28• Dark Lord

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Prophecy - | Draco Malfoy |

As paredes pretas de azulejos estão nuas sem janelas e sem portas, nada mais que um simples preto no final do corredor que levava aos setores do departamento

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As paredes pretas de azulejos estão nuas sem janelas e sem portas, nada mais que um simples preto no final do corredor que levava aos setores do departamento. A luz era fornecida por tochas que brilham com uma luz azul-embranquecida.

A porta negra era a entrada para uma câmara cuja foi projetada para desorientar quaisquer pessoas não autorizadas a entrar ali. Era uma sala circular com piso negro que se assemelhava a um rio parado, velas emitindo uma luz azul fria, e doze portas sem puxadores.

Grunhi alto enquanto rasgava a pele de meus braços com as unhas afiadas. Um olhar penetrante queimava meu corpo que estava fraco graças ao grande queimor na cicatriz de meu peito. Ao sentir meus olhos marejarem e o fraquejar dos joelhos, pude perceber que não tinha forças suficientes para lutar contra tudo aquilo que ele estava me fazendo suportar.

Meu corpo estava inerte, sinto como se estivesse flutuando nas profundezas da escuridão; Minha mente deriva em sonhos fragmentados e pedaços de lembranças... Era doloroso, eu tentava escapar, mas não conseguia me mexer, apenas flutuar nessa escuridão.

A respiração estava curta e sentia o peito doer. Contornos surgem das sombras e caminham em minha direção e logo reconheço quem são : são pessoas, todos aqueles que um dia ele feriu. Seus rostos tristes nada dizem, seus olhos vazios nada fazem, apenas me observam e param ao se aproximar; Alguns deles ainda choram, eram amigos e amores uns dos outros... Tento balbuciar palavras de perdão e arrependimento, mas não consigo.

Tremendo e sem forças para sustentar o meu peso, os meus joelhos desabam no chão. Nesse momento, apenas uma figura se forma a minha frente, mais machucada que todas as outras. Eu ainda sinto seu coração batendo, pulsando, tentando seguir em frente, mas seu choro forte evidencia toda a sua tristeza dos nossos sonhos incompletos e despedaçados. Seus olhos cinzentos e marejados me lembram de uma das piores verdades da vida : reconhecer que amar significa partir.

— Você não deveria ter feito isso com a gente, Makayla.... - fungou  Malfoy. O choro estava preso em minha garganta. — Você não deveria ter feito isso comigo.

Mais imagens apareceram das sombras, dessa vez todas ao lado do loiro. São nossos amigos, estes que me observavam decepcionados. São meus amigos, que me fitavam indignados numa mistura de ira e repulsa. Eu desvio meu olhar para o chão, mas London avança e me agarra pelo pescoço, ela quer que eu veja o sofrimento que causei as pessoas, ela quer que eu saiba o nojo que eles sentem por mim.

Eu desvio meu olhar mais uma vez, envergonhada e culpada, e nesse momento ela usa toda sua força para me levantar e me derrubar de costas no chão. O impacto fez-me perder todo o ar em meus pulmões; Agora com as duas mãos no pescoço, ela me estrangula com uma força que apenas podia ser comparada a sua repulsa por mim.

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