Cap-9

11.9K 950 94
                                    


— Vamos, Hayley, por favor! Se você não vier comigo, eu vou sozinha — disse Hilary, sua voz cheia de desespero. — Rebekah vai ficar aqui para tentar distrair Klaus. Se ele souber, não me deixará ir. Por favor, vamos!

Ela estava tentando convencer Hayley a ir na consulta que Agnes marcou para ela.

Hayley, com um olhar preocupado e hesitante, respondeu:

— Hilary, eu realmente acho que isso pode acabar mal. Já te avisei várias vezes.

Hilary, tentando usar um tom mais emocional, fez uma voz de choro:

— Hayley, eu preciso de você.

Finalmente, Hayley soltou um suspiro resignado.

— Tudo bem, eu vou. Mas você deve se cuidar.

— Ah, e a propósito, como está a busca pela nossa matilha? — perguntou Hilary, querendo mudar de assunto e tocar em algo que parecia ter ficado em segundo plano.

Hayley respondeu, com um olhar preocupado:

— Não encontramos muita coisa ainda, mas acho que eles devem estar escondidos no pântano, principalmente por causa de Marcel.

.×.×.×.×.

Quando chegaram, Hilary estava visivelmente nervosa. A consulta era crucial, e Hilary esperava que a médica pudesse dar informações valiosas sobre o bebê.

— Os batimentos do bebê estão perfeitos — disse a médica, enquanto examinava Hilary. — Sua pressão está um pouco alta. Vou aplicar algo para ajudar com isso.

Hilary, desconfortável com a ideia de uma agulha e desconfiada com aquilo, tomou a iniciativa e pegou a seringa das mãos de Agnes.

— Desculpe, não sou fã de agulhas — disse Hilary, tentando aplicar a injeção nela mesma.

De repente, a sala foi invadida por vampiros, uma situação que transformou a consulta em um caos absoluto.

— Hilary, vá na frente! Eu vou dar um jeito aqui — gritou Hayley, correndo ao lado dela.

— Mas...

— Vai, Hilary! — insistiu Hayley.

Hilary, embora relutante, seguiu a instrução e correu para se afastar. Quando estava um pouco longe, parou para recuperar o fôlego, mas logo foi atingida por um golpe, e a última coisa que viu antes de desmaiar foi um par de olhos brilhantes de um lobo.

.×.×.×.×.

Klaus estava furioso. Quando Rebekah lhe contou que Hilary havia saído sem sua permissão, a raiva tomou conta dele.

— COMO ASSIM, REBEKAH? POR QUE DEIXOU ELA IR? — ele rugiu, a frustração evidente em sua voz.

— O que eu poderia fazer? Ela não ia desistir — respondeu Rebekah com uma expressão de resignação.

Klaus estava determinado a encontrar Hilary. Se algo acontecesse com ela, ele faria com que os responsáveis pagassem.

— Vamos logo! — ele ordenou, saindo apressado em busca de Hilary.

.×.×.×.×.

Klaus chegou ao local do ataque e encontrou corpos de vampiros espalhados pelo chão. Hayley estava carregando Hilary, que parecia exausta.

— Quem matou esses vampiros? — perguntou Klaus, seus olhos ardendo com uma mistura de preocupação e raiva.

Ele se aproximou de Hilary, seus olhos cheios de preocupação.

— Amor, como você está? — ele perguntou, segurando-a com cuidado.

— Um pouco cansada, mas não estou com dor — respondeu Hilary, olhando para ele com um sorriso fraco.

Rebekah se aproximou, examinando Hilary com atenção.

— Você não está machucada; o bebê deve ter curado você — disse Rebekah, sua voz cheia de alívio.

Klaus ainda com preocupação em sua voz perguntou:

— Quem matou os vampiros?

— Não fui eu — respondeu Hayley, seu olhar sério. — E certamente não foi a Hilary. Então, quem foi?

Hilary, com os olhos arregalados e a respiração irregular, falou:

— O lobo. Foi ele. Ele me salvou.

Klaus olhou para ela com confusão e preocupação.

— Que lobo? — perguntou, pegando Hilary no colo para levá-la de volta para casa.

——

Klaus carregou Hilary com cuidado até a mansão, sua mente fervendo com pensamentos de angústia e raiva. Ao entrar na casa, ele fez um sinal para Hayley e Rebekah acompanharem-no. Seus olhos estavam fixos em Hilary, que estava visivelmente cansada, mas ainda tentava manter a compostura.

— Coloque-a no sofá — Klaus instruiu, sua voz firme e controlada, mas com um tom de preocupação subjacente.

— Foi o lobo que a salvou — Hayley começou dizendo, com curiosidade em sua voz.— Mas ninguém sabe de onde ele veio ou o que ele queria.

Klaus franziu a testa. Um lobo salvando Hilary era algo inesperado e intrigante. Ele se aproximou de Hilary, a preocupação estampada em seu rosto.

— Hilary, você tem certeza de que foi o lobo que te ajudou? — ele perguntou, tentando entender a situação.

— Sim, foi ele — respondeu Hilary, sua voz fraca, mas determinada. — Eu vi os olhos dele antes de desmaiar. Ele me ajudou quando eu estava prestes a ser atacada.

Isso era totalmente confuso. Por que esse lobo a salvou?

𝐓𝐇𝐄 𝐐𝐔𝐄𝐄𝐍, reescritaOnde histórias criam vida. Descubra agora