Cap-35

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— Você não acha que essas bruxas estão aprontando alguma coisa? Elas estão calmas demais. Ou melhor, está tudo calmo demais — perguntou Hilary para Agatha, que estava lendo um grimório.

— Sim, com certeza elas devem estar planejando algo — respondeu Agatha, ainda concentrada no grimório. — Cadê a Hayley?

— Está no pântano. Ela perguntou se eu queria ir com ela, mas estou muito cansada para isso — explicou Hilary.

— Entendi — disse Agatha, sem tirar os olhos do livro.

— Por que está tão quieta? — perguntou Hilary.

— Estou quase encontrando o contra-feitiço — respondeu Agatha, sem desviar o olhar.

— Agatha, tem certeza de que vai conseguir? — perguntou Hilary, preocupada.

— Sim, eu sou de duas linhagens de bruxas, então tenho uma boa chance. Mas preciso de um pouco mais de tempo — explicou Agatha, olhando para Hilary.

— Sei que é importante para vocês, e eu quero fazer isso — disse Agatha, com um sorriso de encorajamento. Hilary e Hayley sorriram de volta.

— Ah, e por falar nisso, como está a pesquisa sobre o ritual que você mencionou? — perguntou Hilary, tentando mudar de assunto.

— Estou quase lá. É um feitiço complicado, mas estou chegando perto de encontrar a fórmula certa — respondeu Agatha.

— Ótimo, porque qualquer avanço é bem-vindo — disse Hilary, aliviada.

— Sim, e quanto mais cedo conseguimos resolver isso, melhor para todos — confirmou Agatha.

— Certo, vou deixar você se concentrar então — disse Hilary, soltando uma risadinha.

— Gosto de silêncio, e você é um pouco tagarela — comentou Agatha com um sorriso, enquanto Hilary se dirigia para a porta.

— Nossa, já estou saindo — disse Hilary, com uma voz exageradamente magoada.

.×.×.×.×.×.

— Olá a todos, fui tecnicamente expulsa do meu próprio quarto pela Agatha — anunciou Hilary, descendo as escadas e vendo todos os Mikaelson na sala.

— Ela ainda está lendo os grimórios? — perguntou Rebekah.

— Está — respondeu Hilary, indo se sentar no sofá.

— Realmente, ela está empenhada nisso — observou Rebekah.

— Aonde está Hayley? — perguntou o terninho.

— No pântano — respondeu Hilary.

— Se o Klaus não perder a Hilary para algum lobo de lá, então quem vai é o Elijah perder a Hayley — provocou Kol.

— Kol, pare de ser inconveniente — repreendeu Elijah, olhando sério para o irmão.

— Ele já ultrapassou o limite da inconveniência — comentou Klaus.

— Reunião? — perguntou Hayley, aparecendo na porta e vendo todos juntos.

— Sim, sobre seu relacionamento com o terninho — disse Hilary com um sorriso de lado, provocando.

— Hilary— Exclamou Hayley.

— O que foi? Todos sabemos que vocês estão juntos — afirmou Hilary.

— Amor, você está os deixando envergonhados — comentou Klaus, dando uma risadinha.

— Eu sou ótima. Podem ir logo me agradecer — disse Agatha, descendo as escadas e fazendo Elijah e Hayley soltarem um suspiro de alívio.

— O que foi? — perguntou Rebekah.

— Eu encontrei uma maneira de quebrar a maldição dos crescentes — anunciou Agatha, e Hilary e Hayley a olharam surpresas.

— Como? — perguntaram as duas ao mesmo tempo.

— Tem um feitiço. Ele é um pouco forte, mas eu consigo fazer. Só que precisa ser feito em noite de lua cheia — explicou Agatha, e Hilary e Hayley correram para abraçá-la.

— Obrigada, Agatha, muito obrigada — disse Hilary.

— O que você está fazendo é muito importante para nós — disse Hayley.

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— Klaus, você não vai matar os pretendentes da nossa filha — disse Hilary, enquanto discutiam sobre a filha deles. Klaus havia mencionado que iria matar todos os pretendentes dela, e isso era um cúmulo.

— Amor, ela vai virar freira — disse Klaus, convicto.

— Meu Deus, Klaus — riu Hilary.

— Não ria, estou falando sério — disse ele, olhando-a.

— Aham — respondeu Hilary, com um sorriso.— Uou — disse Hilary, quando sentiu a filha dar um chute.

— O que foi? — perguntou Klaus, curioso.

— Ela deu um chute — disse Hilary, com um sorriso. — Quer tocar? — perguntou, observando-o.

— Eu posso machucá-la? — perguntou Klaus, relutante.

— Claro que não — disse Hilary, pegando a mão dele e colocando-a em sua barriga. Assim que a mão dele estava lá, a filha deu leves chutes, fazendo-os sorrir como dois bobos. — Ela conhece o pai — disse Hilary, e Klaus sorriu ainda mais.

— Ela ainda vai ser freira — disse Klaus, mantendo a mão em sua barriga.

— Klaus, você é um ciumento — afirmou Hilary.

— Como se você não fosse — disse Klaus, olhando-a.

— Eu não sou — respondeu Hilary.

— Aham, claro que não é — falou Klaus, com um tom irônico.— Está bastante feliz, não é? Sobre a Agatha ter conseguido — perguntou Klaus.

— Claro. Semana que vem, já não vai ter mais maldição, e isso é ótimo — respondeu Hilary, com um sorriso.

Tudo estava correndo bem, pelo menos por enquanto.

𝐓𝐇𝐄 𝐐𝐔𝐄𝐄𝐍, reescritaOnde histórias criam vida. Descubra agora