🅟🅡🅞🅟🅗🅔🅒🅨 | "Sim, eu te usei. Sei que não agi da melhor forma e que eu te desiludi, nunca foi minha intenção magoar você desse jeito. Mas todos sabemos que no final, você sempre vai voltar para mim."
🅗🅐🅡🅡🅨 🅟🅞🅣🅣🅔🅡 - 🅙🅚 🅡🅞🅦🅛🅘...
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A abobada encantada do Salão Principal estava escura e salpicada de estrelas. Abaixo viam-se as quatro longas mesas ocupadas por alunos desarrumados, alguns de capas de viagem, outros de robes.
Aqui e ali brilhavam os vultos branco-perolados dos fantasmas da escola. Todos os olhares, dos vivos e dos mortos, fixavam-se na professora McGonagall, que falava de cima de uma plataforma no fundo do salão.
— O Sr. Filch e a Madame Pomfrey irão supervisionar a evacuação. Monitores, quando eu der a ordem, vocês organizarão os alunos de suas Casas e os levarão, enfileirados, ao lugar da retirada.
Muitos alunos pareciam petrificados. Entretanto, quando eu contornei as paredes, examinando a mesa da Sonserina a procura de London, um aluno se levantou da mesa da Lufa-Lufa e perguntou :
— E se eu quiser ficar e lutar? - indagou o rapaz, supus ser Ernesto Macmillan. Ouviram-se breves aplausos.
— Se você for maior de idade, pode ficar. - definiu a professora.
— E as nossas coisas? - perguntou a garota que estava na mesa da Corvinal. — Nossos malões e nossas corujas?
— Não temos tempo para recolher pertences. - respondeu novamente a professora. — O importante vai ser conseguirmos sair daqui sãs e salvos.
Andei ao longo da mesa da Sonserina, em direção ao fundo do salão, ainda procurando por London. Quando passei, os rostos se voltaram para mim e uma onda de sussurros me acompanhou.
— Fizemos a proteção ao redor do castelo. - continuava a professora. — Mas não acredito que dure muito tempo, a não ser que a reforcemos. Portanto, devo pedir a vocês que andem depressa e calmamente e façam o que seus monitores...
Suas palavras finais, no entanto, foram abafadas por uma outra voz que ecoou pelo salão. Era aguda, clara e fria : Não conseguia identificar sua origem, parecia sair das paredes.
— Sei que estão se preparando para lutar.
Ouviram-se os gritos entre os alunos, alguns se abraçaram, aterrorizados, enquanto procuravam ao redor de onde vinha aquele som.
— Seus esforços não os protegerão. Não podem lutar comigo. Não quero matar vocês. Tenho grande respeito pelos professores de Hogwarts. Não quero derramar sangue-puro.
Fez-se, então, silêncio no salão, o tipo de silêncio que comprime os ouvidos, que parece ser vasto demais para ser contido entre paredes.
— Entreguem-me Harry Potter e Makayla Merlin. - disse a voz de Voldemort. — E então, não sairão feridos. Entreguem-me Harry Potter e Makayla Merlin e não tocarei na escola. Entreguem-me Harry Potter e Makayla Merlin e serão recompensados.
O silêncio tornou a nos engolir. Todas as cabeças se viraram, todos os olhares no salão pareciam ter encontrado a mim e a Harry. Então, uma pessoa se levantou da mesa da Sonserina e logo reconheci Pansy Parkison, no momento em que ela esticou para o alto um braço trêmulo e gritou :