Capítulo 09

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A luz do sol invadia a sala e iluminava seu corpo fazendo seus pelos brilharem, a sua respiração fazendo seu peitoral peludo subir e descer, seus músculos bem definidos continuavam ali nas algumas partes cresceram. Toquei em seu ombro e fui dedilhando até seu torso, brinquei com seus pelos, passei por seus mamilos e desci mais ainda, passeando a mão em seu abdômen rígido e ousei descer para aquela parte proibida, espalmei as mãos em seus pentelhos dourados e vi seu pênis pulsar levemente me fazendo rir.

Quando acordei e vi o tamanho daquilo me espantei primeiramente, depois me perguntei como eu aguentei aquilo e como entrou em mim. Sorri e beijei seu peito, segui minha rota por seu corpo tocando em seu membro amolecido e cansado da noite que tivemos, Martin gemeu no sono e voltou a roncar baixinho, eu ri.

Fui beijando seu abdômen até o umbigo ainda com a mão em cima de seu pênis que estava começando a inchar agora, deitei minha cabeça em sua barriga e desci minha mão até seu saco enrugado e com alguns pelinhos finos, puxei os fios fazendo a pele subir também, observava com atenção cada detalhe do homem que eu amo, segurei suas duas petecas na mão sentindo o peso delas e logo as soltei deixando cairem relaxadas em sua virilha, seu membro estava ganhando vida novamente, passei as mãos em suas coxas grossas e não acreditei que ele estava mesmo ali então mordi uma delas para provar se era verdade ou se essa madrugada não passou de um bom sonho.

— Ai! — ele se sobressaltou e me olhou espantando, seu cabelo comprido caia sobre sua testa escondendo os olhos, ele passou a mão neles e sorriu mas parecia muito cansado — Por que fez isso? — ele passou a mão na barriga e voltou a se deitar, eu subi em cima dele e coloquei meu rosto contra seu peito, automaticamente sua mão foi direto para meu cabelo.

— Estava testando se você era real ou não.

— Pode apostar que sou, estou aqui meu amor — ele me apertou em seu abraço.

— Esse deve ser o melhor momento da minha vida desde que você partiu.

— Hum... — ele resmungou, pareceu não querer tocar no assunto "os oito anos que vivemos longe um do outro". O coitado estava mesmo cansado da noite de amor que passamos pois voltou a roncar baixinho de novo.

Eu sorri e levantei a cabeça sorrindo, tirei seu cabelo da testa e beijei seu rosto fazendo ele despertar novamente, o danado foi descendo sua mão até minhas nádegas e apertou elas com força depois deslizou apenas um dedo para dentro da minha fenda brincando na portinhola do meu ânus.

— Nós dormimos logo depois de tudo aquilo — ele me olhou preocupado —, eu não te machuquei, certo?

— Como você iria me machucar bobão? — beijei a boca dele e senti um mal hálito.

— Aqui — ele enfiou o seu dedo dentro de mim e eu fiz uma careta de dor — Viu só? Eu sei que sou grande, me desculpe se te machuquei demais é que a minha saudade tava doendo muito — ele tirou a sua mão da minha bunda e me abraçou forte, me apertando em seus braços, depois me encheu de beijos demorados.

— Não precisa se preocupar, eu estou bem — sorri e voltei a deitar minha cabeça em seu peito — foi muito... magnífico.

— Uau! Eu sou tão bom assim?

— Seu convencido! — dei um tapinha em seu ombro e ele riu beijando o topo da minha cabeça — Só estou dizendo que foi muito, muito melhor do que eu imaginava, nunca foi assim com a "ela" — me referir a Gisele assim para não deixá-lo chateado —, quando eu faço com ela não chega nem a ser maravilhoso.

— Hum... — ele fez de novo.

Olhei para ele com os olhos semi-cerrados e alisei sua barba, ele inclinou a cabeça e me fitou, passando a mão na minha costa fazendo carinho em mim assim como eu fazia nele. E lá estava aqueles olhos que eu tanto amava embriagados de amor depois de uma noite louca de estripulias que eu nunca pensei que chegaria a fazer.

Os Ventos do PassadoOnde histórias criam vida. Descubra agora