Como um barco que sem perceber longe da margem se encontra
Estou eu querendo sorrir debaixo de outra sombra
Rastejando e procurando qualquer possível saída
Já que não mais consigo lembrar dessa entradaOuço apenas desconhecidas batidas
Que afirmam poder me acalmar
Já me entreguei, mas são sofridas
Sempre que conseguem em meu coração morarNão me lembro de dar nenhuma despedida
Quem vai lembrar de minha partida
Serei a única alma sofridaO que me dói mais foi saber que o tempo todo eu tinha a chave
E que eu sabia usa-la muito bem
Será que tudo o que eu fizer será sempre um peso grave!
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O Silencioso Mundo das Letras
PoesíaPoesias Embaralhadas nas Entrelinhas do que é real. A lógica das palavras invertidas!