A Consciência do Soneto

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É como estar caindo mesmo estando em pé
É como está fugindo mesmo estando parado
Sou o próprio peso que me impõe a fé
Sou a própria fúria do meu rosto calmo

Se tenho um sonho é que me façam esquecer
Se tenho um desejo é que me renasça novamente
Estou fugindo do que eu mais quero ser
Estou caindo aprisionamento minha própria mente

Acredito que sóbrio faço tudo
Que perdão faz-se o futuro
E não mereço no que perduro

Então paro e penso reflito e vejo
Tudo foi feito visando o perfeito
Espero ansioso que me refaças inteiro

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