Cap-44

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Eles tinham acabado de chegar ao local onde Hilary sentiu seus filhos e, ao entrarem, a visão os paralisou por um momento. Uma bruxa estava com uma faca na mão, apontada diretamente para um dos bebês.

— NÃO! — gritou Hilary, sua voz cheia de pânico e desespero.

Elijah, rápido como um raio, pegou um vaso e o arremessou, acertando a bruxa e fazendo a faca cair de sua mão. Hilary, sem perder tempo, deu um soco em outra bruxa e correu em direção aos seus filhos. Mas Genevieve começou a fazer um feitiço, e a dor se alastrou pela cabeça de Hilary, que gritou em agonia.

O caos tomou conta do lugar. Klaus, movido por uma fúria primal, jogou uma estaca em outra bruxa, que caiu morta no chão. Os outros lutavam ferozmente contra as restantes.

Uma das bruxas pegou uma faca novamente e avançou em direção aos bebês. Klaus estava prestes a intervir, mas a bruxa criou um círculo de magia ao redor.

— NÃO, NÃO! — gritou Hilary outra vez, o desespero em sua voz evidente.

De repente, a bruxa foi morta por Marcel, que apareceu em velocidade de vampiro. Todos olharam surpresos enquanto Marcel pegava os bebês e saía rapidamente, com Klaus logo atrás.

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— Você salvou meus filhos — disse Klaus, olhando para Marcel, que estava segurando os bebês nos braços.

— Parece que sim. Não ia deixar que se machucassem. São apenas bebês — respondeu Marcel, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.

— Eu realmente agradeço por isso — disse Klaus, aproximando-se de Marcel e olhando seus filhos com um brilho de admiração nos olhos. — Eu... posso? — perguntou, querendo segurá-los.

Marcel entregou os bebês, e Klaus os olhou com um imenso brilho nos olhos. Os pequenos sorriam inocentemente.

— Oi, filhos — disse Klaus com um sorriso que transbordava amor e alívio.

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Elijah havia prendido Genevieve em correntes, garantindo que ela não pudesse escapar.

— Por quê? — perguntou Hilary, a voz carregada de dor e raiva, olhando diretamente para a bruxa à sua frente.

— As ancestrais não me deram escolha — respondeu Genevieve, mantendo um olhar desafiador.

— O que você tem na cabeça? Estava disposta a sacrificar dois bebês por mais poder? — exclamou Hilary, a raiva crescendo.

— Não era apenas por poder, era um decreto. Um decreto dela — disse Genevieve, simplificando a explicação.

— Um decreto de quem? — perguntou Elijah, a tensão evidente em sua voz.

— Me surpreende que você não saiba, Elijah. Você deveria saber muito bem de quem se trata — respondeu Genevieve, com um sorriso cínico.

Todos começaram a entender.

— Esther — afirmou Elijah, com um tom de reconhecimento.

— Claro que tinha que ser ela. Bela sogra eu fui arrumar — disse Hilary, revirando os olhos em frustração.

— Enquanto seus filhos estiverem vivos, as bruxas de Nova Orleans nunca vão parar de tentar matá-los — exclamou Genevieve, ainda encarando Hilary.

Genevieve estava prestes a falar mais, mas Hilary a interrompeu arrancando seu coração.

— Deveríamos deixar ela terminar de falar, Hilary — disse Rebekah, surpresa com a ação.

— Ah, mas ela só ia falar bobagem — respondeu Hilary, dando de ombros.

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Hilary POV —

— E agora, Klaus? Quais vão ser os nomes da nossa princesa e do nosso príncipe?— perguntei enquanto segurava um dos bebês no colo, e Klaus segurava o outro.

Já fazia algum tempo que tínhamos chegado, e assim que cheguei fui direto ver nossos filhos.

— Eu não faço a menor ideia. Não tem nenhum em mente? — perguntou Klaus, sem tirar os olhos de nossos filhos

— Talvez Zoe ou Katherine para a menina? — sugeri, ja que eu ja tinha pensado nessa parte, mas ele franziu a testa.

— Não, por favor não, de jeito nenhum — respondeu Klaus, me olhando com firmeza.

— Tudo bem — falei, rindo levemente.

Passamos um tempo em silêncio até que Klaus quebrou o silêncio.

— Sabe, quando estávamos indo atrás deles — disse, referindo-se aos nossos filhos — ainda pensávamos que você estava morta, e o Elijah acabou falando que tínhamos perdido nossa esperança que tudo iria dar certo.

Nesse momento, os nomes perfeitos surgiram na minha mente.

— Hope e Ethan — sugeri, sorrindo. — Hope por ser nossa esperança e Ethan, que significa força e perseverança. Sempre quis colocar esse nome em um filho.

— Hope e Ethan — repetiu Klaus, também sorrindo.

— Hope Andrea Mikaelson, em homenagem à minha irmã — afirmei, e ele continuou.

— Ethan  Mikaelson — disse ele, e eu sorri. Combinava perfeitamente.

— Eu adorei os nomes — disse Agatha, entrando no quarto com todos.

— São nomes encantadores — afirmou Elijah.

— Meus sobrinhos são tão lindos — disse Rebekah, com um sorriso animado.

— Nossos sobrinhos, Rebekah —Corrigiu Kol, rindo levemente.— Klaus e Hilary, vocês vão se casar, certo? — perguntou Kol, e afirmamos com a cabeça. — Eu poderia fazer a cerimônia? Sou ótimo nisso — disse, e todos nós rimos.

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Eu já tinha tomado uma pequena gota do sangue dos meus filhos. No começo, eu neguei, mas acabaram me convencendo.

— Klaus — chamei, ele estava perto da porta e eu estava deitada.

— Oi, amor — respondeu.

— Senta aqui — falei, dando uma batidinha na cama, e ele veio em seguida. Assim que ele se sentou, eu me levantei da cama e fiquei em sua frente.

— Ethan e Hope estão dormindo. E sabe, eu pensei em uma coisa muito divertida para fazermos. O que você acha? — perguntei, sussurrando em seu ouvido e vendo ele se arrepiar. Em seguida, dei leves beijos molhados em seu pescoço, e ele me puxou para sentar em seu colo.

— Eu acho a ideia ótima — respondeu com um sorriso malicioso, apertando minha cintura.

Em seguida, ele me beijou. Era um beijo quente, cheio de desejo. Nossas línguas exploravam cada parte de nossas bocas. Em meio ao beijo, eu me mexi em seu colo, e ele desceu os beijos até meu pescoço.

— Vamos logo para a ação, amor — falei, jogando-o na cama, mas ainda ficando em seu colo, enquanto ele mantinha um sorriso malicioso no rosto.

𝐓𝐇𝐄 𝐐𝐔𝐄𝐄𝐍, reescritaOnde histórias criam vida. Descubra agora