O Garoto Dos Olhos Azuis (ROMANCE GAY)

Capítulo _ 24

     
    Nós estamos em novembro, apenas um mês pra formatura do Luan e do Tyler e um mês para mim ir pro último ano, eu ainda não sei direito o que quero fazer, mas talvez eu vá fazer moda.

Eu não tenho certeza mas é o mais provável, um tema bem contrário do Luan, que é empreendedorismo, segundo ele, ele vai herdar a empresa do pai dele, uma grande responsabilidade e com o teste para as faculdades logo aí, não temos muito tempo pra nos ver, é meio triste porém necessário.

Nesse meio tempo eu fico com Aline e a Fernanda, elas estão juntas a pouco mais de 4 semanas, é sempre muito bom ver minha melhor amiga feliz, ela ainda não contou pros país delas do namoro mas eu acho que os senhores Snow não se importam de ter uma filha bissexual, assim espero, mas ela sabe que se qualquer coisa acontecer eu sempre vou estar aqui por ela.

- Tomass

Escuto alguém me chamar, deve ser o Tyler, eu ainda não conversei com ele direito sobre a Aline, ela me falou que ela se confessou pra ele, mas isso foi com a Aline e não com o Tyler.

- Oi Ty, o que foi? - eu pergunto com a minha voz mais doce, eu sei que ele anda chorando por causa disso, mas ele nunca fala.

- É, então desculpa entrar no seu quarto assim mas - ele fala de cabeça baixa ainda sem olhar pra mim, eu não falo nada ele apenas olha pra mim e os olhos começam a lacrimejar, eu e o meu irmão sempre fomos muito unidos, eu sempre cuidei dele e ele de mim.

- E-u-u sei que - ele vem chorando pra minha cama e deita no meu colo chorando, eu faço um cafuné na cabeça dele enquanto ele fala - eu deve-e-eria estar feliz por ela, mas e-u amava ela.

- shhhi, eu sei disso então não precisa se culpar por nada, isso é normal, logo passa e isso vai te deixar mais forte, então chore o quanto precisar eu vou estar aqui por ti Ty - era sim estranho ver meu irmão um "homão" chorando no meu colo, mas no momento ele não precisa disso e sim de carinho.

ALINE
 

- Ah... amor ahh - eu estou com minha namorada no meu quarto, fazendo a melhor coisa que eu poderia fazer, provocando ela, eu espero muito que agora a gente finamente consiga ir até o final.

- Ali, aí meu Deus - meu pai abriu a porta do nada e nisso ele acabou pegando eu e a Fernanda numa situação não muito boa

- PAI - aí meu Deus, como eu vou falar isso pra ele.

- Aline, eu te espero lá embaixo e leva a sua amiga também - ele deu bastante ênfase no amiga, mas isso não importa agora já que a Fernanda ainda está em choque.

- Aí meu Deus o que a gente faz? - ela me pergunta

- eu não sei, mas a gente vai te que conversar com ele, eu... - enquanto olhava para o chão eu falei a verdade - Não sei de verdade o que esperar do meu pai, mas eu quero que você saiba independente do que ele me diga, eu não vou sobre hipótese alguma deixar você, eu demorei tempo demais pra te achar e espero nunca te perder - com a minha mão no rosto dela eu coloco o cabelo dela pra trás, e faço um carinho no rosto dela, que fecha os olhos e aproveita.

- Vamos, a gente precisa descer - ela fala me puxando pela mão.

Depois de descer o ramo de escadas nós chegamos na sala, encontrando um pai muito sério e uma mãe sem entender nada.

A gente se senta no sofá em frente à eles, meu pai estava sério com os braços apoiados nos joelhos e a mão juntas na frente da boca, já minha mãe sem entende nada apenas estava sentada, alternando o olhar entre meu pai e eu.

- Ah quanto tempo? - eu nunca tive medo do meu pai de verdade, por mais que ele tenha feições sérias e um metro e oitenta, eu nunca tive pra mim ele sempre foi um pai babão, mas agora eu tenho um pouco, a careca dele brilhava de suor, de nervoso eu acho, o que só deixava a pele negra dele mais brilhosa.

-  4 semanas, não muito tempo senhor - Fernanda responde, afinal eu não conseguia falar nada, não sei se era pelo medo de quase ser pega fazendo sexo com minha namorada ou pelo medo que eu sentia em relação a ele.

- ahh - eu ouço ele suspirar, minha mãe ainda sem entender nada fica esperando meu pai falar, cansada de olhar ela agonizando eu resolvo falar.

Minha mãe é uma mulher muito bonita, com seu cabelo cacheado chegando na cintura, agora em um coque apertado, junto com o terno dela, ela devia estar indo encontrar um cliente.

Algo bem rotineiro na vida de advogada dela.

- Mãe - assim que eu a chamo ela olha pra mim - eu sou bissexual e estou namorando a Fernanda - eu não posso negar eu sempre quis falar isso pra ela, aifnal ela é o meu pilar nesse mundo e o olhar que ela me deu depois de falar aquilo só me fez ter mais noção do quanto eu amo essa mulher.

Ela relaxou e me olhou com todo o amor que ela tinha e falou.

- Ah meu amor, eu sempre soube disso e eu te amo mesmo assim não se preocupe afinal isso é só mais uma parte sua de várias, não se preucupe, não é mesmo querido.
 

Após ela falar aquilo meu pai levanta a cabeça e finalmente me olha, ela não fala nada apenas abre os braços, eu não me aguento e vou abraçar ele.

- Você Ali, sempre sempre será a minha princesa, não importa o quão velha você fique, qual erro você tenha cometido ou de quem você goste, eu sempre vou te amar minha princesa.

Após ouvir isso eu só consigo chorar depois disso eu não me lembro de mais nada.

Heyyy gente quem voltou de mais um sumiço? Euzinho ksksks me desculpem de verdade por dar essas sumidas não são propositais é só que eu esqueço que tenho que escreve, eu não prometo nenhum capítulo mais eu vou tentar escrever mais e eu acho que logo logo o garoto de olhos azuis termina em . Vocês também tão tristes? Pq eu sim

E antes que eu me esqueça muito obrigado pelos 3.81k de leituras caralho eu amo vocês demais quase 4k eu não sei o que seria de mim sem vocês e eu fico muito feliz de ver que tanta gente gosta das coisas loucas que eu escrevo kakakak