𝐓𝐇𝐄 𝐐𝐔𝐄𝐄𝐍, reescrita

Cap-43

A cena era de um desolador desespero quando Elijah, Hayley, Agatha, Kol e Rebekah chegaram à igreja. O ambiente estava carregado com um peso quase palpável, e a visão que encontraram era de partir o coração. Klaus estava ajoelhado no chão, com o corpo sem vida de Hilary em seus braços. As lágrimas rolavam livremente por seu rosto, caindo sobre o cabelo dela. A dor no rosto de Klaus era visceral, um retrato cruel de perda e impotência. A cena era tão trágica que parecia surreal, como se a realidade tivesse sido distorcida.

Hayley e Agatha, ao verem a cena, imediatamente se lançaram em direção ao corpo de Hilary. Suas lágrimas caíam em um fluxo constante, suas expressões de choque e dor revelavam a profundidade de seu sofrimento. O desespero era evidente em seus rostos enquanto tentavam processar o que estavam vendo.

— Não, não, ela não pode estar morta — murmurou Hayley, sua voz embargada pela dor e pelo choro. A descrença na voz dela era palpável, como se, de alguma forma, negar a realidade pudesse fazer com que as coisas mudassem.

Klaus estava em um estado de choque. A única coisa que ele conseguia fazer era tocar suavemente o rosto sem vida de Hilary, tentando, de alguma forma, encontrar conforto no ato de carinhos. As palavras não vinham, e a dor no peito parecia imensa e esmagadora.

— A bebê? Cadê a bebê? — Agatha perguntou, sua voz aflita, enquanto enxugava as lágrimas que lhe escorriam pelo rosto.

— Bebês — Klaus corrigiu, a voz rouca e quebrada. — São um casal de gêmeos . As bruxas os levaram.

Agatha, com uma determinação renovada, enxugou suas lágrimas e se dirigiu aos outros com uma firmeza desesperada.

A energia de Klaus parecia esgotada, ele não tinha forças para se levantar, mas o instinto paternal e a necessidade de salvar seus filhos eram mais fortes do que sua tristeza. Ele sabia que precisava fazer algo, precisava encontrar seus filhos , apesar do peso da dor que carregava.

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O grupo se dirigiu ao cemitério, seguindo o rastro das bruxas, mas o lugar estava deserto. A frustração e a impaciência de Klaus eram evidentes.

— Elas deveriam estar aqui — afirmou Klaus, a irritação clara em sua voz.

— Mas não estão. É perda de tempo — disse Elijah, sua voz carregada de um cansaço profundo.

— Ah, por favor, as bruxas fazem tudo aqui. Só pode ser um feitiço — disse Agatha, olhando para os irmãos com uma expressão de frustração e desespero.

— Já passamos por aqui diversas vezes — disse Klaus, olhando ao redor com uma expressão de exasperação.

O tempo parecia se arrastar, e a frustração estava começando a tomar conta deles. O cemitério estava em silêncio, apenas o som das próprias respirações e passos perturbava a calma fúnebre.

— Já estamos aqui há horas. Deve haver um jeito — disse Elijah, seu tom refletindo a crescente frustração.

— Precisamos de foco — disse Klaus, seu olhar fixo no irmão.

— Meu único foco neste momento é a segurança das crianças. Você me entende? Isso, tudo isso é um mundo que você criou, Niklaus. Todo seu esquema, todos seus inimigos... qual resultado você esperava? Que seus nascessem em uma vida feliz e que a mãe estivesse viva? E sabe de uma coisa, Niklaus? Eles eram nossas esperanças e eram nossa fé que tudo podia melhorar, e agora se foram — exclamou Elijah, sua voz carregada de uma mistura de tristeza e raiva.

Rebekah, que estava ouvindo a discussão, interveio com um tom de decisão.
— Tudo bem, já chega. Devemos ir atrás dos bebês. Não adianta ficar discutindo — disse ela, sua voz firme e resoluta.

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Hilary acordou em um estado de confusão e dor, puxando o ar com dificuldade. Ela se lembrava do momento em que seu pescoço foi cortado por uma bruxa, e a sensação de fome era intensa e esmagadora. Sua mente estava em turbilhão, principalmente pensando em seus filhos . Ela precisava encontrá-las, precisava de um jeito de se vingar das bruxas e proteger suas crianças.

A determinação cresceu dentro dela, e com um esforço considerável, ela se levantou. A fome era um impulso intenso, mas o desejo de estar com seus filhos era ainda maior. A necessidade de corrigir a injustiça e proteger seus filhos dominava seus pensamentos.

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O grupo estava exausto e desolado, continuando sua busca quando uma voz familiar interrompeu a desolação. Uma voz que trouxe um alívio inesperado e uma nova esperança.

— Já passamos por aqui duas vezes. Estamos ficando sem tempo — afirmou Elijah, sua frustração visível.

— Então vamos acelerar — disse Klaus, sua voz carregada de determinação.

— Ou pensar — disse uma voz familiar, uma voz que fez com que um sorriso brotasse no rosto de Klaus.

— Hilary — sussurrou Klaus, e caminhou lentamente até ela. Ele a abraçou com força, como se temesse que ela pudesse desaparecer a qualquer momento. O abraço era uma mistura de alívio e terror, uma tentativa desesperada de se conectar com ela e assegurar-se de que ela estava realmente ali.

— Você está viva — disse Hayley, a felicidade em sua voz era palpável, um raio de luz em meio à escuridão.

Todos ao redor estavam sorrindo, o alívio visível em seus rostos. Mas a lembrança dos problemas ainda a esperar não desapareceu.

— Como você está viva? — perguntou Kol, a perplexidade em sua voz.

— Eu acordei na igreja, com muita fome, e eu sabia o que queria — respondeu Hilary, olhando para todos, ainda no abraço apertado de Klaus.

— Ela está em transição. Ela morreu com o sangue dos bebês no organismo, então ela tem que tomar o sangue dos bebês para sobreviver — explicou Agatha, ligando as peças do quebra-cabeça.

— Não vamos pensar nisso agora. Temos que ir atrás dos meus filhos . Eles estão aqui, eu sinto — afirmou Hilary, começando a se soltar do abraço. — Vamos pegar nossos filhos e matar essas bruxas — disse ela, com um olhar resoluto e determinado para Klaus.

A esperança e a determinação estavam de volta, e o grupo sabia que a batalha estava longe de acabar. A luta para salvar os filhos e enfrentar as bruxas ainda estava por vir, mas agora havia uma nova força para enfrentar o que estava por vir.