Cap-31

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Agatha estava visivelmente inquieta, seu comportamento estava chamando a atenção de Hilary.

— Agatha? Você tá bem? — Hilary perguntou, um pouco desconfiada. — Você está muito calada.

Agatha olhou ao redor, claramente lutando para manter um segredo.

— Tá, eu não aguento mais — Agatha finalmente confessou, olhando para Hilary com um brilho de desespero nos olhos. — Aonde estão Klaus, Elijah e Rebekah?

— Klaus e Elijah saíram com Marcel e Davina. Rebekah saiu para fazer compras, eu acho — Hilary respondeu. — Mas por quê?

— Vou te contar uma coisa. Promete não contar a ninguém? — Agatha pediu, sua ansiedade evidente. — Eu preciso desabafar, minha língua está coçando.

Hilary riu, reconhecendo o padrão de Agatha.

— Sua fofoqueira — ela disse com um sorriso. — Mas tudo bem, pode me contar. Não vou contar para ninguém.

— O Kol está vivo — Agatha revelou, se jogando na cama com um suspiro de alívio.

— Pera, Kol, Kol Mikaelson? — Hilary perguntou, sua expressão confusa e incrédula.

— Sim — Agatha confirmou com um aceno.

— Amiga, ele está morto. O que foi que você bebeu? Aquele desgraçado do Kaleb te drogou? — Hilary perguntou, colocando a mão no rosto de Agatha, preocupada.

— Claro que não, mas que bom que tocou no assunto do Kaleb, porque eu tenho mais uma coisa para te dizer. O Kaleb é o Kol — Agatha revelou, com um sorriso nervoso.

— O QUÊ? COMO ASSIM? VOCÊ ESTÁ LOUCA? — Hilary gritou, incapaz de conter sua surpresa.

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Hilary estava andando de um lado para o outro, ainda processando a revelação.

— Agatha, tem certeza disso? — ela perguntou, claramente perturbada.

— Hilary, pela milésima vez, sim — Agatha respondeu, soltando um suspiro frustrado.

— Agatha, a gente tem que contar para eles que o irmão deles está vivo — Hilary insistiu, preocupada com as implicações.

— Não. O Kol mesmo vai contar — Agatha disse, colocando uma mão reconfortante no ombro de Hilary.

— Tá bom, tá bom — Hilary disse, se jogando na cama com um suspiro resignado.

— Mudando de assunto, como está a minha afilhada ? — Agatha perguntou, colocando a mão na barriga de Hilary.

— Ela está ótima. Sabe, ela está chutando mais vezes agora — Hilary respondeu, acariciando a própria barriga com um sorriso.

— Claro, você já está no quinto mês. Faltam só quatro meses para a princesinha nascer — Agatha disse com um sorriso. — E o nome dela? Já sabe?

— Não, ainda não. Estava pensando em Elizabeth. Esse seria meu nome — Hilary disse, olhando para a barriga. — Mas ainda não tenho certeza.

— Eu gostei, mas ainda tem tempo para pensar — Agatha comentou, sonhadora.

— É — Hilary concordou, olhando para a barriga.

— Vou ensinar tanta coisa a ela — Agatha disse, imaginando o futuro com entusiasmo.

— Nem pense em ensinar baixarias para minha filha — Hilary brincou, com um sorriso divertido.

— Eu? Claro que não! Só digo uma coisa, Klaus vai ficar de cabelos brancos — Agatha disse, rindo.

— É provável — Hilary respondeu, rindo também.

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Hilary estava na cozinha, procurando desesperadamente por sorvete.

— Sorvete, sorvete, aonde está o sorvete? Será que foi a Agatha que pegou meu sorvete? Tenho certeza que foi aquela piranha — ela murmurou, notando que o sorvete havia desaparecido.

— Falando sozinha, amor? — Klaus perguntou, encostado na parede e surpreendendo Hilary.

— Seu imbecil, me assustou — Hilary exclamou, batendo em seu braço com uma colher.

— Não foi a intenção — Klaus riu um pouco, se divertindo com a reação dela.

— Aham — Hilary revirou os olhos. — Klaus, me faz um favor? Cozinha alguma coisa para mim? Estou com fome, e não tem nada pronto. E eu sou um desastre na cozinha.

— Desculpe, amor, mas não. Não quero e nem sei cozinhar — Klaus respondeu, com um sorriso de lado.

— Por favor? — Hilary implorou, dando um abraço em Klaus. — Não sou só eu que estou com fome, nossa filha também está, e é seu dever como pai fazer alguma comida para agradar a mãe da sua filha.

— Não, isso está fora de cogitação — Klaus disse, negando com a cabeça.

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Mais tarde, Klaus havia preparado uma refeição deliciosa para Hilary, que estava maravilhada.

— Klaus, isso está incrível. Sério, eu poderia te dar um beijo agora — Hilary comentou, saboreando a comida.

— Amor, eu não negaria o beijo — Klaus disse, com um sorriso satisfeito.

— Claro que não. Quem em sã consciência negaria um beijo meu? — Hilary disse, divertida.

— É, amor, realmente ninguém — Klaus concordou, rindo um pouco. Hilary riu com ele, sentindo-se contente e grata.

𝐓𝐇𝐄 𝐐𝐔𝐄𝐄𝐍, reescritaOnde histórias criam vida. Descubra agora