Cap-5

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Já tinham se passado alguns dias, e tudo estava estranhamente quieto. Eu ainda não tinha conseguido sair dessa casa, pois, segundo Klaus, era melhor que eu não saísse.

Elijah tinha desaparecido sem deixar rastros, e eu tinha certeza de que Klaus estava envolvido nisso de alguma forma.

De repente, ouvi o som de um carro parando em frente à casa. A porta se abriu, revelando uma garota loira que entrou com confiança.

— Quem é você? — perguntei, desconfiada.

— Ah, você deve ser a empregada. Minhas malas estão no carro, pode ir pegá-las — disse a loira, me olhando com desdém.

— Oh, não, querida. Eu sou a grávida, mas parece que esta casa realmente está precisando de uma empregada. Vou falar com Klaus sobre isso — respondi, pensando na ideia.

— Ah, então você é a loba grávida do meu irmão? Eu esperava ver um bebê milagroso e tal — disse a loira, ainda sem se apresentar.

— Sim, sou eu. Mas, afinal, quem é você? — perguntei novamente.

— Rebekah Mikaelson, irmã do Klaus — respondeu ela, finalmente.

— Entendi. E onde está Elijah? — perguntei, curiosa.

— Não faço a menor ideia. Seu irmão louco deve ter feito algo com ele — falei, dando de ombros. — O que é uma pena, Elijah era legal.

— Como assim? — perguntou Rebekah, surpresa.

Dei de ombros, sem saber exatamente como explicar o desaparecimento de Elijah.

— Ok, mas agora vou ter que descobrir o que meu irmão maluco fez com nosso irmão bom — disse ela, passando por mim com determinação.

— Isso vai ser divertido — murmurei, com um sorriso.

— Klaus! Venha aqui e me diga o que fez com nosso irmão, seu maluco psicopata! — gritou Rebekah, impaciente.

— Chega desses gritos, Rebekah. Eu deveria saber, foi você que matou os seis vampiros, não foi, sua mimada? — disse Klaus, aproximando-se de mim.

— Eles foram muito rudes — respondeu Rebekah, sem dar a mínima importância.

Sentei-me, já sabendo que essa conversa ia durar um tempo.

— Eles tentaram abusar de mim, uma pobre e inocente garota. Me desculpe, eles eram seus amigos? — continuou Rebekah, sarcástica. — Ah, esqueci, você não tem amigos, não é mesmo?

— Realmente, ele não tem — acrescentei, entrando na conversa.

Klaus veio na minha direção e se sentou ao meu lado.

— Eu tenho amigos. Eu tenho Marcel, você se lembra dele, não é, Rebekah? — falou Klaus, me ignorando. — Vai ser divertido ver a punição que ele terá para você, irmã.

— Eu não ligo para Marcel e suas regras — respondeu Rebekah, voltando ao assunto. — Agora, me diga onde está Elijah?

— Ele deve estar de férias ou dormindo lá em cima — disse Klaus, com deboche.

— Ah, claro que está — respondi, revirando os olhos.

Klaus riu da minha reação e se levantou, caminhando até a janela. Olhei para Rebekah, que parecia cada vez mais frustrada com a falta de respostas.

— Elijah nunca desapareceria assim sem motivo. O que você fez com ele, Klaus? — insistiu Rebekah, a voz carregada de preocupação.

Klaus suspirou, virando-se para encará-la.

𝐓𝐇𝐄 𝐐𝐔𝐄𝐄𝐍, reescritaOnde histórias criam vida. Descubra agora