Capitulo 47

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Jéssica:

Depois da explosão, Gabriel veio correndo até mim e se certificou de que eu não tinha nenhum arranhão e eu fiz o mesmo com ele.

- Isso foi longe demais, como ele sabia que estávamos aqui?

- Eu não sei, Jess... Estou preocupado.

- Hey, relaxa, pelo menos ninguém se machucou, eu só fico chateada do meu celular ter ficado lá dentro.

- Compramos outro para você.

- As vantagens de ser rico.

- Bom, agora você também é... - Ele me abraçou - Sendo minha oficial namorada.

- Acho que não estou preparada para ouvir os comentários me chamando de interesseira.

- Ei, você é tudo menos interesseira, eu tirei a sorte grande por ter me apaixonado por você.

Eu me soltei dele e dei um selinho em seus lábios.

- Você é perfeito.

Ele sorriu de canto e me beijou, e foi maravilhoso como sempre, cada beijo que ele me dava era como se uma carga elétrica fosse depositada no meu corpo.

- Você é mais.

Iríamos começar outro beijo mas escutamos um pigarro.

- Detesto interromper mas o uber de vocês chegou.

- Ah obrigada, James.

Eu fui até ele e o abracei.

- Obrigada por hoje cedo, eu com certeza não iria lidar bem com aquela multidão.

- Que nada, é meu trabalho.

- Eu sei que para você foi mais que trabalho, confesse que você me vê como amiga.

Ele bufou e me deu mais um abraço antes de ir em direção ao Gabriel e começar a cochichar, eles riram e eu estava boiando.

- Do que vocês estão falando?

- Nada que lhe interesse, amiga.

Eu dei um soco em seu braço e o mesmo sorriu e se foi.

- É sério o que ele disse?

- Nada demais, amor. Coisa da explosão.

- Então por que você riu?

Ele me abraçou de lado e saímos em direção ao uber, entramos no carro e em pouco tempo estávamos em casa, quando as portas do elevador se abriram Derick, Rosa, Lorenzo e Keith vinham em nossa direção e estavam todos preocupados, Keith era o mais calmo e então nos explicou.

- Um tal de Ondero ligou para dizer o que aconteceu, é sério? Jordan Alvarez dono do tráfico?

- Aquele menino passava um tempão na casa dos pais do Gabriel quando vocês eram crianças, por Deus... Ah meus queridos - Rosa nos abraçou apertado - Eu pensei que tinha acontecido algo com vocês, estava devastada.

Dou-lhe uma... Dou-lhe duas... Vendida! - CONCLUÍDAOnde histórias criam vida. Descubra agora