🅟🅡🅞🅟🅗🅔🅒🅨 | "Sim, eu te usei. Sei que não agi da melhor forma e que eu te desiludi, nunca foi minha intenção magoar você desse jeito. Mas todos sabemos que no final, você sempre vai voltar para mim."
🅗🅐🅡🅡🅨 🅟🅞🅣🅣🅔🅡 - 🅙🅚 🅡🅞🅦🅛🅘...
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Descemos os degraus de pedra da entrada, todos seguimos em direção ao lago. Eu senti o sol acariciar meu rosto, enquanto acompanhava em silêncio a professora McGonagall ao lugar que tinham disposto centenas de cadeiras enfileiradas com uma passagem pelo centro; Havia uma mesa a frente das cadeiras. Fazia um belo dia de verão.
Uma variedade imensa de pessoas se acomodara em metade das cadeiras; Mal-vestidas e bem-vestidas, velhas e jovens. A maioria eu nunca tinha visto, mas reconheci algumas, entre elas alguns membros da Ordem da Fênix; Os fantasmas do castelo estavam ali, quase não podiam ser vistos ao sol forte, mas percebidos quando se moviam, tremeluzindo no ar luminoso.
Eu, Harry, Rony, Hermione, Gina e London tomamos acentos na fila ao lado do lago. As pessoas sussurravam entrem si; O som lembrava o farfalhar da brisa na grama, mas o canto dos passarinhos se sobrepunha a tudo.
A multidão continuava a crescer; Eu e Potter desviamos nossa atenção para Luna, uma garota de cabelos loiros da Corvinal, que ajudava Neville a se sentar. De acordo com a Granger, apenas eles responderam a convocação dela na noite em que Albus morrera.
Ouviu-se então uma melodia estranha e sobrenatural, olhei para os lados procurando pela imagem. Muitas cabeças se viraram na direção do som, grande maioria com um olhar assustado; Gina sussurrou algo no ouvido de Harry, apontando sutilmente para algum lugar.
No lago verde banhado pelo sol, a uma distância pequena da terra firme, um coro de sereianos cantavam, com os cabelos arroxeados boiando a volta e os rostos empalidecidos ondeando.
Meus pelos arrepiaram, embora não fosse uma sensação ruim. Falavam muito claramente de perda e desespero; Ao olhar os rostos ferozes dos cantores, eu tive a sensação de que eles lamentavam a morte de Dumbledore.
Desta vez, Ronald Weasley quem me cutucou e apontou para uma direção. Hagrid vinha andando pela passagem entre as cadeiras; Chorava silenciosamente, seu rosto brilhava e trazia nos braços, envolto em um veludo roxo salpicado de estrelas douradas, o que eu acredito ser o corpo de Albus Dumbledore.
Ao vê-lo, eu senti uma dor aguda na garganta; Por um momento, a canção estranha e a consciência de que o corpo do diretor estava tão perto pareceu roubar todo o calor do dia. Harry e Ronald estavam brancos, petrificados no lugar; London se mostrava chocada, enquanto Gina e Hermione se encontravam aos prantos.
Não conseguimos ver com clareza o que acontecia a frente; Hagrid parecia ter colocado o corpo cuidadosamente sobre a mesa. Agora retirava-se pela passagem, assoando o nariz ruidosamente e atraindo olhares escandalizados de algumas pessoas.
Um homenzinho com cabelos em tufos e simples vestes pretas se erguera e agora estava parado diante do corpo de Albus. Eu não conseguia distinguir o que ele dizia.
Chegavam-me palavras estranhas por cima das centenas de cabeças. "Nobreza... Contribuição Intelectual... Grandeza de coração...", não significavam muita coisa.
