Turnos, Fichas e Ideias

Benedikt 68

Tema do RPG: Harry Potter

Personagens principais: Benedikt

Anos que foi escrito: 2019

      *Benedikt sempre teve problemas com grupos de desconhecidos. Ele nunca foi o mais sociável dos seus irmãos, este posto sempre foi ocupado pelo segundo nascido, Carl. Porém, sempre pensou que essa desconfiança e dificuldade de conversar com estranhos é devido a seu sangue Veela, pois percebeu que sua irmã e sua mãe sofrem do mesmo problema.*
      *Ele sabe que seus irmãos, Carl e Christoph, tem metade de seu DNA composto por elementos Veela, mas ao contrário do irmão mais velho, essa metade não é ativa, os tornando apenas bruxos normais que podem gerar filhas Veela. Com Benedikt, para seu pesar, nunca foi assim e nunca irá ser. Sendo um raro espécime de Veela homem, sempre teve um encanto a mais sobre pessoas do sexo oposto e inclusive alguns do mesmo que ele, por essa razão acabou sendo proibido de fazer coisas, tipo cantar, dançar e ficar extremamente bravo, pois se o fizesse teria consequências terríveis.*
      *Dessa forma também, passou a ter dificuldade de conversar com quem não conhece, porque existe diversas pessoas que são mais atingidas pelo poder Veela que outras, o sendo mesmo quando ele não está fazendo nada de mais. E isso nunca é agradável tanto para si, quanto para a pessoa.*
       *Dessa forma, chega o problema de sua nova profissão. Teve receio inicialmente de se tornar professor porque entraria em contato com muitos desconhecidos e tinha medo de sua aula ser ruim por ter dificuldade de falar. Foi uma surpresa quando, assim que entrou na sala para sua primeira aula, não teve dificuldade alguma de se estressar, era como se fosse outra pessoa. No entanto, o medo de ser um professor ruim permanece. Além disso, não teve caso algum de nenhum de seus alunos serem atingidos muito fortemente pela sua sedução Veela, ele pensa que talvez seja pela idade deles, tornando o ensino a estas classes mais agradáveis e fáceis para si.*
      *Benedikt não sabe a razão de ter ficado na enfermaria e ter decidido falar com as jovens, mas já que se encontrava naquele caso, ia tentar o máximo para não se fechar e mostrar seu falo mais frio para com pessoas que não conhece.*
      *_"Merlin....ai professor, não precisava lembrar disso, agora estou com vergonha. Hm, fui eu mesma...me chamo Lílian Willy Rosier, alguns professores me chamam de Lily"_ A mais velha das duas fala com suas bochechas avermelhadas, ao que Benedikt respondeu com um meio sorriso encorajador.*
      *Quando Lílian colocou sua mão sobre a do mais velho, os seus instintos de cavalheiros tomaram conta de si. Pode ser um professor e as duas suas alunas, mas havia sido criado para ser um completo gentleman e não era agora, ou sua posição de poder, que iria parar de tratar a todos, principalmente as garotas, de modo menos que exemplar.*
      *Sem se importar com a diferença de altura, por ela estar sentada, o loiro ajeita a mão da garota entre as suas, segurando os seus longos e finos dedos lateralmente com os seus. Ele coloca seu braço esquerdo a suas costas, com um movimento cordial. Por fim, se inclina para frente, girando a mão dela para que parte de sua palma fique em cima da lateral de sua mão. Como último movimento, enconsta seus doces e macios lábios na pele nua da mão dela, com um pequeno beijo.*
      *Benedikt ficou alguns segundos assim, o tempo considerado socialmente aceitável. Não se separou  muito rapidamente, pois fazê-lo é considerado um ato de desgosto para com a moça, mas também não se manteve assim por muito tempo, para que não se torne algo desagradável e estranho para eles.*

      _-É um prazer te conhecer Senhorita Rosier._ *-Ele diz se separando alguns centímetros de sua pele, sentindo sua respiração quente ricochetear, devido a proximidade, na mão dela.*

      *Ele volta a ficar ereto, passando sua mão esquerda sobre seu cabelo, o removendo de frente de sua vista, meio incerto se esse cavalheirismo ainda está presente no Reino Unido, ou se é uma das muitas coisas que ainda fazem na Alemanha, Durmstrang e resto da Europa, mas mal visto entre os ingleses. _"É professor, eu sei o seu nome...é porque me contaram sobre você na comunal..."_ Escuta atentamente a mesma jovem loira falar, soltando sua mão e a vendo mexer em um fio de seu cabelo logo em seguida.*

