Se lembra do dia da chuva na estrada perdida
Quando nossos olhos se combinavam sem dor
Você sorria tão docimente enquanto a chuva descia
Não nos preocupavamos nem sobre o que era amorVocê juntou as águas com seus cabelos escuros
Sua pele branca se rosava enquanto sorria
Me buscava em olhares por detrás de muros
E eu fugia em sorrisos estranhos de fantasiaAinda busco te encontrar no fundo desse turbilhão
Mas meus lábios se deixam evaporar-se sem volta
Em um milhão de vidas que se resumem em um bater de portasAinda vejo você sussurando em meus olhos
Chamando a atenção em desespero
E meus olhos já não são mais portais de medo
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O Silencioso Mundo das Letras
PoetryPoesias Embaralhadas nas Entrelinhas do que é real. A lógica das palavras invertidas!