Ei gente, voltei rapidinho com um capítulo ainda maior porque o 4g não dura muito tempo ksksks aproveitem a leitura anjos, votem e comentem se gostaram ou não, o que vocês acham que pode melhorar e essas coisas. Desculpa de novo pelo tamanho do capítulo mas achei que um capítulo grande seria melhor sei lá gente. Eu só espero que gostem ♡.
Gabriel:
Quando cheguei na cozinha e vi Jéssica com Rosa, eu decidi que não iria surtar, nenhuma das meninas saiam do quarto por pelo menos uns 4 dias, se Jéssica estava disposta a socializar tão cedo eu não ia impedir, isso talvez seja a forma dela lidar melhor com as coisas, não sei. Rosa tratou Jéssica tão bem, quase como se fosse filha dela, meu ciúmes quase apitou mais alto do que minha felicidade, mas me contive. Duvidava que a Jéssica conseguisse sorrir em meio aos recentes acontecimentos, mas vê-la gargalhando de mim hoje de manhã me deu uma paz de espírito que eu não consigo descrever. Terminamos o café e as duas me enxutaram para fora da cozinha pois queriam fazer o almoço completamente sem interrupções minhas, aparentemente Rosa, queria acabar com a minha reputação antes mesmo de eu sequer ter uma, sorri com esse pensamento e passei em frente ao quarto da Luna, pensei em bater e perguntar se ela não queria ou precisava de alguma coisa mas resolvi deixar para lá, fui no meu quarto colocar uma calça e uma camiseta qualquer e fui para o meu escritório, afinal ainda tinham as coisas da LS para serem resolvidas, meu pai ultimamente deixou muita coisa pendente para eu resolver pois acha que isso vai me preparar melhor, as coisas não eram boas, alguns contratos atrasados, modelos para a nova coleção atrasando e isso acabava me estressando um pouco, não que fosse difícil de resolver, mas me deixa ansioso para botar tudo nos eixos rapidamente. Keith não me ligou ou mandou mensagem, Robin não me deu nenhuma notícia sobre o Turner ou próximas vendas e eu só tinha que resolver coisas da joalheria, finalmente.
Luna:
Geralmente eu tenho sono leve, mas com uma cama confortável como essa nem tem como não aproveitar, sei que quando acordei o sol estava para matar um de calor mas dentro da casa estava um frescor maravilhoso, me levantei e fui me olhar no espelho, estava razoável para quem queria impressionar um milionário, ri comigo mesma e escutei risadas bem altas, pensei serem de duas mulheres. Saí do quarto como quem não quer nada e andei até a sala de estar e depois até a cozinha, vi que Jéssica mexia em algo no fogão.
- Bom dia.
- Boa tarde, Luna.
- Ah já é tarde? Dormi muito mal essa noite, sinto muito por ter dormido tanto.
Outra mulher surgiu atrás de mim e foi para o lado de Jéssica, cortar uns matos estranhos na tábua em cima da bancada.
- Sem problema querida, entendemos o seu lado. Eu sou Rosa, cozinheira, pode falar comigo se precisar de alguma coisa.
Eu dei meu melhor sorriso.
- Ah, obrigada. Eu me chamo Luna. Cadê o Gabriel?
- Ah meu bem, ele está no escritório dele e odeia ser incomodado no meio do trabalho.
Eu bufei automaticamente e resolvi me sentar no sofá e assistir alguma coisa, até poderia oferecer minha ajuda na cozinha mas a única coisa que sei fazer é panqueca e miojo, de resto eu consigo queimar tudo.Jéssica:
Luna saiu da cozinha e Rosa parou de cortar a cebolinha e a salsinha.
- Mas que menininha egocêntrica - Ela falou baixinho e irritadiça - Ela foi assim contigo ontem?
Eu ri com o tom de voz dela.
- Bom, não sei bem, ela tem elevações de humor. Fez umas panquecas para nós e depois falou sobre o Gabriel.
- O que ela disse sobre ele?
- Disse que queria "investir" nele - Eu tampei a panela do arroz e fui cortar uns tomates - Sei lá o que ela queria dizer com isso.
Rosa começou a gargalhar.
- O que foi? Eu não fiz nenhuma piada! - Ela continuou rindo e eu fiquei perdida - Rosa! O que eu falei de tão engraçado?
- Ah meu bem, percebesse o quão ingênua você é - Ela deu mais uma risadinha e voltou a falar baixo - Ela quer ficar com o Gabriel, investir nele seria dar em cima dele. Como eu que sou uma velha, sei mais dessas coisas que você?
- Ah sei lá Rosa, eu não me ligo muito em garotos.
- Ah você é lésbica?
Agora foi minha vez de rir alto.
- Não! Lógico que não tenho nada contra porém não faz meu tipo, eu digo não ligo muito para garotos porque eu prefiro ler!
- Ah - Ela levantou as sobrancelhas como se entendesse - Mas você não sentiu nada quando o viu? Na cidade de vocês não existia televisão ou internet? Ou jornal?
Eu dei uma cotovelada fraca nela e ela riu.
- Para de me zoar, só porque eu sou do interior não significa que eu não sei o que é tecnologia. E sim minha cidade tinha tudo isso, porém eu queria ler, sair da minha realidade e não prestar atenção no que os Lorson faziam.
Ela se animou.
- Então quer dizer que já tinha ouvido falar sobre ele antes?
- Eu costumava não gostar dele.
Ela colocou a mão sobre o peito e exclamou.
- Como assim você não gostava do meu pequeno?
- Ele não é tão pequeno assim... - Ela me deu um tapinha e eu reclamei - Eu costumava não gostar dele pois ele chamava a atenção de todas as garotas e as vezes uma reportagem que eu queria muito ver na televisão era substituída de última hora por alguma coisa que ele fazia "Oh Gabriel Lorson se embebedou numa boate e saiu agarrado com 3 meninas", fala sério Rosa, ele era terrível!
- Sim, e você falou certo "era" terrível - Ela começou a colocar rúcula, alface, cebola, tomates e temperos numa travessa e mexer com duas colheres - Meu menino já se disvirtuou muito sabe? Passou por uma época revoltante, mas agora você o viu, está diferente, comportado e praticamente não pega ninguém.
- Acho que ele pegou tanta menina que enjoou... - Nós começamos a gargalhar e continuamos a fazer as coisas na cozinha.
- Ah mas vai me dizer que não ficaria com o Gabriel?
Eu fiquei de costas para ela mexendo nos armários para procurar algum tempero diferente, eu me estiquei o máximo para pegar algo no armário e estava conseguindo bem.
- Se você me disser que ele ama ver séries, ler, toca algum instrumento e gosta de cinema, até posso pensar no caso dele.
- Eu gosto de todas essas coisas. Já vai começar a pensar? - A voz do Gabriel surgiu na cozinha e eu levei um susto tão grande que eu acabei caindo no chão.
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Dou-lhe uma... Dou-lhe duas... Vendida! - CONCLUÍDA
RomanceEm um cidade pequena e sem supervisão nenhuma do governo, um homem chamado Turner cuida de toda a máfia do lugar, ele é um grande traficante e ninguém sabe como conseguiu chegar até esse patamar, só o que sabemos é que ele trafica mais do que drogas...