Capítulo 36

2.5K 138 10
                                    

Maratona 4/4 💕

Espero que gostem 

Jéssica: 

Derick me buscou em casa,  ele estava maravilhoso com o seu paletó brilhante e suas calças jeans escuras, tiramos algumas fotos e a que eu mais gostei ele odiou, como eu não queria desconsiderar sua opinião postei as duas e então me despedi do Gabriel e saímos do apartamento. O carro que nos levaria para a boate já estava lá,  junto com o motorista.

- Olá, quem é o senhor?

- Sou o Matteo, o Sr. Lorenzo não está disponível.

- Ah sério? Tudo bem, nos dê só um segundo. 

Peguei Derick pelo braço e o arrastei para dentro do prédio. 

- Eu não conheço esse homem.

- Ele deve ser um dos vários motoristas que seu namorado tem, estamos atrasados Jéssica!

- Não! Me escuta, o único que o Gabriel confiaria a vida dentro de um carro além dele mesmo, seria o Lorenzo e somente o Lorenzo. Esse cara não trabalha para o Gabriel.

- Ah meu Deus, você sai de casa e fica paranoica, eu mereço.

Ele pegou o celular dele e começou a mexer em algo que eu não vi. 

- Chamei um Uber, você deveria parar de ser tão paranoica.

- Se você tivesse sido sequestrado, quase estuprado e vendido para alguém, você seria tão paranoico quanto eu.

Meu tom de voz saiu mais agressivo do que o esperado, o Uber chegou um tempinho depois e quando estávamos indo em direção ao carro, o tal Matteo nos parou.

- Para onde estão indo?

- Vamos de Uber porque antes temos que buscar nossas amigas. 

Derick deu a desculpa mais esfarrapada que eu já ouvi e o Matteo estava preparado para insistir.

- O Sr. Lorson disse especificamente para eu os levasse para a festa.

- Olha só, podemos fazer esse joguinho a noite toda mas eu conheço o Gabriel e sei que ele não contratou você como motorista. Então por favor nos dê licença.

Entrei no carro e puxei o braço de Derick, que quando entrou, fechou a porta e o motorista deu partida.

- Ok, que merda foi aquela? 

- Derick, eu não iria entrar no carro dele e ele continuaria insistindo na mentira dele então tive que ser brusca.

- Não, eu não me referi à isso, me refiro ao fato de você estar pirando.

- Não estou pirando! - Falei alto demais e acabei chamando a atenção do motorista, o mesmo nos olhos pelo espelho mas voltou sua atenção à estrada - Gabriel disse que eu corro risco, risco de ser pega, e eu não posso me dar o luxo de entrar no carro de quem eu quiser e achar que as pessoas são confiáveis, porque não são, pessoas mentem, pessoas te machucam, Derick. Não estou segura, e você andando comigo consequentemente não está também.

Dou-lhe uma... Dou-lhe duas... Vendida! - CONCLUÍDAOnde histórias criam vida. Descubra agora