Benedikt 65

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Tema do RPG: Harry Potter

Personagens principais: Benedikt

Anos que foi escrito: 2019

      Assim que chega em sua bancada, acende o fogo a uma temperatura de 160°C. Ele pega sua grande faca em suas mãos, sentindo seu peso usual em seus dedos. Como um bom chefe, o alemão tem a sua favorita, que costuma usar mesmo quando não necessário.
      Outra pessoa em seu lugar, usaria uma paring knife para cortar os ramos, porém, Benedikt sempre achou mais natural para si usar uma Chef Knife. Em sua opinião, entre as facas usadas na cozinha, é a mais útil. Lógico que para coisas específicas, como quebrar um osso ou cortar um ramo, ela é tão útil ou recomendada, mas mesmo assim, ele a prefere. Para falar a verdade ela é até que usável para cortar ramos, só um pouco ruim por seu tamanho maior, dificultar a usar com coisas tão delicadas e pequenas.
      Mesmo assim, o professor pega sua chef knife e com a habilidade de quem já fez isso muitas vezes, corta os ramos em pedaços pequenos, se atrevendo até mesmo a fitar a seus alunos invés de seus dedos. Assim que termina de os fatiar, usa sua faca como apoio para transferir tudo para a água quente, deixando que a água infuse a hortelã.
      Enquanto espera o tempo necessário, adiciona o Bezoar ao seu pilão,  o esmagando até que se torne um pó muito fino. Quando isso acontece, coloca 45 gramas de Ingrediente Padrão no pilão e moe um pouco tudo, apenas para que misture, mas não torne tudo mais fino ainda. Satisfeito, transfere tudo para dentro do caldeirão e abaixa o fogo para 100°C. Depois de fazer isso, conta até quinze segundos mentalmente, para então, passar a varinha pelas bordas do caldeirão, mentalizando o efeito que quer que a poção tenha.
      Enquanto espera os 44 minutos que precisa esperar, coloca seu fone de ouvido e vai até a mesa com a torna, cortando o primeiro pedaço e comendo, saboreando o doce sabor em sua boca.
       Quando o seu cronometro toca, volta para sua mesa e sem pestanejar, volta a trabalhar. Ele adiciona 15g de chifre de unicórnio a mistura de mel com água que faz o Honeywater, usando uma longa e pequena colher para misturar tudo.
      Sem tirar a colher do copo, pinga quatro gotas de Essência de Lavanda, sentindo o cheiro se espalhar pelo cômodo e volta a misturar. Transfere tudo para o líquido no caldeirão e mistura duas vezes no sentido horário, vendo tudo se misturar de forma homogênea.
      Ele deixa o caldeirão de lado por um tempo, focando agora na Mandrágora. Ele pega uma panela grande e funda, a enchendo de água, a esquentando e esperando ferver.
      Ele se sente mal pela utilização de uma planta consciente, mesmo sabendo que ela é necessária para a poção. Mesmoque não fale, Mandrágoras sentem dor e a idéia de as cozinhar vivas o enjoa levemente. Se não fosse necessário, não o faria. Tentou, enquanto melhorava essa poção, utilizar Mandrágoras já mortas, ou doentes, ou até mesmo perto da morte, mas a utilização de espécimes menos que perfeitas, altera e destrói a poção final. Dessa forma, ele é um obrigado a cozir a Mandrágora viva.
      Ele fita a água até que ela começa a borbulhar. Quando isso acontece, olha seus alunos, para ver que estão usando os protetores de ouvido. Ao ver que sim, puxa a Mandrágora do vaso em sua mesa, vendo, mais que escutando, a planta gritando. Querendo acabar com tudo o mais depressa possível, coloca a planta na água e a mantém  mergulhada com sua grande colher e madeira.  Após a planta morrer, a deixa parada, até que termine de cozir e tenh a cor que ele procura. Assim que isso acontece, usa um pegador para tirar do líquido e colocar em sua tábua de corte. Ele despeja a água usada na pia e deixa a panela ali para limpar depois.
       Sem pensar duas vezes, corta a Mandrágora em pedaços grandes e usa um espragatador de metal para  esmagar e tornar em uma pasta tipo um puré mas sem leite. Quando consegue essa textura, mais uma vez despeja no caldeirão e mistura até incorporar.
       Para finalizar, coloca as três vagas de visco no caldeirão e mistura duas vezes no sentido anti-horário e uma no sentido horário. Para finalizar, volta a passar sua varinha pelas laterais do caldeirão, mentalizando o efeito que quer. Como o esperado, vê o tom marrom que a poção tinha se tornar o verde azulado desejado. Assim que isso acontece, transfere todo o conteúdo do caldeirão para os frascos com o auxílio de um funil.
       Enquanto espera seus alunos finalizarem as deles, lava todos os utensílios que usou e volta a mesa com comida para comer.
  

                       

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