quinta
19:27hrsRk
a gente tinha chegado a maior tempão, tava quase todo mundo arrumado pro Natal.
no caso pra beber, por que o Natal vai demorar pra caralho.
Lorena tava conversando com umas mina daqui, fez até que umas amizade fácil.
os moleque tava tentando encontrar o corpo da Cecília, se não encontrarem, eu me recuso a acreditar que ela tá morta.
nem que ela tenha fugido pra algum lugar, eu me recuso a acreditar.
déco não teria coragem de matar a Cecília, sabia que eles tinham um caso quando ele trabalhava pra mim.
maluco deixava ninguém encostar nela, vinheram com um papo de que iam matar Cecília se ele não se afastasse.
e foi o que ele fez, se afastou e foi pra outra facção, logo inimiga.
tubarão tava no galpão, mesmo ele sendo o de frente, não falou nada pra gente da Cecília, ou até sobre as coisa de lá.
ele realmente parecia que queria morrer, mas não ia dar esse gosto pra ele, nem tão cedo.
Tw: ai -falou e eu olhei pra ele- certeza que não é tua mina?
Rk: amiga po - falei tomando a cerveja-
Tw: então dá pra dar em cima? -falou e eu dei de ombros-
Rk: vai e descobre -falei e ele me olhou-
desde que eu cheguei com a Lorena, ele tava ligado nela, ela até chegou a me pergunta, por que ele olhava tanto.
ele foi pra perto dela e ela olhou pra ele, só percebi que eles sentaram pra conversa.
neguei com a cabeça, sorrindo e olhei pros lado.
tava sentado na mesa com os cara, só tinha bebida e uns carro de som ligado.
- oi -falou e eu olhei pra trás- Taís
Rk: eai -falei e ela sentou do meu lado-
Taís: é daqui? -falou e eu neguei- percebi
assenti e bebi meu copo, ela ficou olhando pra mesa e eu olhei pra ela.
Rk: tu bebe não? - falei e ela me olhou-
Taís: não muito -falou e eu assenti- fico meio alterada
Rk: quem não fica pô - falei e ela riu-
Taís: mas eai -falou colocando o rosto no cotovelo- é de onde?
Rk: Vila Kennedy -falei e ela assentiu- e tu?
Taís: sou daqui da rocinha mesmo -falou e eu assenti-
fiquei conversando com ela e percebi que a mina era gente boa, não falava muito.
tive maldade nenhuma com ela, parecia até ser menor de idade, pegava ninfeta nada.
Rk: qual tua idade pô? - falei e ela virou o copo-
Taís: dezenove -falou e eu assenti- e tu?
Rk: vinte e quatro - falei e ela assentiu-
Taís: tá até novo pra comandar um morro -falou e eu ri-
Rk: acho que não tem que ter idade -falei e ela assentiu- tá ligada?
Taís: realmente não -falou e eu assenti- tenho cara de ser envolvida?
Rk: tu é envolvida? -falei e ela riu-
Taís: tenho? -falou e eu neguei- não sou não, mas digamos que sou meio viciada
Rk: curte o que? -falei e ela fez careta-
Taís: caralho, qualquer coisa -falou e eu assenti- sou mais da balinha, curto coisa forte
Rk: cuidado com esses bagulho -falei e ela assentiu- mano meu já morreu com isso
Taís: não uso muita não, parceiro -falou e eu ri-
a gente ficou conversando quase a noite toda, acho que tinha esquecido até da minha fome, conversando com ela.
ela tinha um bom papo, mesmo não conversando muito, ela fazia o assunto fluir.
gostava de gente assim, que continuasse os assunto, e tivesse atitude.
era bem a cara dela ter atitude, mas nem perguntei nada.
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Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra. Taís Santiago, 19 anos

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vidas cruzadas
Фанфикum dia alguém entrará na sua vida e te fará entender o porque de nunca ter dado certo com outro alguém antes.