      _-Sou famoso em sua comunal então? Quer dizer, não é difícil. Pelo que sei sou um dos únicos que não estudou aqui, sou alemão e Veela. Compreendo ser assunto de conversa. Espero pelo menos que não sejam tudo coisas ruins._

      *Assim que termina de falar, ele se volta a sua aluna, que se encontra sentada na maca, com um meio sorriso simpático e carismático presente em seus lábios e iluminando a toda a sua face. _"Isso mesmo professor. Me chamo Helena, mais se quiser pode me chamar apenas de Malfoy mesmo."_ Como o esperado, ele repete o mesmo movimento anterior. Pega as mãos da garota entre as suas, ajeitando o modo de segurá-la, pois como a primeira garota, previam apenas um aperto de mão. Quando preparado, volta a curvarse, encostando a seus lábios nas costas da mão dela.*

      _-É um prazer conhecê-la novamente, Senhorita Malfoy._

      *Assim que deixa de se apresentar às duas, se dirige até a parede mais próxima, próximo o suficiente para demostrar sua atenção à conversa e que faz parte dela, mas longe o suficiente para que possa ter seu espaço pessoal.*
      *_"Eu estou passando mal a algumas semanas e resolvi passar aqui a pedido da minha irmã e da mamãe. Ai agora eu preciso tomar isso. Mas por Mordred...tem uma aparência péssima."_ Ela fala inquieta, não parando de se mover. No entanto, Benedikt não mais a fitava, mantendo toda a sua atenção sobre o copo e seu líquido, tentando identificá-lo.*
       *Dentro do copo de vidro na mão de Lílian se encontra uns dois dedos de um líquido marrom e gosmento, que além de se grudar às paredes de vidro, a cada movimento dela parece que se move sozinho e com vida própria. Benedikt tentou a todo custo identificar uma poção em sua mente que poderia ter esse aspecto, ao não encontrar nenhum, passa a tentar recordar todos os xaropes e líquidos que sua mãe (que é medibruxa) já usou para curar alguém de sua família, ou algum paciente em algum dos dias que os filhos a acompanharam ao Hospital. Novamente não encontrando nenhuma memória de nada assim, uma pequena careta enojada se formou em suas belas feições. Seria este apenas um placebo para que a garota pense que tomou remédio e seu corpo se cure sozinho? Será que ao menos o médico responsável da escola sabia o que estava fazendo? Ou acabou ali por não ser considerado apto para um cargo em algum hospital?*
      *_"Bem, eu vi os garotos passando pelo corredor quando cheguei, me parecem ótimos, não se preocupe."_ Ainda focado no medicamento, se volta à segunda garota, confuso com sua resposta, por ter esquecido totalmente que havia perguntado a elas sobre eles.*

      _-Ham? A... ainda bem que eles estão bem, não esperava que algo assim acontecesse. Era uma coisa tão simples de se fazer... Acha que foi minha culpa?_

      *_"Nossa Lily, melhoras para você.Quando tiver que tomar mais doses eu posso te acompanhar para não ficar tão sozinha aqui. Eu estou bem de saúde professor. Apenas vim dar uma olhada para conhecer um pouco mais do castelo."_ Ele concorda com a cabeça, atento a conversa, passando seus olhos de uma garota a outra, enquanto conversam.*

      _-Que bom que está bem, Senhorita Malf... quero dizer Helena. Lílian? O que o Medibruxo disse sobre o que tem? Ele a disse alguma suspeita que tem ou apenas te deu isso aí._ *-Ele aponta com a cabeça para o líquido.* _-Para beber? O que exatamente está sentindo e a quanto tempo?_ *-Ele fala preocupado, a observando tentar tomar, e falhar, o remédio em suas mãos, passando a fitar o teto do ambiente com feições distraídas.*
 
      *O loiro se desencosta da parede por um segundo, apoiando a seu pé no local e voltando a se apoiar, se espreguiçando um pouco. Ato que levanta a sua camisa, a removendo de dentro de suas calças, como havia a colocado.*