Malukinha

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Como era encantador aquele tempo que vive e morre num relance
Encontrar-te em letras e letras, sorrindo e sempre me esperando
Arrepios e medo de ferir, para ao acaso não dar nenhuma chance
Depois de um simples ‘até mais’, me pegava até para o nada olhando

Era uma criança com toda a despretensão que se podia ter
Cegada pela escuridão agradável de um belo sorriso
De longe olhavas o horizonte que estava prestes a vencer
Fazendo no mais lindo teatro uma peça de improviso

Sim, era eu mergulhado no mais distante mar sem rumo algum
Certo de que com você não precisaria ter segredo nenhum
Quanto errado é navegar só com você só e mais um

Ninguém devia seguir o rumo que seguimos de coração
Pois do coração sobreviveu o amor e morreu a paixão
Dê sempre uma grande chance para sua solitária razão

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