Andava solta por ai, nas esquinas, dona das madrugadas dessa pequena cidade
Amargurada pelo desprezo de seus pais, era tão dura com tão pouca idade
Sorria pra todos, parecia mais doce do que as mocinhas de qualquer novela
Mas ser amiga de alguém, nunca conseguiu além delaNinguém podia dizer que realmente a conhecia
Com desprezo para os sentimentos ela sorria
E sempre que podia dizia que poderia ter tudo o que queria
Mas disso eu nunca duvidariaAgora ela nem parece mais ter cor
Foi-lhe tirada a liberdade
Olhares claros profundos de dor
Ainda percorrem essa pequena cidadeAinda tem um rosto perfeito
Ainda é dona das madrugadas
Sempre será sua por direito
Pois sem vida foi encontradaNa madrugada dessa pequena cidade
Na madrugada dessa pequena cidade
Sem vida ela foi encontrada
Na madrugada dessa pequena cidade
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O Silencioso Mundo das Letras
PoetryPoesias Embaralhadas nas Entrelinhas do que é real. A lógica das palavras invertidas!