Cap-10

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A tensão estava palpável na mansão. Klaus estava em uma fúria silenciosa, seus olhos faiscando com uma mistura de raiva e preocupação. Rebekah e Hayley estavam ao seu lado, observando a tempestade que se formava na sala principal.

— As bruxas deveriam ter te protegido — Klaus rugiu, a voz carregada de indignação. — Quando eu puser minhas mãos em Sophie Deveraux, ela vai se arrepender de ter cruzado meu caminho.

— Não foi Sophie, foi Agnes — corrigi-o, mantendo a calma apesar do tom ameaçador de Klaus.

— Para mim, todas são iguais. Vou matar todas elas — Klaus declarou, seu olhar frio e resoluto fixo em nós.

Rebekah revirou os olhos, exasperada com a situação.

— Elijah não deixaria Klaus agir dessa forma — ela respondeu, tentando trazer alguma racionalidade à conversa.

Klaus bufou, a frustração clara em seus gestos. Ele estava visivelmente afetado pela situação, e a ideia de que qualquer ameaça poderia chegar perto de Hilary e do bebê o deixava furioso.

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Após um banho relaxante, Hilary estava em seu quarto, penteando os cabelos em frente ao espelho. A água ainda escorria de seu corpo, e a sensação de frescor contrastava com o caos dos eventos recentes. Klaus entrou no quarto, e seu olhar suavizou ao vê-la.

— Como você está? — ele perguntou, aproximando-se e ficando atrás dela, seu olhar atento fixo em seu reflexo no espelho.

— Eu... tô bem — respondeu Hilary, virando-se para encará-lo.

— Isso é bom, amor — Klaus disse, mantendo seu olhar fixo nela. — Eu me preocupo com você e com nossa filho.

Hilary sorriu, o coração aquecido pela atenção de Klaus.

— Filha — corrigiu-o com um sorriso, lembrando-se do truque que Sabine fizera para revelar o sexo do bebê. — Eu me esqueci de te contar, mas Sabine fez um truque para saber o sexo, e, bom, talvez seja uma menina.

Klaus sorriu, o brilho nos olhos revelando uma felicidade genuína.

— Uma menina — ele repetiu em um tom baixo, seu sorriso ampliando.

Ele se aproximou e colocou a mão suavemente na bochecha de Hilary, seu toque delicado.

— Durma bem, amor — disse Klaus, inclinando-se para lhe dar um beijo leve em sua bochecha antes de desaparecer em um borrão de velocidade vampírica.

Hilary sussurrou:

— Boa noite, Klaus.

Um sorriso bobo escapou de seus lábios enquanto ela se preparava para descansar.

Certo, era totalmente difícil de entender ele. Hilary se sentia cada dia mais confusa graças a essa ligação.

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Na manhã seguinte, Hilary encontrou Hayley pronta para partir.

— Aonde você vai? — Hilary perguntou, observando Hayley enquanto ela se preparava para sair.

— Vou ao Bayou, seguir Sophie. Ela sabe algo sobre nossa família, e até porque um lobo te salvou — Hayley respondeu, sua expressão resoluta.

Hilary hesitou por um momento, mas sua determinação era inabalável.

— Ok, então eu vou também. Afinal, vim para esta cidade para te ajudar com isso — disse Hilary, começando a caminhar em direção à porta.

— Ei, ei, você não vai! Você está grávida, e Klaus não ia gostar disso — Hayley tentou dissuadi-la.

Hilary parou e se voltou para Hayley, sua expressão determinada.

— Olha, você disse certo. Eu estou grávida, e não doente. E eu não estou nem aí se o Klaus vai gostar ou não. Afinal, ele supera. Agora vamos — ela insistiu, puxando Hayley para fora da mansão.

Hayley relutou por um momento, mas, vendo a determinação de Hilary, acabou concordando e juntas partiram para o Bayou. A atmosfera estava carregada com uma mistura de tensão e expectativa, e o destino das duas mulheres estava prestes a se entrelaçar com o mistério da família e os segredos que o Bayou escondia.

𝐓𝐇𝐄 𝐐𝐔𝐄𝐄𝐍, reescritaOnde histórias criam vida. Descubra agora