The Sin of Silence

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VIII
        
  Duas semanas...
    
Já faziam duas semana que Hoseok havia percebido, o quanto Jungkook estava diferente.

Quando chegou em casa naquele domingo, encontrou Jungkook com a barra da batina suja, ajoelhado e negando lhe contar o que havia acontecido. Dissera que estava caminhando pela trilha atrás do cemitério. Mas em nenhum momento o viu olhar para si.
  
  Ele continuava fazendo suas visitas, estava empenhado com os ensinamentos que dava para seus alunos, passava horas na igreja ou ajudando na obra da escola. Isso, quando não o encontrava achando algo para consertar, mesmo que não houvesse nada para concerto.
    
Até mesmo seu sorriso que era tão contagiante e sincero, agora não passava de uma máscara forçada. Parecia sempre com os pensamentos longe. Fora, que durante a celebração, o viu relutar olhar em direção à família do Conde.
    
Hoseok sabia que havia algo errado com seu saeng. Tentou perguntar, mas o mesmo apenas disse que eram assuntos relacionado a igreja. Oras, aquele garoto achava que ele era tonto ou lhe tomava por burro? Outra coisa que chamou sua atenção, fora o estranho fato do irmão do Conde, parecer estar seguindo o moreno sempre quando podia. E aquilo não o agradava.
    
O ruivo não estava muito feliz com aquilo. Jungkook sempre fora gentil e atencioso, ainda era ele não podia negar,mas havia uma sombra no olhar outrora tão brilhante.
“Culpa, medo, dúvida,vergonha”.
   
Não sabia o que era ao certo, mas tinha quase certeza que o Park estava envolvido. Só não sabia em qual sentido. E, uma vez que o padre negava a contar-lhe. Iria atrás do platinado.

— Jungkook? – chamou o moreno, que estava com os olhos fixos em um livro, embora seus pensamentos parecessem tão longínquos.
   
O padre levantou o olhar do livro, à espera do que o ruivo tinha a falar.

— Eu vou até à vila, precisas que eu traga algo de lá? – perguntou  vendo-o fechar o livro.

— Não hyung, mas obrigado por perguntar. – ofereceu um sorriso fraco.
  
  Era disso que Hoseok estava falando, em outro momento, ele faria alguma brincadeira ou falaria algo para lembrá-lo das noites que chegou rindo de tudo.

— Tudo bem. Não vou demorar. – avisou antes de sair da biblioteca.
Pegou seu chapéu no cabideiro e, rumou em direção à vila.
   
Enquanto andava, pensava onde poderia encontrar aquele arrogantezinho. Desde que colocou os olhos nele, não foi com a cara do mesmo.
   
Ele foi muito descuidado, começava a se culpar por ter deixado o moreno sozinho naquele dia. Praguejou baixinho. Queria achar aquele nanico, mas não sabia onde o encontrar. Bom, sabia, mas não queria ir até aquela casa e, dar de cara com aquele abusado do Min.
   
Chegou à fonte que havia no centro da vila, colocando a mão na cintura pensativo.

— Oras o que temos aqui...
 
  Rolou os olhos, era só o que lhe faltava, mesmo tentando evitar ,a praga lhe encontrara. Parecia estar sendo seguido pelo mesmo. Virou-se para o moreno.

— Por que parece que quanto mais eu rezo, mais o capeta me persegue?

— Meu querido, embora falem que somos, eles bem sabem que não é verdade ou, eu não entraria na casa de Deus. – retrucou sarcástico.
 
— Uma infeliz verdade. Mas já que estás aqui... –começou– podes me dizer onde encontro, teu irmão?

— Poder eu posso... –fez um biquinho. – se ao menos saber, qual deles  procuras.

— O naniquinho.– Olhou para o mais baixo.— O outro, aquele bochechudinho.
 
  Yoongi rolou olhos,sem saber se as tomava como uma tentativa de piada ou sarcasmo.— O Jimin? Por que procuras por ele?

— Quero fazer umas perguntas a ele.– Respondeu olhando ao redor.

— Perguntas? Sobre o que são essas perguntas? – perguntou desconfiado.
   
  O ruivo o olhou com o maxilar travado, porque aquele tampinha apenas não lhe dizia onde o irmão estava, em vez de ficar lhe enrolando.
 
— Está acontecendo algo com Jungkook, quero saber se seu irmão tem alguma coisa a ver com isso. – foi direto. – Também vi como aquele mine ser fica olhando para ele durante a celebração.
   
Min cruzou os braços — E o que você acha que meu irmão poderia ter feito ao padre? E outra, não sabia que era proibido olhar para ele durante a pregação da palavra.
   
Min comentou ácido, embora estivesse querendo matar Park por isso, internamente. Havia dito para aquele desmiolado, ficar longe do padre.
   
O ruivo se aproximou do moreno.    — Não é proibido, mas algumas pessoas deviam saber olhar de uma forma respeitosa, o que não é o caso do teu irmão,quando olha para o padre.

Bloody Sins               🍒Jikook🍒Onde histórias criam vida. Descubra agora