11• Sin

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Prophecy - | Draco Malfoy |

Meus olhos vagavam pelo lugar desesperadamente, eu sentia meu corpo paralisado e nem ao menos sabia onde estava

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Meus olhos vagavam pelo lugar desesperadamente, eu sentia meu corpo paralisado e nem ao menos sabia onde estava. Sentia meus ossos doerem, os olhos marejarem e uma imensa vontade de gritar.

Flashes do dia anterior vinham em minha cabeça. Eu havia machucado Hermione Granger e todos me enxergavam como um monstro pelo que fiz a ela. Suspirei, sentindo meus pulmões se comprimirem e novamente aquele maldito ardor no peito.

Eu sabia o que significava. Era o lugar onde ele me marcou, de forma tão profunda que a ferida permanecia aberta dentro de mim.

A anos não o sentia, era como se ele realmente tivesse desaparecido duma vez por todas. Mas agora eu tinha certeza que não, o Lorde das Trevas estava ainda mais presente do que imaginei que pudesse conseguir.

— Ei, veja quem acordou. - a voz rouca acompanhada do doce cheiro de varinhas de alcaçuz. Eu tentei sorrir ao ver a figura de Draco, que alisava meus cabelos com cuidado. — Estão todos preocupados com você, Dumbledore especialmente. Acho que agora ele tem a você como uma nova protegida, igual ao Potter.

— Por quanto tempo ficou aqui? - minha voz saiu arrastada, tão baixa que o loiro apenas conseguiu ouvir por estar perto de mim.

— A noite inteira, eu não podia deixar você sozinha depois do que aconteceu ontem. - sorriu fraco, agora acariciando minha bochecha. Fechei os olhos, aproveitando seu toque. — Você me preocupou, Makayla. Mal conseguia respirar e estava chorando, sussurrava sobre quem supostamente fez isso com você.

— Eu me lembro. - relaxei os ombros, mas virei o rosto para o outro lado. — Me desculpa por fazer você passar a noite nessa poltrona, não precisava ter feito nada disso por mim.

— Onde mais poderia estar? - eu estava prestes a responder, mas o maior revirou os olhos e virou-me para ele. — Droga, Merlin. Eu me preocupo com você, não conseguiria ficar em qualquer lugar sabendo que estaria aqui.

E novamente, eu estava perdida ao mergulhar na imensidão de seus olhos cinzas. Me sentia perto de um abismo quando estava com ele e, de alguma maneira, era uma das melhores sensações mundo.

Eu me sentia viva, por mais que eu mal conseguisse respirar. Draco, naquele momento, mexeu comigo como nunca nenhuma outra pessoa havia conseguido. Bastava ele me olhar que eu sentia o sangue ferver, a pele se encher de calafrios e meu estômago dançar ao bater das asas de um milhão de borboletas.

Mas que droga de sensações eram essas? Não e não, eu não podia gostar dele. E eu não podia permitir que ele gostasse de mim, Malfoy não sabe o risco que corre ao se aproximar tanto de uma pessoa ferida como eu.

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