𝐓𝐇𝐄 𝐐𝐔𝐄𝐄𝐍, reescrita

Cap-15

— Tudo certo, está feito — anunciou Agatha, com um sorriso confiante.

Hilary, ainda um pouco apreensiva, levantou-se da cadeira.

— Tem certeza? — questionou, sua voz carregada de expectativa.

— Absoluta. Sou uma especialista em feitiçaria — respondeu Agatha, com um gesto casual e um sorriso satisfeito.

— Sem dúvida — replicou Hilary, rindo.

— Agora que superamos a parte complicada, gostaria de saber como você está lidando com toda essa situação— Perguntou Agatha.

— Estou bem. No início, foi um pouco desconcertante, mas agora tudo está se encaixando. O que ainda me preocupa são as bruxas. Embora você tenha quebrado a ligação com Sophie, isso não garante que elas não tentarão algo — disse Hilary, soltando um suspiro de preocupação.

— Vamos encontrar uma solução. Não se preocupe, eu não permitirei que ninguém toque um dedo na minha afilhada — assegurou Agatha, com um olhar protetor e um sorriso encorajador. — Agora, precisamos abordar um assunto sério. Você realmente não pode nomear sua filha de Zoe. Seria um verdadeiro desastre.

— Eu não concordo. Acho o nome encantador — respondeu Hilary, olhando para Agatha com um toque de desafio.

— Ah, meu Deus. Espero que Klaus tenha um gosto melhor para nomes, porque você, sabemos, não tem — disse Agatha, olhando-a com um sorriso de ironia. — Mas, mudando de assunto... Já que você está apaixonada por Klaus e Hayley por Elijah, não há mais nenhum Mikaelson disponível? Afinal, eles são todos bastante atraentes — comentou, com um sorriso travesso.

— Quantas vezes vou ter que afirmar que não estou apaixonada? — Hilary revirou os olhos, exasperada.

— Até que você mesma se convença disso. Agora, vou me ausentar para explorar Nova Orleans — disse Agatha, dirigindo-se para a porta com um brilho nos olhos.

— Isso não pode estar acontecendo — murmurou Hilary para si mesma, jogando-se na cama com um suspiro. — Sério, loba? Você escolheu exatamente ele? Bem, teoricamente, sou eu quem está envolvida, então a tola sou eu. Estou realmente apaixonada por aquele híbrido de olhos azuis e irresistivelmente charmoso. Onde foi que eu me meti?

Nesse instante, Rebekah entrou no quarto, interrompendo os pensamentos de Hilary.

— Oh, então você está apaixonada pelo meu irmão? Isso é realmente fascinante — disse Rebekah, com um sorriso sutil.

Hilary deu um salto de surpresa.

— Meu Deus, Rebekah, você me assustou! Avise antes — disse Hilary, recuperando o fôlego. — E, por favor, não conte a ele.

— Não se preocupe, não vou revelar o óbvio — respondeu Rebekah, revirando os olhos e depois sorrindo.

— O óbvio? — questionou Hilary, intrigada.

— Sim, o óbvio. É evidente para qualquer um que vocês estão visivelmente apaixonados um pelo outro. E é realmente incomum ver Niklaus assim — observou Rebekah, rindo levemente.

— Coisas de lobos — murmurou Hilary, revirando os olhos. — Onde ele está agora?

— Pintando — respondeu Rebekah, levantando-se. — Agora vou me retirar. Pense no que eu te disse.

— Certo — disse Hilary, soltando um suspiro enquanto Rebekah saía do quarto.

.×.×.×.

Hilary decidiu que precisava falar com Klaus e, com um suspiro profundo, dirigiu-se ao estúdio onde ele costumava se refugiar para pintar. Ao abrir a porta, ela encontrou Klaus imerso em sua arte, as cores e pincéis espalhados ao seu redor.