Capítulo Cinco - Um domingo de acerto de contas

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Queria entender o que aquela mulher fazia comigo. Eu não me reconhecia quando estava diante dela. Estava cometendo loucuras como essa. Nem nos meus sonhos mais malucos, me imaginei invadindo o apartamento de uma mulher à procura de sexo.

Sem esperar qualquer reação da sua parte, aproximei-me e, segurando-lhe o rosto entre minhas mãos, beijei-lhe a boca. O encaixe e a intensidade foram perfeitos, fazendo com que meu corpo logo sentisse o impacto daqueles lábios. Tive receio de ela me rechaçar, no entanto, para o meu deleite, ela entrelaçou os dedos entre meus cabelos e me invadiu a boca com sua língua quente.

Como não podíamos ficar ali na soleira da porta, caminhamos mais para dentro do apartamento sem parar de nos beijar. Karen apenas empurrou a porta para fechá-la e eu a encurralei na parede. Pressionei meu corpo no seu querendo me fundir àquela mulher que me fazia desejá-la tão desesperadamente. O beijo se intensificou tanto que perdemos o fôlego, momento em que desci meus lábios até seu pescoço e suguei o ar. Por Deus, que mulher cheirosa! Seguidamente, depositei beijos molhados e mordidinhas, que a fizeram se arrepiar toda. A boca dela já soltava suspiros, sinalizando o prazer que ela sentia com meus toques.

Não me intimidei em tirar seu vestido florido e soltinho e deixá-la somente de calcinha e sutiã. Quando vi que a lingerie dela era de renda preta meu tesão subiu a um nível elevadíssimo. Não sabia o motivo, mas eu era simplesmente alucinada por lingeries pretas.

De um ímpeto, virei-a de costas, mas ainda deixei meu corpo colado ao dela. Mergulhei minha mão esquerda entre seus cabelos e puxei sua cabeça para trás com leveza, deixando seu ouvido na altura da minha boca. Minha mão direita foi atrevidamente parar entre as suas pernas. Acariciando com lentidão seu sexo por cima da calcinha, sussurrei:

— Eu disse que não sou mulher de desistir do que quero, não foi?! E o que eu quero é te foder toda! O quanto eu quiser e como eu quiser!

Ante às minhas palavras cheias de lascívia, ela fechou os olhos e gemeu mais alto. Dei uma lambida no lóbulo da sua orelha e depois disse tentando excitá-la ainda mais:

— Desde o dia em que você deixou um tesão enorme preso dentro de mim, eu me toco pensando em você, sabia?

Karen arquejava em meus braços e percebi que minhas palavras sacanas a deixavam bastante excitadas, então continuei:

— Até durante o trabalho você apareceu na minha mente assim, toda tesuda, que eu precisei ir ao banheiro resolver o problema. Foi tão gostoso me masturbar pensando na tua boca, no teu corpo, na tua boceta molhada...

— Não faz isso comigo, Sara! — Ela murmurou quase inaudível.

— Só estou dizendo como você me deixa, Karen... e sei que você também sente tesão por mim, não é? Fala! Fala que eu sei como te deixar completamente excitada, escorrendo entre as pernas!

Como não deixei de acarinhar seu sexo durante o diálogo, aos poucos senti sua calcinha umedecer.

— Sabe! E sabe como me torturar também!

Eu a sentia trêmula e trôpega, como se suas pernas não conseguissem mais segurá-la.

— Eu sinto como eu te deixo excitada! Sua calcinha está molhada!

— Porra, Sara! Você está querendo me matar?! Não faz isso, por favor!

— Você quer que eu pare, então?

Durante alguns segundos, só se ouviu nossas respirações ofegantes até eu insistir:

— Responde!

— Não!

— Então, o que você quer, Karen? Fala para mim...

— Quero que você me foda!

DESVENDANDO O AMOROnde histórias criam vida. Descubra agora