34• Merry Christmas

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Prophecy - | Draco Malfoy |

— Droga! Eu nunca vou conseguir encontrar

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Droga! Eu nunca vou conseguir encontrar. - exclamou, eu ri. — Pare de rir antes que eu lance uma azaração sobre você, e venha me ajudar de uma vez.

— Ah, eu me divirto muito mais vendo você tentar, então dispenso essa oferta tentadora...

A morena me fuzilou com o olhar, logo bufando e voltando a se agachar sobre o carpete. London estava a horas procurando por um par de saltos verde-esmeralda debaixo de sua enorme cama.

— Vamos nos atrasar para o jantar, Makayla. - grunhiu. — Mamãe vai querer nos matar se isso acontecer, e eu vou colocar toda a culpa em você.

Arqueei uma de minhas sobrancelhas para a garota, reprimindo a vontade de rir do seu desespero novamente. Algumas vezes a Longbottom parecia se esquecer de que era uma bruxa, apenas um mero feitiço e toda situação estaria resolvida...

— Pare de agir como uma trouxa, assim vou me envergonhar de estar na mesma casa que você. - brinquei, logo fechando meus olhos e controlando a respiração. — Accio.

O par de sapatos pousou sobre meu colo. Eram lindos, a cor reluzente me remetia ao emblema de Slytherin, enquanto a extensão do salto era de um belo dourado que remetia ao ouro maciço.

— Eu te amo, sabia disso? Poderia te beijar agora, se não fosse pelo Malfoy. - disse ela em tom de brincadeira, apanhando os saltos. — Estava tão acostumada a não usar magia em casa que acabei me esquecendo dos feitiços...

Me certifiquei no espelho; A imagem refletida era de uma garota bonita em seu longo vestido cor de vinho, cujo era acompanhado por um curto cabelo de fios amendoados ondulados... O mesmo olho, o mesmo corpo... Sou eu de novo.

Sento-me sobre a cama e fito a grande janela daquele lugar, sentindo como se estivesse voltando no tempo e mirando meus maiores desejos; Como se abandonasse os corpos que um dia estiveram sob minha posse.

E então a sensação de impotência vêm de repente e me arrasta por segundos a fio. Eu sabia de onde vinha, o porque dela estar ali; Era como se a morte tivesse me atingido... E atingiu, de certo modo...

— Ei, tudo bem? - tocou meu ombro. Eu assenti, sem levantar meu olhar para ela. — Olhe para mim quando falo com você, Merlin.

— Não tente se passar por mim, esse papel não combina com você. - debochei, espremendo os olhos um contra o outro. — Eu estou bem, prometo.

A Longbottom assentiu, mesmo que contrariada. Sem aviso, seus braços enlaçaram meu pescoço e me puxaram em direção ao seu corpo; Inalei o cheiro doce de seus cabelos e a apertei contra mim, torcendo para que ela percebesse naquele abraço tudo o que eu não era capaz de dizer em palavras.

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