Siyeon 2

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Tema do RPG: Não sei explicar

Personagens principais: Siyeon

Anos que foi escrito: 2017

Meu único casal aí. (Ta extremamente mal escrito, credo)

A voz do monarca é abafada pela grossa coberta em que Siyeon está envolvida o que, em conjunto com seus soluços, a evitam escutar os clamores tristonhos dele, mas mesmo se escutasse, ela não acreditaria, a seu ver, no momento, pareceriam apenas súplicas de boca para fora, ou algo apenas para fazê-la não se chatear, por isso todo o propósito do moreno, estaria perdido.

Gostaria de poder falar que ela é uma garota de ações, mas ela não é, e tão pouco é uma que acredita em palavras, ela é.... ela, com toda sua insegurança e devaneios, a mais nova não vê uma razão qualquer para alguém a amar, devido a sua falta de amor durante toda sua vida, mas ela ama o mais velho, isso até mesmo as organelas de todas suas células sentem, ela apenas não sabe qual é a sensação de alguém se sentir desse modo em relação a ela.

Ela desejou no fundo de seu coração que ele continuasse consigo ali, mas também a vontade de ficar sozinha, para afogar suas mágoas e estes sentimentos perversos, sem passar a ele uma imagem de fraca e impotente, como tem certeza que ele já acha que é, ela se sente constrangida e irritada pelo modo que está agindo, pois sabe que normalmente não é assim, mas a ideia de não ser o suficiente para ele, traz todas as suas inseguranças a tona, sentimentos que ela deseja não ter, mas não consegue evitar.

O maior ainda falava, mas os soluços diminuíam a frequência mais e mais, junto com as lágrimas que rolam em seu pálido e macio rosto, não por estar se acalmando, mas por todo o cansaço do dia, seus sentimentos, tudo que aconteceu, junto com a fadiga de chorar, a fazerem fechar cada vez mais seus olhos, não tendo a capacidade de mantê-los abertos, sem nem sequer perceber, Siyeon adentrou o mundo dos sonhos, ainda com seu corpo tremendo, devido aos últimos soluços que ainda deixam seus lábios. O monarca deixa o cômodo, alheio à garota já adormecida.

Algumas horas mais tarde ela volta a acordar, mas não por estar descansada, pelo simples fato de a coberta sobre sua cabeça e sua respiração, deixaram o ambiente, o casulo que ela fez com o edredom do mais velho, extremamente abafada, o que a fez sentir se sufocada.

Rapidamente, ela abriu seus belos olhos, para logo em seguida se virar de barriga para cima e com as mãos quentes e rápidas, puxou a coberta para baixo, deixando seu rosto a mostra para o mundo exterior. Ela olha para o lado esperando o mais velho, já estava sentindo sua falta, como se um pedaço de si faltasse e só se sentia completa ao lado dele, queria pedir-lhe desculpa por agir deste modo infantil, ou pelo menos por ser o ser inseguro que é, mas o outro lado da cama está completamente vazia, mas ela achou melhor acreditar que ele está em outra parte do cômodo, ela não quer supor na possibilidade de ele ter a abandonado só ali.

Por estar acostumada a passar a noite acordada, Siyeon adquiriu uma habilidade, ela consegue saber que horas são, pelo menos a hora e se é "inteira" ou passados trinta minutos, sem nem ao menos precisar de um relógio, por essa razão, ela soube imediatamente que havia (Resto do paragrafo sumiu, sei la porque).

O que quer que estivesse pensado, não foi aquilo, ela gritou pelo mais velho, sua voz ecoando por todos os cantos do grande quarto, mais nada ocorreu, por fim, ela levou de baixo das cobertas calorosas do mais velho. Por ter uma inesperada falta de calor, ela começou a sentir frio, mas não ligou, tem algo mais importante para fazer.

Ela olha ao redor do quarto, não percebendo a presença dele em nenhum lugar, logo em seguida, correu até o closet, vai ver ele tinha alguma cama a mais ali, como acontece com quarto dela, logo percebeu que estava errada, Minki não está ali, um desespero começou a tomar conta de si, mas manteve se calma, decidindo olhar no último lugar.

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