Hugo volta ao carro correndo e começa a pegar as coisas, o garoto esta animado, mas tem motivo para isso, a vida no sítio é tão parada que qualquer coisa é motivo para animação.

Mais tarde, eu sigo Hugo e seu amigo Elias para o sítio de Aline. Quando chegamos os garotos saíram correndo em direção a sala em que eles estudam.

A luz esta acessa, quando eu entro, Aline esta cercada por mais três garotos, mais ou menos da idade de Hugo.

- Tia, o meu primo veio.

- Que bom, Hugo, qual é o nome dele mesmo?

- É Marcelo, tia - Todos os garotos falaram ao mesmo tempo.

- Eita, eu acho que estou famoso - falo rindo.

- O Hugo falou nele todos os dias - Escuto um dos garotos sussurrar.

- Oi Marcelo, tudo bem? - Aline vai ate um armário e pega uma bolsa - Meninos, levem isso lá para fora e vão tirando as peças de dentro.

A bolsa é pesada e é preciso de dois para levar, Aline puxa outra Bolsa e os outros três levam.

- Eles vão ficar entretidos com as barracas por algum tempo - Ela diz quando ficamos sozinhos.

Eu olho para fora da sala e os garotos estão sentados no chão, tirando as peças das bolsas.

- Oi Tia, - Eu falo me aproximando - tinha esquecido meu nome é? - Eu seguro sua cintura e puxo seu corpo para perto do meu - E disso aqui, tinha esquecido também?

Seguro a mão dela e coloco em cima da minha calça, Aline da uma aperta no meu pau e solta.

- Safado. Agora leva aquela bolsa e vamos armar a barraca.

- Eu já estou ficando com a barraca armada.

De frente para ela, eu abaixo a parte da frente do meu short e exibo meu cacete meio duro, me mexo um pouco, fazendo meu pau balançar, depois volto a subir o short.

Aline ri e me dá uma tapa no braço, depois me passa a bolsa, então saímos e vamos para o lado dos garotos. Por algum tempo, nossa concentração fica em montar as três barracas.

Aline já tinha providenciado lenhas e montou uma pequena fogueira, as barracas forma montadas ao redor da fogueira.

Ficou decidido que eu ficaria na barraca menor e as outras duas seriam dividam pelos garotos, Aline ficaria ali por um tempo, depois iria para casa.

Durante toda a noite ficamos com os garotos, lanchando na beira da fogueira, brincando e no final contando historia de terror. A noite foi divertida, mas uma vez, me vi passando minha vida no sítio, nessa tranquilidade rural e isso seria bom.

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