𝐌𝐀𝐃𝐔𝐑𝐎|+𝟏𝟔
"Estou fora deste mundo, venha comigo pro meu planeta."
𝐏𝐑𝐎𝐌𝐈𝐒𝐂𝐔𝐎𝐔𝐒 - Nelly Furtado feat. Timbaland
*Esse livro contém cenas explícitas de sexo não recomendadas para menores de 16 anos*
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Draco Malfoy x Leitora
Hogwarts, 1996.
— Oi S/n! — Crabbe e Goyle me cumprimentam enquanto passam pelo corredor.
— Olá meninos. — dou um discreto sorriso e um aceno.
Continuo caminhando pelo corredor do dormitório masculino e logo encontro a porta que estava procurando.
— Draco? — o chamo brevemente enquanto fecho a porta e me viro.
— Oi bebê. — diz com a voz baixa, sentado em sua escrivaninha em frente à janela e aparentemente concentrado na carta que está escrevendo.
— Me chamou? — pergunto me referindo a carta que sua coruja havia me entregado há poucos minutos atrás.
"Estou te esperando no meu quarto, preciso da sua ajuda. É urgente.
Draco."
— Sim, só estou terminado uma carta pra minha mãe, um minuto.
Aceno com a cabeça mesmo que ele não possa ver e caminho pelo quarto.
A parte de Draco está impecável, sem nenhum objeto ou roupa fora de seus lugares, ao contrário do outro lado.
Solto uma risadinha pensando no fato de que Malfoy ocupa mais da metade do quarto enquanto a menor parte fica para Crabbe e Goyle dividirem e se espremerem como conseguem.
Ele consegue tirar vantagem em tudo, não aceita nada menos do que acha que merece.
— Nossa, mas eles fazem uma bagunça mesmo hein. — comento com uma feição de desagrado no rosto.
Odeio bagunça.
— Hoje até que está menos pior, acredite — viro para ele e o vejo dobrando e envelopando a carta. — Isso me lembra de mandar uma carta ao meu pai pedindo pra que ele faça alguma coisa pra me deixar em um quarto sozinho ou ao menos dividi-lo com o Blaise.
— Narcissa Malfoy. — diz para a coruja negra que estava parada no parapeito de sua janela, logo depois de a entregar o envelope com a carta. — Ele definitivamente é mais organizado.
— Não tenho dúvidas — digo sentada em sua cama. — Minha tia com toda certeza não permite que ele seja desleixado a esse nível.
Malfoy ri com sua cadeira agora virada em minha direção.
— O que tinha de tão urgente acontecendo? — o pergunto. — Seu recadinho parecia bem desesperado.
Digo enquanto olho minhas unhas, fingindo não dar importância e tentando disfarçar a preocupação que me consumiu quando li o que ele mandou.
