• Capítulo 22 •

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Capítulo escrito pela Cassi_BS e revisado por mim :)

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Boa leitura

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Quando ela ia começar a dar as orientações para iniciar a sessão, sua esposa bateu na porta e disse que precisava tratar com ela um assunto importante, a mulher pediu licença e saiu da sala.

Assim que ela saiu, o professor virou para seu namorado e perguntou o porquê ele não havia falado do sonho que teve, o moreno se desculpou e disse que devido as fortes emoções que ele e Krist passaram, havia deixado para comentar mais tarde, mas acabou esquecendo, Perawat então disse que estava tudo bem porque ele também estava tão envolto naquela situação de sábado que esqueceu de falar sobre isso com seu namorado.

Singto deu um selinho nele e o abraçou.

Phawta voltou quinze minutos depois e com uma expressão neutra em seu rosto.

ㅡ Me perdoem pela demora. ㅡ Ela nem esperou eles falarem e já começou a mandar. ㅡ Krist deite no sofá e relaxe, Singto pegue a cadeira e sente ao meu lado. Lembre-se você não pode interferir.

Ele fez positivo com o dedo e se sentou ao lado dela quieto.

Dentro da sala só podia se ouvir a respiração dos três e uma música de fundo muito relaxante. Conforme a melodia fluía pelo ambiente, a psicóloga falava suavemente. ㅡ Krist, feche seus olhos e se concentre em minha voz. ㅡ O homem a sua frente fez o que lhe foi pedido. ㅡ Aonde você está?

ㅡ Eu estou parado em um túnel.

ㅡ Você consegue ver o fim dele?

ㅡ Sim.

ㅡ Ok. Caminhe até lá e me diga o que você vai ver em sua frente.

ㅡ Cheguei e tem uma porta da cor bordô e está fechada.

ㅡ Ótimo, tente abri-la e entre aonde quer que ela direcione e vá descrevendo o que você vê, aquilo que você julga importante.

ㅡ Ok.

Início do Flashback

Após a mulher dar a orientação, não demorou muito para que ele passasse pela porta e como um passe de mágica Krist deixasse de ser ele e se transformasse em Arthit.

O garoto foi parar no mesmo lugar onde viu seu amado sendo morto, exatamente onde seu Kongpob deu o último suspiro havia uma lápide com o nome dele, a sua data de nascimento e a de morte, Arthit estava vestido de preto da cabeça aos pés, ele estava muito magro, abatido e com os olhos sem um vestígio de vida. O rapaz olhava para aquele pedaço de pedra e lágrimas caíam sem parar, aquele choro era mistura de saudade do seu companheiro, culpa por não ter protegido seu amado, dor de ter enterrado sua pessoa e todo o futuro deles.

Dois anos haviam se passado desde que a tragédia ocorreu, 24 meses, 730 dias, 17.520 horas, 1.051,200 minutos, e 63.072,000 segundos onde Arthit morreu em vida.

O homem deixou de viver assim que enterrou o amor de sua vida, ele era só um cara que sobrevivia aos dias sem tentar ao menos sobreviver. Muita coisa ocorreu neste espaço, aparentemente, pequeno de tempo de dois anos, Arthit foi expulso de casa após seus pais descobrirem seu romance com Kongpob, mas foi acolhido pelos tios que o trataram como um filho, ele entrou na faculdade de engenharia mecânica e estava praticamente na metade do curso, estava trabalhando como estagiário em uma empresa de peças de carro e morava sozinho, passou a levar uma vida solitária onde abandonou os antigos amigos e nem fazia questão de fazer novos, quando não estava na faculdade ou trabalho ficava deitado em sua cama abraçado em uma camisa de seu namorado que continuava com seu cheiro, ele havia comprado o perfume que Kongpob usava e tinha algumas coisas como algumas roupas, travesseiro e cobertor que dividiam quando passavam a noite juntos, era assim que ele matava a saudade de sua pessoa. Na outra parte do tempo ele passava sentado perto da lápide conversando com seu companheiro mesmo ele não estando ali em forma física, Arthit jurava que seu espírito estava.

Forever You (KrisSing // SingtoKrist) - REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora