Capítulo 55

1.7K 89 5
                                    

Jéssica:

Alguns dias se passaram e todos estavam normais, Gabriel e eu estávamos em sintonia e às quartas íamos na delegacia para ajudar no caso, escavei cada mínimo detalhe de minha mente do que ouvi, do que vi... Foram péssimas memórias. Vi Luna algumas vezes e a mesma parecia feliz, acabei conhecendo o irmãozinho dela que passeava pela delegacia e brinquei com ele várias vezes, aparentemente Luna estava melhor, e muito bem acompanhada por James.

Ondero cada dia que se passava ficava mais e mais apreensivo com uma possível retaliação, mesmo com Jordan fraco e sem equipe quase nenhuma sabíamos que ele era capaz de qualquer loucura, por isso Gabriel dobrou a segurança de todos, minha, da Rosa, do Lorenzo até da mãe dele, estávamos todos preparados para qualquer bomba que caísse ali no meio.

Passava de meia noite na delegacia e eu havia passado por uma análise com a psicóloga e pegava meu terceiro copo de café, precisava ficar acordada para quando o informante chegasse.

- Oi viciada.

Gabriel me abraçou por trás e eu quase cuspi meu café, virei para ele e deixei meu copo em cima da mesa, passei meu braço em volta do seu pescoço e o abracei.

- Você me assustou.

- Não foi minha intenção, achei que já tinha se acostumado com meu toque.

- É difícil acostumar depois de...

Ele segurou meu rosto delicadamente e me deu um selinho.

- Eu sei.

É claro que sabia, ele me entendia de todas as maneiras possíveis.

- O homem já chegou?

- Ainda não, deveria chegar aqui há uns trinta minutos e estamos-

De repente a porta se quebra e o vidro estilhaça para todos os lados, Gabriel me abraçou e nos abaixou para proteger dos cacos, senti alguns espetando meu braço e com certeza alguns bateram nele também.

Nos levantamos rapidamente e Gabriel me colocou atrás dele, e então um barulho soou pela sala.

- Escutem todos, tem uma bomba nesse homem! Preciso que todos se afastem rapidamente!

Gabriel foi para perto do policial que falava e eu fui atrás, ouvi só metade do que ele disse e envolvia "desativar a bomba" e eu não gostei nada daquilo. Eu o puxei e fiz que não com a cabeça, ele ao invés de me olhar, abaixou a cabeça e tocou meu braço que sangrava um pouco, fez um sinal e uma oficial veio até mim e me levou para longe dele mesmo eu não gostando nada.

- Perdoe-me Jéssica, mas Gabriel tem treinamento para isso fique tranquila. Agora posso cuidar disso?

Eu engoli seco e fiz que sim com a cabeça, ela começou retirando alguns mini pedacinhos do vidro do meu braço depois limpou e enfaixou. Escutei uma gritaria e corri até a entrada e me assustei.

A bomba estava nos vinte e oito segundos e Gabriel estava lá cara a cara com a bomba e com um alicate na mão cortando algum fio.

- Oh meu Deus! Gabriel...

- Tirem Jéssica daqui!

Dou-lhe uma... Dou-lhe duas... Vendida! - CONCLUÍDAOnde histórias criam vida. Descubra agora