Há alguns gritos que precisam ser dados à garganta ranger
Como vaidades que lhe roubaram a vida no simples prazer
Liberte a liberdade do querer a preço de unhas quebradas
Quem além de ti pode por ti libertar teu par de asas aladasTome o viu silêncio como se fosse o último gole da morte
Vomite-o como se não existisse no mundo um dia de sorte
E no norte espinhoso de tua alma tivesse apenas a tua mão
Sem precisar ter medo de colhêr as rosas mortas do coraçãoTenho a cabeça que não para e um olhar que só dispara
Quando vê o teu olharE distante um diamante num cortante que presente
É ausente a solidãoE é cedo muito cedo quando parte a outra parte
Ninguém vê o sol raiarMas é triste e muito tarde quando o cheiro é diferente
E o suor é de paixãoE a paixão que é chão de todos chão de tudo
Quebras as asas do amorPorque a paixão sem o amor é uma sede que consebe
Toda a força de um valor
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O Silencioso Mundo das Letras
PoetryPoesias Embaralhadas nas Entrelinhas do que é real. A lógica das palavras invertidas!