Não há controle, eu grito não há controle
Porque não sou eu quem quer as coisas assim
Perdi o controle, repito perdi o controle
Preciso que tudo isso chegue ao seu fimLutei já por década, embora ainda seja jovem
Tive força contra o vento do norte e do sul
Subi a escada que só mártires sobem
Nunca quis ir além do imenso céu azulQuando tudo se acalma é que corre a razão
Mas essa razão é mentira, poluída depois da fluente
Passa tão rápida que nem notas o coração
Se envenena várias vezes com as aguas dessa torrenteQuando será a última vez
Quando será o dia que tudo escurece
O mel com veneno quem que fez
Enquanto o meu rosto só empalidece
VOCÊ ESTÁ LENDO
O Silencioso Mundo das Letras
PoesiaPoesias Embaralhadas nas Entrelinhas do que é real. A lógica das palavras invertidas!