Capítulo Sete - Uma segunda-feira orgástica

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Acordei sobressaltada com o despertador de Karen tocando na mesinha de cabeceira ao lado. 06:00! Meu Deus, não dormimos nem duas horas! Desliguei-o e abri meus olhos com dificuldade, percebendo que Karen ainda dormia e estava abraçada a mim. Naturalmente, um sorriso alegre se abriu na minha boca.

Tirei sua mão suavemente da minha cintura e me levantei devagar para não a acordar. Remarquei o despertador para seis e meia, peguei uma rosa que estava em um vaso repleto delas — talvez dadas por Henrique — e escrevi "Tenha um ótimo dia, Karen! Beijos. Sara" em um papel de um bloquinho que tinha ao lado do despertador. Pus junto com a rosa no lugar onde eu havia dormido.
Em seguida, fui catando minhas roupas que estavam espalhadas pela sala, vesti-me e fui embora.

Como não tinha horário fixo para chegar ao escritório, fui para casa para dormir um pouco. Não teria condições de trabalhar sem dormir. Acordei dez horas da manhã e quando fui ligar para o escritório, avisando que chegaria mais tarde, vi uma mensagem de Karen:

"Acordei e você tinha se transformado numa rosa! Desejo um ótimo dia para você também!"

Sorri ao ler a mensagem, contudo, não enviei nenhuma outra. Por volta de meio-dia, cheguei ao escritório e tentei ser efetiva com os processos que precisava analisar, no entanto, Karen não permitia.

De início, vinham-me as lembranças de nossas conversas, mas logo flashes das nossas transas me invadiam e me deixavam inteiramente excitada. Era tão absurdo o tesão que sentia por aquela mulher, que, somente nesse dia, eu me masturbei três vezes no banheiro do escritório com ela permeando meus pensamentos. Nunca tinha me sentido tão obscena!

Na segunda vez, tive uma ideia bastante sacana para instigá-la. Abri a câmera do meu celular e filmei meu sexo sendo tocado pelos meus dedos até atingir um gozo contido, mas não menos intenso. Em seguida, enviei para ela com a seguinte frase:

"Homenageando você!"

Pouco tempo depois, recebi uma mensagem dela:

"Sara, você está terminantemente proibida de fazer isso comigo! Como vou trabalhar agora?"

Um sorriso vitorioso desabrochou em meu rosto. O vídeo tinha atingido o efeito esperado por mim. Isso era mais um sinal de que ela me desejava. Em seguida, enviei outra mensagem:

"Não tenho culpa se você aparece nua nos meus pensamentos!"

"Para! Por favor! Não faz isso, porque estou no meio de uma entediante reunião!"

"Quer que eu ajude você a pensar numa coisa mais... interessante?"

"Não precisa. Depois desse vídeo já estou pensando!"

Para quem queria apenas minha amizade, hein? Gostei!

"Hum, que delícia! Em que você está pensando, posso saber?", perguntei.

"Precisa dizer? Acho que você já sabe!"

"Mas quero que você me descreva!"

"Estou pensando na sua boca me chupando gostoso!". No fim, ela pôs um emoji envergonhado.

"Nossa, que sintonia! Estamos pensando a mesma coisa!"

"Para de me falar essas coisas, Sara! Não posso ficar digitando no meio da reunião!!!"

"Então, vou dizer o que estou pensando. Queria nesse momento estar chupando teus seios bem devagar... colocando um biquinho entre meus lábios enquanto brinco com outro entre meus dedos..."

"PELO AMOR DE DEUS! PARA COM ISSO AGORAAAA!!!

"Tudo bem, vou parar! Mas, antes, quero que você saiba que estou com a calcinha toda molhada e vou precisar te homenagear de novo agora! Beijo"

DESVENDANDO O AMOROnde histórias criam vida. Descubra agora