Cap-30

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Agatha e Kol estavam sentados em um banco de parque, o ambiente tranquilo e a luz do sol filtrando-se através das folhas das árvores. Após uma conversa tensa e reveladora, Kol tomou a iniciativa e beijou Agatha suavemente. O beijo foi intenso, carregado com a mistura de emoções que ambos sentiam.

Quando finalmente se afastaram, Kol olhou nos olhos de Agatha, buscando alguma resposta.

— Promete não contar para ninguém por enquanto, Agatha? — ele perguntou, seu tom cheio de expectativa.

Agatha, ainda aturdida pelo beijo, franziu a testa.

— Se você não quer que ninguém saiba por enquanto, por que me contou? — perguntou, confusa.

— Não queria esconder nada de você — Kol respondeu, com um sorriso sincero e um olhar que tentava transmitir a profundidade de seus sentimentos.

Agatha hesitou, mas logo respondeu:

— Entendi. Mas tudo bem, não vou contar para ninguém por enquanto, eu acho — disse, tentando parecer calma apesar da confusão interna.

— Acha? — Kol perguntou, levantando uma sobrancelha em um gesto que misturava dúvida e diversão.

— Sim. Sabe, eu não sou muito boa em guardar segredos. Na verdade, sou péssima — Agatha admitiu, rindo um pouco. Kol a acompanhou na risada, o clima entre eles um pouco mais leve.

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Agatha não conseguia parar de pensar em como seria difícil manter o segredo. Em sua mente, repetia incessantemente a frase:

— Eu não posso contar, eu não posso contar, eu não posso contar...

— Agatha? Está tudo bem? Você está aí parada na porta com os olhos fechados há um bom tempo — perguntou Hayley, com um tom preocupado.

Agatha, surpreendida pela interrupção, abriu os olhos e tentou sorrir de forma convincente.

— Aaaah, sim, eu tô bem — disse, forçando um sorriso sem graça.

— Você sabe... — Hayley começou, mas Agatha interrompeu.

— NÃO, aaaah, quer dizer, não, eu não sei de nada, de nenhum segredo, nada — Agatha respondeu rapidamente, antes de sair correndo para o quarto. — Eu sou péssima nisso!

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Hilary estava descendo as escadas com Klaus ao seu lado. Ela o olhou com um sorriso travesso.

— Klaus, da próxima vez, traz pelo menos um café na cama pra mim. Eu deixei você dormir no meu quarto — Hilary comentou, com um tom de brincadeira.

Klaus sorriu para ela, um brilho de desafio nos olhos.

— Então vai ter próxima vez? — ele perguntou, com um sorriso que fazia seu charme inconfundível.

— Depende. Vai me trazer o café na cama? — Hilary respondeu, piscando para ele, enquanto ele soltava uma risada.

Quando chegaram à cozinha, Hilary notou duas pessoas desconhecidas que estavam conversando com Rebekah. Ela se aproximou e cumprimentou-os.

— Bom dia a todos — Hilary disse.

— Hilary, já é boa tarde — Rebekah corrigiu, com um tom de diversão. — São 12:23.

— Para mim ainda é bom dia, acabei de acordar — Hilary respondeu, dando de ombros. Ela então se voltou para as duas pessoas desconhecidas. — E vocês? Quem são?

— Amor, esses aqui são Marcel e a bruxinha Davina — Klaus apresentou, com um tom casual.

Marcel, um homem charmoso com um sorriso de lado, olhou para Hilary e comentou:

— Então você é a nova protegida dos Mikaelson?

Hilary levantou uma sobrancelha e respondeu com um toque de humor:

— Bom, eu estou grávida de um Mikaelson, então...

— Péssimo gosto, hein? — a tal bruxinha, Davina, comentou com um olhar provocador.

— Bom, ele não é tão ruim assim. Só é um pouco louco e coloca os irmãos em caixões. Mas já estou acostumada com isso — Hilary respondeu, dando de ombros e sorrindo. Davina soltou uma risada.

— Nossa, amor, eu nem faço mais isso — Klaus disse, colocando a mão no peito e fingindo estar magoado. —

"Claro que ele não fez mais isso. Até agora, nenhum dos irmãos me irritou" pensou Hilary.

𝐓𝐇𝐄 𝐐𝐔𝐄𝐄𝐍, reescritaOnde histórias criam vida. Descubra agora